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Oídio

Cinza (Erysiphe graminis) Culturas Afetadas:

Sinônimo: Blumeria graminis

O oídio ou cinza ocorre principalmente na Região Sul do país. Nas demais zonas é importante nos cultivos sob irrigação. Plantas infectadas mostram menor vigor, crescimento retardado, redução do número de espigas e peso de grãos. Perdas de até 40% no rendimento de grãos têm sido registradas.

Danos: Esta doença é reconhecida pela presença dos sinais (estruturas vegetativas e reprodutivas do patógeno) sobre todos os tecidos verdes do hospedeiro. Quando as plantas são agitadas, liberam um pó branco, constituído de conídios que são produzidos abundantemente. Tecidos infectados mostram amarelecimento com o avanço da colonização. Pode-se observar com freqüência, nos tecidos amarelos, o aparecimento de manchas clorofiladas chamadas “ilhas verdes”. Em ataques intensos, as estruturas do patógeno podem cobrir toda a planta, desde sua base até as espigas.

Embora trate-se de um parasita que só ataca a epiderme do órgão colonizado, sua ação é irreversível. O tecido lesionado morre. A presença de cleistotécios entre o micélio branco pulverulento não é muito freqüente, porém, em algumas situações, podem ser encontrados, principalmente nas bainhas das folhas inferiores. Estes são observados como pontos pretos na massa miceliana.

Controle: A medida preferencial para o controle do oídio é o uso de cultivares resistentes. No entanto, a resistência tem sido “quebrada” por novas raças, produzidas numa frequência muito alta. A doença pode também ser controlada pelo tratamento de sementes com fungicida sistêmico. O produto mais usado é o triadimenol, que confere proteção durante 45-60 dias. Outra opção de controle é a pulverização dos órgãos aéreos com fungicidas sistêmicos.

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