Lost CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazole
Registro MAPA:
40217
Empresa Registrante:
Prentiss
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Crisântemo Dosagem Calda Terrestre
Puccinia horiana (Ferrugem branca) veja aqui veja aqui
Goiaba Dosagem Calda Terrestre
Puccinia psidii (Ferrugem) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona.
Material: Plástico/Polietileno/Plástico COEX, PEAD, PET.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 150; 200 L.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15; 20 L.

Tipo: Frasco.
Material: Polietileno.
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15; 20 L.

Tipo: Frasco.
Material: Alumínio.
Capacidade: 1 L.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico COEX, PEAD, PET.
Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 15; 20 L.

Tipo: Garrafa.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 L.

Tipo: Mini bulk.
Material: Plástico/Polietileno/Plástico COEX, PEAD, PET/Aço.
Capacidade: 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

LOST é um fungicida sistêmico do grupo químico triazol, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado IBE (inibidor da biossíntese do ergosterol). Trata-se de um concentrado emulsionável, que contém 200 g/L do ingrediente ativo tebuconazol. Possui ação preventiva e curativa, sendo recomendado para o controle de doenças em culturas agrícolas, conforme especificado abaixo.

CULTURAS/DOENÇAS/DOSES

LOST é indicado para o controle de doenças, através de pulverização da parte aérea nas culturas de abacaxi, álamo, alho, amendoim, arroz, aveia, banana, batata, beterraba, cacau, café, cebola, cenoura, cevada, crisântemo, feijão, figo, gladíolo, goiaba, manga, maracujá, melancia, melão, milho, morango, rosa, soja, sorgo, tomate, trigo e uva.

NÚMERO, ÉPOCAS OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES

ABACAXI: Iniciar as aplicações 40 dias após a indução floral e repetir a cada 15 dias até o fechamento total das flores. Realizar no máximo 4 aplicações.

ÁLAMO: Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da ferrugem. A aplicação deve ser repetida 21 dias após a primeira aplicação, ou, em fases de menor pressão da doença, quando houver re-infestação.

ALHO, CEBOLA, CENOURA, FIGO E ROSA: Iniciar as aplicações com o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a cada 15 dias. Efetuar no máximo 4 aplicações.

AMENDOIM, BETERRABA, CRISÂNTEMO E GLADÍOLO: Iniciar as aplicações com o aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a cada 7 dias. Efetuar no máximo 4 aplicações.

ARROZ: Efetuar até 2 aplicações no máximo, em intervalos de 14 dias, a partir do aparecimento dos sintomas nas folhas.

AVEIA E CEVADA: Realizar a primeira aplicação quando forem encontradas no máximo 5% de área foliar atingida pelas doenças. Se o nível crítico for atingido novamente, uma segunda aplicação será necessária. Efetuar no máximo 2 aplicações.

BANANA: As aplicações devem ser iniciadas em novembro, devendo ser repetidas a cada 30 a 40 dias, até o fim do período crítico. Efetuar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.

BATATA: O controle deve ser iniciado no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Efetuar no máximo 4 aplicações com intervalos de 7 dias.

CACAU: O controle deve ser feito a partir de abril/maio, época que coincide com o início das chuvas. Realizar no máximo 5 aplicações com intervalos de 30 dias.

CAFÉ: Ferrugem: Iniciar o controle quando o nível de infecção atingir 5%, repetindo-se se o mesmo for novamente atingido. Efetuar no máximo 2 aplicações.
Cercosporiose: Realizar aplicações preventivas, a partir de dezembro/janeiro até março (período crítico da doença). Realizar no máximo 2 aplicações.
Mancha de Ascophyta: Realizar a aplicação do produto no início do aparecimento dos primeiros sintomas, podendo repetir após 60 dias. Máximo de 2 aplicações.
Seca dos ponteiros: Realizar aplicações preventivas logo após a florada (flor murcha). Realizar no máximo 3 aplicações, com intervalos de 30 dias, quando as condições favoráveis à doença persistirem. Caso seja constatada a presença da doença atacando os ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), realizar uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias.

FEIJÃO: As aplicações devem ser iniciadas a partir do começo do florescimento, no início da infecção. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultura, com intervalo de 15 a 20 dias.

GOIABA: O controle deve ser feito após o aparecimento dos primeiros sintomas, podendo fazer reaplicações, caso necessário. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 15 dias.

MANGA: O controle deve ser feito após o aparecimento dos primeiros sintomas, podendo fazer reaplicações, caso necessário. Realizar no máximo 3 aplicações com intervalos de 15 dias.

MARACUJÁ, MILHO E UVA: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, Realizar no máximo 3 aplicações, com intervalos de 15 dias.

MELANCIA: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, no início do florescimento. Realizar no máximo 4 aplicações, com intervalos de 15 dias.

MELÃO E MORANGO: As aplicações devem ser iniciadas após o aparecimento dos primeiros sintomas. Realizar no máximo 3 aplicações, com intervalos de 7 dias.

SOJA: Doenças de final de ciclo (mancha-parda e crestamento-foliar): Realizar a primeira aplicação quando a cultura iniciar a fase de granação (estádio 5.2 a 5.4). A segunda aplicação deve ser feita no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádio 6 a 7.1).
Oídio: Iniciar as pulverizações quando 50% da área apresentar sintomas, repetindo quando este índice ocorrer novamente.

SORGO: Realizar uma única aplicação na florada.

TOMATE: Realizar o controle no início do florescimento, quando aparecerem os primeiros sintomas. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura, em intervalos de 14 dias.

TRIGO: Oídio: Iniciar o controle quando a incidência nas folhas situar-se entre 10 a 15%, durante o estádio de afilhamento.
Ferrugens e manchas foliares: O controle deve ser iniciado a partir do estádio de alongamento, quando as doenças atingirem o valor de 5% ou a incidência chegar a 80%.
Pulverizações preventivas contra giberela devem ser realizadas quando for observado o maior número de flores abertas. Contra a brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias.
Para todas as situações realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

LOST deve ser misturado em água limpa e aplicado através de pulverização com equipamentos terrestres ou aeronaves.

Aplicação terrestre: utilizar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de 200 a 300 L de calda/ha.
Nas culturas de abacaxi, crisântemo, figo, gladíolo, goiaba, maracujá, morango, rosa e uva, usar pulverizadores de pistola com consumo de 800 a 1000 L de calda/ha. Para a cultura de manga, utilizar pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 2000 L de calda/ha.
Nas culturas de alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, melancia, melão e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha.
Para citros utilizar 2000 L/ha.
Na cultura de café utilizam-se atomizadores, sendo que o volume de calda deve variar de 250 a 500 L/ha.
Na cultura da banana aplica-se a dose do produto diluído em 15 L de óleo mineral.
Nas culturas de alho, cebola, citros, recomenda-se adicionar espalhante adesivo na calda.
Para as culturas de álamo a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre: pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com pontas que promovam uma perfeita cobertura da área tratada da planta. O volume de calda para a cultura do álamo é de 2600 L/ha, ou maior para as plantas mais desenvolvidas.

Aplicação aérea:
Nas culturas de aveia, banana, cevada e trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição: 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm².
Para a cultura do álamo, em áreas onde a cultura esteja muito desenvolvida, recomenda-se aplicação aérea. Nesses casos, recomenda-se usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo que permita distribuição uniforme, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha no uso de barra, largura da faixa de distribuição de 15 a 18 m, com densidade de gotas igual ou superior a 80 gotas/cm².
Condições climáticas:
Aplicação terrestre: temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa acima de 60% e velocidade do vento até 15 km/hora.
Aplicação aérea: temperatura inferior a 25ºC, umidade relativa superior a 50% e velocidade do vento entre 3 e 5 km/hora.

Preparo da calda: Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar o produto, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento. Completar o volume do tanque com água. Manter a calda sob agitação contínua durante seu preparo e durante a sua aplicação.

Limpeza do equipamento de pulverização: Utilizar apenas equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar a lavagem completa do equipamento.

INTERVALOS DE SEGURANÇA

Abacaxi, alho, cacau, cebola, cenoura, feijão, figo, melancia, melão e uva: 14 dias
Amendoim, batata, café e soja: 30 dias
Arroz, aveia, cevada e trigo: 35 dias
Banana e morango: 5 dias
Beterraba, maracujá e tomate: 7 dias
Citros, goiaba e manga: 20 dias
Álamo, crisântemo, rosa e gladíolo: UNA
Milho e sorgo: 15 dias
UNA – Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Utilizar apenas as doses recomendadas.
- Desde que sejam mantidas as recomendações de uso não ocorre fitotoxicidade nas culturas para as quais o produto é recomendado.
- Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminados antes de outro uso.
- Não aplicar o produto nas culturas de feijão e tomate antes da floração.
- Não aplicar o produto na cultura da batata antes da fase final de desenvolvimento. foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.
- Não aplicar o produto na cultura do melão durante o florescimento.
- Na ocorrência de chuvas após a aplicação, e dependendo da sua intensidade, pode ocorrer diminuição da ação do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.