Mancha amarela
Mancha bronzeada (Drechslera tritici-repentis) Culturas Afetadas: Aveia, Centeio, Cevada, Milheto, Sorgo, Trigo, Triticale
Sinônimos: Helminthosporium tritici-repentis, Helminthosporium tritici-vulgaris e Drechslera tritici-vulgaris
Teleomorfo: Pyrenophora tritici-repentis
A mancha amarela da folha do trigo é a mancha foliar mais importante desta cultura. Há aumento de intensidade da doença no sistema plantio direto com monocultura.
Danos: Os sintomas surgem logo após a emergência do trigo, quando da expansão da plúmula, em lavouras de plantio direto e monocultura. Surgem, inicialmente, pequenas manchas cloróticas nas folhas que, com o passar do tempo, expandem-se e apresentam a região central necrosada, de cor parda. Estas lesões são elípticas, podendo atingir 12 mm de comprimento e são circundadas por um halo amarelo. Conidióforos e conídios longos são formados no centro das manchas.
Controle: Recomendam-se:
a) Tratamento de sementes com fungicidas protetores;
b) Rotação da cultura com ervilhaca, chicharo, nabo forrageiro, colza, linho, serradela e trevos;
c) Eliminação de plantas voluntárias;
d) Pulverização com triazóis sistêmicos, aplicados quando, a partir da elongação, a incidência nas folhas atingir o valor entre 70-80%.
No Brasil, ainda não se dispõe de cultivares com resistência à mancha amarela da folha do trigo.