Ferrugem polisora
Ferrugem (Puccinia polysora) Culturas Afetadas: Milho
A ferrugem polisora é a mais agressiva e destrutiva das doenças do milho na região central do Brasil. Danos econômicos da ordem de até 65% já foram constatados. Na Região Sul, especialmente no Paraná, a doença é observada somente nos plantios realizados após dezembro, não causando danos tão severos como na região central do Brasil.
Danos: As pústulas da ferrugem polisora são pequenas, circulares a elípticas. Os uredósporos e as pústulas têm coloração variável de amarelo a dourado, em fases mais avançadas surgem pústulas marrom-escuras, devido à formação dos teliósporos. Quando a cultura está fortemente afetada, é comum os uredósporos ficarem aderidos ao corpo e à roupa das pessoas que caminham pela lavoura, conferindo cor dourada a estas partes. As pústulas podem ocorrer na face superior do limbo e da bainha foliar, nas brácteas das espigas e, em condições de alta severidade, no pendão. Em cultivares suscetíveis, é comum a ocorrência de morte prematura em virtude da destruição foliar.
Controle: O controle da doença pode ser feito com o uso de cultivares resistentes, escolha correta de época e local de plantio e com aplicação de fungicidas. O método de controle mais eficiente e menos oneroso para o produtor é o uso de híbridos ou variedades com níveis satisfatórios de resistência ao patógeno. Evitar plantios nos meses de dezembro e janeiro, nas regiões propícias para a ocorrência da doença, é prática recomendada para amenizar os danos causados pelo fungo. A severidade da doença é maior em regiões com altitude inferior a 650 metros e, nessas condições, cultivares suscetíveis não devem ser plantados, principalmente na região central do Brasil.
O controle químico é eficiente para controlar a doença. Usar produtos registrados para a cultura.