Support
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tiofanato metílico
Registro MAPA:
238904
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiofanato-metílico | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elsinoë australis (Verrugose da laranja doce) | veja aqui | veja aqui | |
Phyllosticta citricarpa (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe polygoni (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum orbiculare (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diplocarpon earlianum (Mancha de diplocarpon) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Pinhão-manso | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oidium spp (Oidio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diplocarpon rosae (Mancha negra) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Fusarium graminearum (Fusariose) | veja aqui | veja aqui |
Frasco e bombonas de material polietileno coextrusado (COEX) ou polietileno de alta densidade (PEAD) ou polietileno teraftalato (PET), volume de:
1,0 L; 5L; 10L e 20L.
Frasco de polietileno de alta densidade (PAD), volume de:
1,5L.
INSTRUÇÕES DE USO:
SUPPORT® é um fungicida sistêmico, do grupo químico benzimidazol (precursor de) (Tiofanato-metílico) apresentado na formulação Suspensão Concentrada, empregado no controle de inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em várias culturas tais como Algodão, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Maçã, Manga, Melão, Milho, Morango, Pinhão Manso, Rosa, Soja, Tomate e Trigo.
MODO DE APLICAÇÃO:
PREPARO DA CALDA
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Em seguida, diluir o SUPPORT® diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea. Aplicar o produto imediatamente após o preparo da calda
Para aplicação da parte aérea (uso foliar):
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes, procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas.
Via Terrestre:
Banana: As aplicações devem ser feitas em ultrabaixo volume, por meio de atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre para que seja feita uma cobertura total das folhas, utilizando-se as seguintes opções:
1) Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante e mais 15 L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada de SUPPORT® ou;
2) Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante, mais 15 L de água e 5 L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada de SUPPORT®.
Algodão, Ervilha, Feijão, Melão, Milho, Morango, Rosa, Soja, Tomate e Trigo:
Usar pulverizadores tratorizados, dotados de bicos cônicos da série D ou similar que apresentem densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 com 250 micra e pressão de trabalho entre 80 e 120 lb pol2 observando o volume de calda indicado para cada cultura no quadro supracitado.
No caso da cultura de Citros, Maçã, Manga e Pinhão-manso, usar pulverizadores tratorizados equipados com bicos cônicos ou pistola apropriados para aplicação de fungicidas bem como equipamento turbo atomizador. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 km/hora, à uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol2 , com tamanho de gotas entre 200 a 400 mica e densidade em torno de 60 gotas/cm2 .
O volume de calda de estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo atingir toda a parte da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda.
Via aérea (Uso de barra e atomizador rotativo Micronair):
Algodão, Feijão, Melão, Milho, Soja e Trigo
Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou com disco (core) com ângulo a 45º. Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4. Para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
- Volume de aplicação: 30 – 40 L/ha de calda.
- Altura de voo com barra: 2 – 3 m
- Altura de voo com Micronair: 3 - 4 m.
- Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
- Tamanho/densidade da gota: 180 – 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm2 .
- No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco(core) inferior a 45o .
Banana:
Para aplicação aérea com utilização de barra e bicos:
Usar bicos de jato vazio, do tipo 05, com disco (core) nunca maior que 45º, espaçados a cada 20 cm.
- Volume de aplicação: 20 – 40 L/ha de calda.
- Pressão da barra: por volta de 30 libras.
- Altura do voo: 2 – 3 m sobre a cultura. Em locais onde essa altura não possível, fazer arremates com pulverizações transversais paralelas aos obstáculos.
- Ventos: de 15 Km/h, sem ventos de rajada.
Para aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000):
Usar 4 atomizadores. Angulo das de 25 a 35º, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
- Largura da faixa de pulverizações: deve ser estabelecida por teste.
- Altura de voo: 3 – 4 m sobre a cultura.
- Pressão: conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Condições Climáticas
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação. Em se tratando de aplicação aérea, obedecer a umidade relativa do ar não inferior a 70%.
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para tratamento de Sementes:
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se aconselha o tratamento de sementes diretamente na caixa semeadora e na lona. Para melhor homogeneização do SUPPORT® nas sementes, o aludido fungicida deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 Kg de sementes.
Para aplicação de SUPPORT® em tratamento de sementes adicionar corante.
OBS.: Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
INSTURUÇÕES DE USO PARA CONTROLE ESPECIFCAMENTE DE MOFO-BRANCO NA CULTURA DA SOJA:
Plantio de sementes sadias: O uso de sementes sadias e tratadas com fungicidas registrados representa a melhor forma de se evitar a introdução do patógeno na área, uma vez que esta representa uma das principais formas de disseminação. O fungo pode ser disseminado via semente na fase de micélio dormente. Desta forma, a análise sanitária da semente é de extrema importância para o agricultor. Sementes multiplicadas pelo próprio agricultor representam um risco ainda maior à sustentabilidade do negócio.
Limpeza de implementos agrícolas: Outra forma importante de disseminação do fungo é através de escleródios que podem ser levados por implementos agrícolas infestados. Para evitar o problema, o agricultor deverá realizar uma desinfestação dos implementos, para isso poderá utilizar apenas água sob pressão.
Rotação de culturas: A rotação de culturas representa a principal alternativa para o desenvolvimento da agricultura sustentável, melhorando as características químicas, físicas e biológicas do solo. A manutenção do sistema de plantio direto só é possível com a rotação de culturas. Entretanto, no caso específico do mofo-branco, a rotação de culturas deve ser essencialmente com gramíneas, as quais não são hospedeiras do fungo. O agricultor deve dar preferência para aquelas gramíneas que formam maior quantidade de palha. O cultivo consorciado de milho e Brachiaria spp tem se destacado em programas de rotação, uma vez que forma ampla palhada sobre o solo e ainda apresenta retorno econômico para o agricultor.
Integração lavoura-pecuária: A integração lavoura-pecuária é outra importante opção para áreas altamente infestadas, isso se deve principalmente pelo uso de gramíneas (planta não hospedeira) e pela erradicação de muitas plantas daninhas tidas como hospedeira. Entretanto, plantas infestantes comuns nas lavouras de soja como o leiteiro, o picão-preto e o joá-de-capote devem ser erradicadas, uma vez que estas também são hospedeiras do mofo-branco. O maior período sem plantas hospedeiras proporcionado pela integração lavoura-pecuária pode reduzir significativamente a fonte de inóculo.
Escolha de cultivares: Principalmente para as áreas infestadas, o agricultor ou técnico deve optar por cultivares de ciclo determinado, com período de floração concentrado e por cultivares que apresentam arquitetura de folhas eretas e porte baixo.
-Porte e arquitetura de folhas – plantas de porte baixo com folhas menores e eretas são menos favoráveis à ocorrência da doença, ou seja, não proporcionam um microclima favorável à infecção e ao desenvolvimento do patógeno.
- Período de floração concentrada – como os esporos do fungo Sclerotinia sclerotiorum, ao germinarem, encontram dificuldades em penetrar diretamente nos tecidos das hastes dos hospedeiros, o mesmo necessita da flor em senescência para melhor infectar as plantas. Assim sendo, quanto menor o período de floração, menor a probabilidade de infecção. Cultivares de ciclo indeterminado, as quais apresentam flores por maior período de tempo estão mais sujeitas à infecção.
Formação ampla de palha: A palha oriunda do plantio direto, diferentemente do que havia se pensando em um passado recente, tem contribuído sobremaneira no controle da doença. Além de aumentar a matéria orgânica do solo, permitindo a proliferação e manutenção de micro-organismos antagonistas, a palha funciona como uma barreira física impedindo a liberação dos ascósporos (esporos) pelos apotécios. Quanto mais densa e uniforme for a palha sobre o solo, maior o impedimento físico imposto à disseminação do patógeno e, consequentemente, melhor controle da doença.
Manejo do solo: Entende-se por manejo do solo, a conservação química, física e biológica do mesmo. No caso do mofo-branco, quanto maior a percentagem de matéria orgânica, maior será a quantidade e a diversidade de micro-organismos antagonistas, como o Trichoderma spp.
Em relação a qualidade química, podemos inferir que solos adubados, conforme necessidade da cultura, maior será a capacidade da planta resistir à infecção e/ou colonização pelo patógeno, ou seja, plantas bem nutridas são naturalmente mais resistentes. O potássio, por exemplo, está envolvido na maior lignificação do tecido vegetal e, consequentemente, menor possibilidade de acamamento. Plantas acamadas significam maior pressão de doença, principalmente pelo microclima formado. Em relação à física, recomenda-se não revolver o solo. Quando se revolve o solo pela primeira vez, os escleródios produzidos pelo fungo são enterrados na camada abaixo de 20 cm. Entretanto, quando essa prática é repetida, tais escleródios são novamente trazidos à superfície ficando o solo infestado nos perfis de 0-20 cm, formando um banco de escleródios.
Controle biológico: Para o controle biológico utiliza-se de um organismo vivo no controle de outro organismo vivo, que pode ocorrer a partir de diferentes processos (antibiose, competição, parasitismo, etc). No caso específico do mofo-branco, o controle biológico mais conhecido é através do uso de fungos do gênero Trichoderma. Trata-se de um micro-organismo vivo, é necessário que o mesmo se estabeleça e encontre condições para sobreviver e controlar o agente patogênico.
Controle químico com o fungicida SUPPORT®: Dose recomendada: 1000 mL/ha em um volume de calda de 200 L/ha quando utilizado equipamento tratorizado ou 40 L/ha em aplicações aéreas. Recomenda-se sempre utilizar a tecnologia mais adequada para o atingimento do alvo. Aplicar o SUPPORT® de forma preventiva no início da floração (R1). Se for necessário reaplicar o produto, a aplicação deverá ser com intervalos de 10 dias em relação à primeira, no estágio fenológico de floração plena (R2) e também deverá ser de caráter preventivo. É recomendado que o produto seja usado sempre em rotação com fungicidas de outros grupos químicos.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Banana, Citros, Ervilha, Feijão, Manga, Melão, Tomate e Trigo: 14 dias
Milho e Morango: 3 dias
Maçã: 7 dias
Soja: 21 dias
Pinhão Manso e Rosa: Uso não alimentar
Algodão e Soja (Tratamento de Sementes) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula. Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia.
Evitar aplicação sob prenuncio de chuva.
Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.
- Fitotoxicidade:
Não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas.
- Outras restrições a serem observadas: Não aplicar com produtos de reação fortemente alcalina, bem como com qualquer outro agrotóxico.
- Agitar bem a embalagem antes da preparação da calda e uso.
- O tratamento de Sementes com SUPPORT® deve ser feito antes da inoculação como micro-organismos fixadores de Nitrogênio.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não deve ocorrer reentrada nas culturas, antes de 24 horas após a aplicação. Se houver necessidade de reentrar, utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas e botas de borracha).
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se: O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças; O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes ou mudas de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros); e Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida SUPPORT® é composto por tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação Montagem de ß-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).