Meltan
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Flutriafol
Registro MAPA:
19124
Empresa Registrante:
Ascenza |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Flutriafol | 500 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Abacaxi | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Chalara paradoxa (Podridão-negra) | veja aqui | veja aqui | |
Fusarium subglutinans (Fusariose) | veja aqui | veja aqui |
Abobrinha | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides f. sp. cucurbitae (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gossypii (Tombamento) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Batata yacon | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria alternata (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora melongenae (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum spp (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia spp. (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Cacau | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Moniliophthora roreri (Monilíase) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Canola | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Leptosphaeria maculans (Canela-preta) | veja aqui | veja aqui |
Cará | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Curvularia eragrostidis (Queima-das-folhas) | veja aqui | veja aqui |
Cupuaçu | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Crinipellis perniciosa (Vassoura de bruxa) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Ascochyta pisi (Mancha de ascochyta) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe polygoni (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium erysiphoides (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Gengibre | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phyllosticta zingiberi (Mancha-de-phyllosticta) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Ascochyta rabiei (Queima-de-ascochyta) | veja aqui | veja aqui |
Guaraná | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum guaranicola (Antracnose-do-guaraná) | veja aqui | veja aqui |
Inhame | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Curvularia eragrostidis (Queima-das-folhas) | veja aqui | veja aqui |
Jiló | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Ascochyta lentis (Mancha-de-ascochyta) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum truncatum (Podridão dos grãos e das sementes) | veja aqui | veja aqui |
Linhaça | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum lini (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Melampsora lini (Ferrugem-do-linho) | veja aqui | veja aqui |
Mandioquinha-salsa | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria spp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum spp (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Leveillula taurica (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria sp. (Mandioquinha-salsa) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Glomerella cingulata (Podridão amarga da macieira) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium mangiferae (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Maxixe | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Myrothecium roridum (Mancha-de-mirotécio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Nabo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria spp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui |
Pimenta | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum sp (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum sp (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Quiabo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora hibiscina (Cercosporiose-do-quiabeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Rabanete | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria spp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Conteúdo: 1 L.
INSTRUÇÃO DE USO:
MELTAN é um fungicida de sistêmico do grupo dos Triazois, indicado para o controle de doenças nas culturas indicadas na bula.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
O produto pode ser aplicado com pulverizadores costais, tratorizados e com pistola para aplicação via axila na banana.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura da parte aérea da cultura e do solo, quando for o caso.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Aplicação aérea:
Na cultura da banana, utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem tamanho de gotas com DMV entre 200 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínimas de 30 a 40 gotas/cm2 .
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 02 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 03 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
PREPARO DE CALDA
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
Preencher o tanque do pulverizador com água até 3/4 de sua capacidade, em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do MELTAN em um recipiente de plástico ou fibra de vidro, adicionando a dose recomendada de MELTAN para cada cultivo em 5 a 10 litros de água, agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação. Após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
Temperatura e Umidade:
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Banana (foliar) 03 dias
Abacate, abacaxi, abóbora, abobrinha, anonáceas, berinjela, cacau, chuchu, cupuaçu, guaraná, jiló, mamão, manga, maracujá, maxixe, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, romã e tomate 07 dias
Kiwi e melão 10 dias
Alho, aveia, batata, batata-doce, batata-yacon, beterraba, canola, cará, cebola, chalota, ervilha, feijões, gengibre, gergelim, girassol, grão-de-bico, inhame, lentilha, linhaça, mandioca, mandioquinha-salsa, nabo e rabanete 14 dias
Trigo 20 dias
Algodão 21 dias
Soja 28 dias
Café (foliar) 30 dias
Banana (localizada) 60 dias
Café (solo) 120 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entrar nas áreas tratadas por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo 1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida MELTAN é a base de Flutriafol, que apresenta mecanismo de ação das C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).