Flutriafol 500 SC Proventis CI

Geral
Nome Técnico:
Flutriafol
Registro MAPA:
12623
Empresa Registrante:
Proventis
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Flutriafol 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Colletotrichum sp (Antracnose) veja aqui veja aqui
Rabanete Dosagem Calda Terrestre
Alternaria spp (Pinta preta) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico metalizado
Capacidade: 5; 6; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 180; 200; 220; 250 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico metalizado
Capacidade: 20; 40; 50; 100; 180; 200; 220; 250; 500; 550; 600; 650; 700; 750; 800; 900; 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico metalizado
Capacidade: 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,35; 0,4; 0,45; 0,5; 0,55; 0,6; 0,65; 0,7; 0,75; 0,8; 0,85; 0,9; 0,95; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 6,0 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico metalizado
Capacidade: 20; 40; 50; 30; 35; 45; 100; 180; 200; 220; 250; 500; 550; 600; 650; 700; 750; 800; 900; 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

IMPORTANTE

As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana.
O produto é um fungicida sistêmico, do grupo químico triazol, recomendado para as seguintes culturas e modalidades de uso:
1) Pulverização foliar visando o controle de doenças da parte aérea nas culturas de abacate, abacaxi, abóbora, abobrinha, algodão, alho, anonáceas (graviola, pinha, cherimóia, atemóia, araticum e fruta-do-conde), banana, batata, batata-doce, batata-yacon, berinjela, beterraba, cacau, café, canola, cará, cebola, chalota, chuchu, cupuaçu, ervilha, feijão, feijão-caupi, gengibre, gergelim, girassol, grão-de-bico, guaraná, inhame, jiló, kiwi, lentilha, linhaça, maçã, mamão, mandioca, mandioquinha-salsa, manga, maracujá, maxixe, melão, nabo, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, rabanete, romã, soja e tomate.
2) Aplicação no solo para o controle da ferrugem em café e sarna na maçã.
3) Aplicação localizada na axila da folha visando o controle da sigatoka-negra na cultura da banana.
4) Tratamento de sementes nas culturas de algodão, aveia, cevada, feijão, soja e trigo.

USO VIA APLICAÇÃO FOLIAR

Modo de aplicação

Aplicação terrestre

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas nas instruções de uso, conforme as orientações a seguir:
Abacate, anonáceas (graviola, pinha, cherimóia, atemóia, araticum e fruta-do-conde), cacau, café, cupuaçu, kiwi, manga, maracujá e romã

Aplicação foliar

Aplicar o produto visando boa cobertura da planta evitando-se o escorrimento. Utilizar atomizador motorizado costal ou tratorizado adequado para aplicação em plantas perenes e árvores frutíferas.

Abacaxi, abóbora, abobrinha, alho, batata, batata-doce, batata-yacon, beterraba, berinjela, cará, cebola, chalota, chuchu, gengibre, inhame, mandioca, mandioquinha-salsa, nabo, maxixe, jiló, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, rabanete e tomate

Utilizar pulverizador com barra tratorizado, motorizado estacionário com mangueira, costal manual ou costal tratorizado, equipados com pontas (bicos) de jato cônico vazio. Utilizar equipamento de aplicação adequados, de modo a se obter excelente cobertura de toda a parte aérea das plantas, mas evitando-se o escorrimento. Normalmente a pressão de trabalho deve estar entre 40 e 60 libras/pol² (psi), proporcionando uma densidade de 50 a 70 gotas/cm².

Algodão

Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm2, e uma pressão de 40 a 60 libras/pol².
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 10km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

Banana

Na aplicação com atomizador motorizado costal ou tratorizado, utilizar como adjuvante óleo mineral emulsionável, visando as folhas mais novas, principalmente as de número 0, 1 e 2, evitando que o produto atinja o cacho, pois o óleo mineral é fitotóxico.

Feijão, ervilha, feijão-caupi, girassol, grão-de-bico, gergelim, lentilha e linhaça

Utilizar pulverizador com barra tratorizado ou costal manual, equipados com pontas (bicos) de jato cônico vazio, de modo a se obter excelente cobertura de toda a parte aérea das plantas, mas evitando-se o escorrimento. Normalmente a pressão de serviço deve estar entre 40 e 60 libras/pol² (psi), proporcionando uma densidade de 50 a 70 gotas/cm². Seguir as recomendações dos fabricantes dos bicos e equipamentos utilizados.

Mamão e guaraná

Utilizar pulverizadores costais, estacionários, montados ou tracionados por trator, turbinados. Usar bicos de jato cônico ou em leque com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm², com diâmetro entre 100 a 200 micras, proporcionando distribuição uniforme da calda.

Melão

As aplicações devem ser terrestres, podendo-se utilizar equipamento costal ou equipamento acoplado a tratores; barra ou lança munidos de bicos cônicos. Em ambos os equipamentos devem ser utilizadas as doses recomendadas, diluídas em água e aplicadas em alta vazão (1000 litros de calda/ha), visando a completa cobertura das folhas.

Soja

Utilizar pulverizador tratorizado, com barra de bicos de jato cônico vazio ou leque. Os bicos devem ser distanciados de 50cm e a barra deve ser mantida em altura que permita cobertura total da parte aérea das plantas. Recomenda-se que sejam seguidas as recomendações dos fabricantes dos bicos e equipamentos utilizados.

Modo de aplicação

Aplicação aérea para algodão, banana, feijão e soja

- A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micras e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50L/ha.
- A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
- A altura do voo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos deverá ser entre 3 e 10Km/hora.
- Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.

Condições Climáticas

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:

Temperatura ambiente até 32ºC;
- Umidade relativa do ar mínima de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10Km/hora.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

PREPARAÇÃO DA CALDA PARA APLICAÇÃO

Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

Banana e soja

Aplicação terrestre

Procedimentos para adição de adjuvantes no preparo da calda: O óleo mineral emulsionável deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.

USO VIA APLICAÇÃO LOCALIZADA (NA PLANTA) OU NO SOLO

Modo de aplicação

Banana

Aplicação localizada

O produto deverá ser depositado na axila da folha número 2 (a segunda folha totalmente aberta, contando-se de cima para baixo). O equipamento de aplicação deve ser uma pistola dosadora com haste longa para atingir a inserção das folhas.

Café

Aplicação via solo (“drench”)

Pulverizar o produto no solo com jato ou bico, dirigindo a aplicação sob a projeção da copa, utilizando-se pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, calibrado e adaptado corretamente para aplicação em solo limpo. O produto deve ser diluído em água na dose recomendada por hectare. Deve ser considerado um volume de calda de 50mL/planta. No momento da aplicação, percorrendo-se a entrelinha, o volume de calda por planta deve ser dividido de forma a distribuir 25mL de calda em lados opostos da planta.
Devido à possibilidade de variação no número de plantas por hectare, em função da adoção de diferentes espaçamentos de plantio, o volume total de calda por hectare é variável.

Maçã

Diluir a dose por planta em 50mL de água e aplicar a calda no solo próximo a base da planta (tronco).

PREPARAÇÃO DA CALDA PARA APLICAÇÃO

Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto. Manter o agitador ligado, quando for o caso, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

USO VIA TRATAMENTO DE SEMENTES

IMPORTANTE

Sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para consumo humano e animal ou para extração de óleo.

Número, época, intervalo de aplicação e modo de aplicação

É recomendado em única aplicação para o tratamento de sementes antes da semeadura. Recomenda-se que as sementes sejam tratadas no mesmo dia da semeadura. Deve ser aplicado com máquinas específicas para tratamento de sementes e/ou tambores rotativos, proporcionando distribuição homogênea do produto sobre as sementes, sem que haja danos que possam provocar a redução na germinação das mesmas, interferindo negativamente na densidade final de plantas na cultura. Para melhor cobertura das sementes de algodão, soja e feijão, recomenda-se diluir a dose indicada em volume que não exceda 500 mL de calda por 100 Kg de sementes.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO PARA TODAS AS FORMAS DE APLICAÇÃO
Após a aplicação proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo que por algumas horas, pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a sua limpeza completa. Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Remover fisicamente os eventuais depósitos visíveis de produto;
3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 5 minutos e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.

Tratamento de sementes

- Não é recomendado o uso em tratamentos de sementes com o uso de ferramentas manuais, ou com o uso de lonas plásticas.
- As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas devem ser consideradas flexíveis e contaminadas, devendo seguir as orientações para Destinação de Embalagens Vazias Flexíveis.

Fitotoxicidade

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade nas culturas para as quais o produto é recomendado.

Saúde:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

Meio ambiente:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Flutriafol, que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas).

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Flutriafol, que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas).

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