Provilar
Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus velezensis cepa RTI301; Bacillus subtilis cepa RTI477
Registro MAPA:
522
Empresa Registrante:
FMC |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus velezensis Cepa RTI301 | 90 g/L | |
Bacillus subtilis Cepa RTI477 | 30 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Fungicida microbiológico |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 50 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico ou Plástico
Capacidade: 10 - 200 L;
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 1 - 20 L;
Tipo: IBC
Material: Plástico
Capacidade: 100 - 1.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida microbiológico indicado para o controle de Colletotrichum gloeosporiodes, Colletotrichum lindemuthianum, Colletotrichum truncatum, Pyricularia oryzae, Xanthomonas citri fsp. Citri, Didymella bryoniae, Corynespora cassiicola, Xanthomonas vesicatoria, Cercospora arachidicola, Sclerotinia sclerotiorum, Septoria glycines, Ramulariopsis pseudoglycines (Sin. Ramularia areola), Mycosphaerella fijiensis, com eficiência agronômica comprovada nas culturas de algodão, amendoim, arroz, banana, citrus, feijão, manga, melão, soja e tomate. Podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência desses alvos biológicos.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O produto é um fungicida microbiológico, que atua por contato, com múltiplos mecanismos de ação oriundos da ação entre as bactérias Bacillus subtilis e Bacillus velezensis.
O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo. Intensifique a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Maior atenção deve ser dispensada em regiões com histórico de ocorrência da doença.
Para o controle de antracnose (Colletotrichum gloeosporiodes), cancro-cítrico (Xanthomonas citri fsp. Citri) e mancha bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) recomendam-se até seis aplicações preventivas com intervalos máximos de 7 dias e dentro de um programa de manejo. Para o controle de antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) recomendam-se até três aplicações preventivas com intervalos máximos de 14 dias e dentro de um programa de manejo. Para o controle de antracnose (Colletotrichum truncatum), brusone (Pyricularia oryzae), mancha alvo (Corynespora cassicola), mancha castanha (Cercospora arachidicola) e mancha parda (Septoria glycines), recomendam-se até três aplicações preventivas com intervalos máximos de 14 dias e dentro de um programa de manejo. Para o controle de crestamento-gomoso-do-caule (Didymella bryoniae), ramulária (Ramulariopsis pseudoglycines) e sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) recomendam-se até três aplicações preventivas com intervalos máximos de 7 dias e dentro de um programa de manejo. Para o controle de mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) recomendam-se até duas aplicações preventivas com intervalos máximos de 10 dias e dentro de um programa de manejo.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre
O biofungicida deve ser diluído em água e aplicado através de pulverização foliar por via terrestre (através de pulverizadores manuais e tratorizados), em volume adequado para a cultura, que garanta boa cobertura. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável.
Preparo da Calda
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização. Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. No tanque do pulverizador, adicione metade do volume de calda recomendado para a cultura e, em seguida, acrescente a dose recomendada do biofungicida. Mantenha o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento. Complete o tanque com água até atingir o volume de calda recomendado.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, a agitação da calda deve ser contínua durante o preparo e durante a aplicação.
Condições climáticas:
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
? Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
? Umidade relativa do ar acima de 50%.
? Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
? As aplicações pela manhã (até as 10 horas) e à tarde (após as 15-16 horas) são as mais recomendadas.
Aplicação terrestre:
Realize a aplicação através de pulverizador manual ou tratorizado, equipado com pontas que reduzam perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea da área do solo, conforme as recomendações do fabricante. É recomendada a aplicação de gotas finas para fungicidas.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre o engenheiro agrônomo responsável e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deve ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra devem ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o engenheiro agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: de acordo com as instruções para as espécies alvo.
Pressão: selecione a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, siga as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do engenheiro agrônomo responsável.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 4 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não se espera fitotoxicidade para as culturas tratadas.
- Utilizar somente as doses recomendadas.
- Recomendações de armazenamento e manuseio: Armazenar o produto em local fresco, seco e livre da incidência direta de raios solares.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).