Mancha-de-alternaria
(Alternaria sesami) Culturas Afetadas: Gergelim
Sinônimo: Macrosporium sesami
Alternaria sesami é restrita ao gergelim. Este fungo sobrevive em sementes, podendo colonizá-las internamente, sendo encontrado também em cápsulas infectadas. Chuvas excessivas favorecem o desenvolvimento da doença. Ocorre nas regiões tropicais e subtropicais, sendo a severidade da doença dependente do estádio de crescimento da planta e das condições ambientais.
Sintomas: Os sintomas tornam-se aparentes três dias após a germinação das sementes e a máxima severidade ocorre em torno de trinta e cinco dias após a semeadura. Ocasionalmente, plântulas e plantas jovens podem morrer exibindo “damping-off” de pré- e pós-emergência. As plântulas podem apresentar estrias longitudinais, de cor castanho-claro, podendo murchar e secar.
As manchas surgem como pequenos pontos marrons e irregulares na lâmina foliar, medindo entre 2 e 20 mm de diâmetro. Na parte superior da folha, as manchas ficam progressivamente maiores, mais escuras, elípticas e com zonas concêntricas. As manchas são marrom-claras na parte inferior das folhas. Tais manchas são superficiais, podendo coalescer e formar grandes áreas necróticas, que secam. Lesões aquosas, marrom-escuras e dispersas podem ser observadas no caule, ou podem ainda surgir manchas alargadas e estriadas.
Em ataques severos, as plantas podem morrer dentro de um curto período de tempo, a partir do aparecimento dos sintomas. Ataques pouco severos podem ocasionar a desfolha. As cápsulas afetadas mostram-se de coloração castanho-palha, secando prematuramente. Folhas, flores e frutos são afetados, conseqüentemente reduzindo a produção de sementes.
Controle: Uso de variedades resistentes. Pulverizações com calda bordalesa e zineb são efetivas no controle da doença. Deve-se observar o tratamento das sementes, visto que este pode ser um meio de disseminação do patógeno.
Recomenda-se o uso de produtos defensivos registrados para a cultura.