Agrotop/Pilardifen/Ditor 250 TM CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
28220
Empresa Registrante:
Pilarquim
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Abobrinha Calda Terrestre Dosagem
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) veja aqui veja aqui
Algodão Dosagem Calda Terrestre
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui
Ervilha Dosagem Calda Terrestre
Erysiphe polygoni (Oídio) veja aqui veja aqui
Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Cercospora capsici (Cercospora) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico, atuando como inibidor da biossíntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana celular dos fungos, bloqueando o funcionamento da enzima dimetilase a nível de carbono C14 interrompendo totalmente a síntese de ergosterol. Esse efeito se traduz em uma rápida eficácia e apresentando forte efeito curativo e erradicativo. Apresenta rápida absorção pelas folhas sendo somente transportado sistemicamente da base para o ápice.


MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

A dose recomendada para cada cultura deverá ser diluída em água e aplicada com volume adequado de calda de acordo com a cultura e o tamanho das plantas conforme o seu desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento.

Aplicação terrestre:

O equipamento de pulverização por via terrestre deverá ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido:

Equipamento: Costal manual | Bico recomentado: Jato Cônico Vazio ou Leque | Pressão: 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi (4 Bar)
Equipamento: Costal Motorizado | Bico recomentado: Disco de Restrição | Pressão: Gravidade ou Sucção
Equipamento: Turbo Atomizador tipo canhão | Bico recomendado: Jato Cônico Vazio | Pressão: 45 psi (3 Bar) a 75 psi (5 Bar)
Equipamento: Estacionário/Pistola |Bico recomendado: Jato Cônico Vazio | Pressão: 60 psi (4 Bar) a 100 psi (7 Bar)
Equipamento: Tratorizado com Barra | Bico recomendado: Jato Leque ou Cônico Vazio | Pressão: 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6 Bar)

Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando
entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.


Aplicação aérea:

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm(micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
Parâmetros para Aplicação Aérea:
As pulverizações aéreas de AGROTOP nas culturas de arroz, amendoim, girassol, milho, soja e trigo devem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.

Volume de aplicação:
- Amendoim, arroz, girassol, milho e soja: 20 a 50 L/ha;
- Trigo: 20 a 40 L/ha;

Observações:
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicoshidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas: Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50-60°C, NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO G1 FUNGICIDA

Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC – BR (Comitê de Ação a Resistência a Fungicida – Brasil). Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC – BR) recomenda as seguintes estratégias de Manejo de Resistência, visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula. Sempre consultar um profissional legalmente habilitado para orientação sobre as recomendações legais para o Manejo de Resistência.

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