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Geral
Nome Técnico:
Óleo de casca de laranja
Registro MAPA:
38419
Empresa Registrante:
Oro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Óleo de casca de laranja 61,14 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico/Polinylon (Polietileno Poliamida)
Capacidade: 5 a 20 L

Tipo: Bulk
Material: Plástico/Polietileno de alta densidade (PEAD)
Capacidade: 200 a 1.000 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Politereftalato de etileno (PET)
Capacidade: 250 g; 1 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico/Polinylon (Polietileno poliamida)
Capacidade: 250 g e 1 L

Tipo: Garrafa
Material: Plástico/Polinylon (Polietileno poliamida)
Capacidade: 250 g e 1 L

Tipo: Tambor
Material: Plástico/Polietileno de alta densidade (PEAD)
Capacidade: 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida e inseticida de origem natural, que contém 61,14 g/L de óleo de casca de laranja, na formulação (Concentrado Solúvel - SL). Danifica a camada protetora, que repele a água, nos insetos de corpo mole, resultando na perda de fluídos corporais e morte. Os insetos voadores perdem a camada protetora e a tensão de suas asas, impossibilitando-os de voar. Outro efeito do produto é a penetração desse fluido de ultrabaixa tensão superficial no sistema respiratório, causando sufocação e morte. Como fungicida, quando em contato com os micélios e esporos de fungos superficiais, o produto causa um dano na camada protetora dos organismos, e ao penetrar nos tecidos vivos abaixo da camada protetora causa desidratação, perda de fluidos corporais e consequente morte.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Aceria guerreronis (Ácaro-da-necrose-do-coqueiro)

Açaí, Castanha-do-Pará, *Coco, Dendê, Macadâmia, Pinhão e Pupunha

Aplicar imediatamente após o surgimento da praga e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.
*Efetuar pulverização dirigida aos frutos.

Alternária brassicae (Mancha-de-alternária)

Brócolis, Couve chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho

Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante no campo. Reaplicar o produto a cada 7 dias. Utilizar a maior dose em condições favoráveis para o desenvolvimento da doença. Não há número limite de aplicações.

Alternaria porri (Mancha-de-alternária)

Alho, Cebola e Chalota

Iniciar as aplicações imediatamente após o surgimento dos primeiros sintomas de ocorrência da doença e reaplicar o produto a cada 7 dias. Utilizar a maior dose em condições favoráveis para o desenvolvimento da doença. Não há número limite de aplicações.

Bemisia tabaci biótipo B (Mosca-branca)

Abóbora, Abobrinha, Berinjela, Chuchu, Ervilha, Feijão, Pimenta, Soja e Tomate

Iniciar as aplicações no início da infestação. Reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Blumeria graminis f.sp.tritici (Oídio)

Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale

Aplicar imediatamente após o surgimento dos primeiros sinais de ocorrência da doença e reaplicar a cada 7 dias. Utilizar a maior dose sob condições favoráveis para o desenvolvimento da doença. Não há número limite de aplicações.

Botrytis cinerea (Mofo-cinzento)

Ameixa, Caqui, Figo, Framboesa, Goiaba, Mirtilo, Morango, Nectarina, Nêspera, Pêra, Pêssego e Uva

Aplicar preventivamente no florescimento e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Brevicoryne brassicae (Pulgão-da-couve)

Alface, Brócolis, Chicória, Couve chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor, Espinafre, Repolho e Rúcula

Iniciar as aplicações no início da infestação. Reaplicar o produto sempre que necessário. Intervalo de aplicação 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Ceratitis capitata (Mosca-das-frutas)

Abacate, Anonáceas, Cacau, Citros, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá, Melancia e Romã

Aplicar imediatamente após a constatação dos primeiros indivíduos durante o monitoramento e reaplicar na reinfestação. Não há número limite de aplicações.

Diaphorina citri (Psilídeo)

Citros

Realizar o monitoramento e iniciar as aplicações logo após a constatação dos primeiros adultos ou ninfas ou em áreas com histórico de plantas ou pomares próximos contaminados por greening. Reaplicar o produto entre 7 dias a 15 dias. Não há número limite de aplicações.

Erysiphe diffusa (Oídio)

Soja

Aplicar preventivamente, iniciando na fase vegetativa e reaplicar o produto a cada 7 dias. Utilizar a maior dose sob condições favoráveis de desenvolvimento da doença. Não há número limite de aplicações.

Emposcas vitis (Cigarrinha-verde)

Uva

Realizar monitoramento e iniciar as aplicações logo após a constatação dos primeiros indivíduos e reaplicar a cada 3 dias. Não há número limite de aplicações.

Frankliniella schultzei (Tripes)

Soja

Aplicar imediatamente após o surgimento da praga e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Orthezia proelonga (Cochonilha)

Abacate, Abacaxi, Anonáceas, Cacau, Citros, Cupuaçu, Guaraná, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá e Romã

Aplicar imediatamente após a constatação dos primeiros indivíduos durante o monitoramento e reaplicar na reinfestação. Não há número limite de aplicações.

Panonychus ulmi (Ácaro-vermelho-europeu)

*Maçã, Pera, Pêssego e Uva

Iniciar as aplicações no início da infestação, com duas formas móveis por folha. Reaplicar o produto a cada 14 dias. Não há número limite de aplicações.
*Evitar a pulverização durante o início do florescimento até que os frutos alcancem 20 mm de diâmetro.

Peronospora parasitica (Míldio)

Brócolis, Couve chinesa, Couve-flor e Repolho

Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante no campo. Reaplicar o produto a cada 7 dias. Utilizar a maior dose sob condições favoráveis de desenvolvimento da doença. Não há número limite de aplicações.

Phyllocoptruta oleivora (Ácaro-da-falsa-ferrugem)

Abacate, Abacaxi, Anonáceas, Cacau, Citros, Cupuaçu, Guaraná, Kiwi, Mamão, Manga, Maracujá e Romã

Aplicar imediatamente após o surgimento da praga e reaplicar o produto na reinfestação. Não há número limite de aplicações.

Phyllosticta citricarpa (Pinta-preta)

Citros

Aplicar preventivamente, quando os frutos atingirem cerca de 50% do tamanho final, e reaplicar o produto a cada 14 dias. Não há número limite de aplicações.

Plasmopara viticola (Míldio)

Uva

Aplicar imediatamente após o surgimento dos primeiros sinais de ocorrência da doença e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Pseudoperonospora cubensis (Míldio)

Melancia e Melão

Aplicar preventivamente e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Sitobion avenae (Pulgão-da-espiga)

Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale

Iniciar as aplicações logo após o surgimento da praga. Reaplicar o produto a cada 7 dias até o total controle. Não há número limite de aplicações.

Tetranychus urticae (Ácaro-rajado)

Amendoim, Feijão e Soja

Aplicar imediatamente após o surgimento da praga e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Thrips tabaci (Tripes)

Alho, Batata e Cebola

Aplicar imediatamente após o surgimento da praga e reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.

Unaspis citri (Cochonilha-escama-farinha)

Citros

Aplicar imediatamente após a constatação dos primeiros indivíduos durante o monitoramento e reaplicar na reinfestação. Não há número limite de aplicações.

Venturia inaequalis (Sarna-da-macieira)

Marmelo, *Maçã e Pera

Aplicar preventivamente de acordo com as condições favoráveis para o desenvolvimento da doença. Reaplicar o produto a cada 7 dias. Não há número limite de aplicações.
*Evitar a pulverização durante o início do florescimento até que os frutos alcancem 20 mm de diâmetro.

Xanthomonas citri subsp. citri (Cancro-cítrico)

Citros

Aplicar preventivamente quando apresentar 2/3 de pétalas caídas. Reaplicar o produto a cada 15 dias. Não há número limite de aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser diluído em água limpa e aplicado na forma de pulverização sobre as plantas obedecendo sempre a época e as doses recomendadas.

Equipamentos de aplicação

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura e forma de cultivo, podendo ser tratorizado com barra ou autopropelido ou pulverizador costal manual. Seleção de pontas de pulverização: a seleção correta das pontas é primordial para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem boa cobertura dos alvos em questão, conforme norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Condições climáticas

Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 7 km/hora.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Vinte e quator (24) horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.”

LIMITAÇÕES DE USO

- O produto não é fitotóxico quando utilizado nas doses e condições de pulverização recomendadas para as culturas registradas.
- Executar a pulverização durante as horas mais frescas do dia, e EVITAR a execução da mesma em plantas presentes sob stress hídrico.
- Seguir sempre as recomendações de um Engenheiro Agronômico.

RESTRIÇÕES DE USO/RECOMENDAÇÕES/INCOMPATIBILIDADES

O produto diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia, a utilização da mesma calda preparada de um dia para o outro reduz a eficiência do produto. A água deve ser de boa qualidade, com pH entre 5.5 à 7.0. Incompatibilidades: não há casos identificados de incompatibilidades, desde que sejam seguidas as recomendações de uso.

Fitotoxicidade
Maçã
Evitar a pulverização no período que compreende o início do florescimento até a formação dos frutos (20 mm de diâmetro). Não aplicar junto com Captana e/ou óleo mineral ou óleo vegetal metilado.

Uva

Para ambos os alvos, preconizar volumes de calda menores para evitar o escorrimento e desperdício do produto. Não aplicar junto com enxofre. Testar a sensibilidade da cultivar previamente antes da aplicação.

Cucurbitáceas

Evitar a pulverização em plantas sob condições de stress hídrico e temperaturas excessivas, caso isso ocorra, a pulverização deve ser evitada. Não fazer misturas com produtos de formulação Concentrado Emulsionável (CE) ou óleo mineral ou óleo vegetal metilado.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Manejo integrado é a associação de medidas de controle que visa atender os aspectos econômicos, ecológicos e sociológicos. Dentre os princípios de manejo integrado, podemos destacar as seguintes práticas: utilizar sementes/material de propagação sadios, trabalhar com materiais resistentes/tolerantes sempre que possível, realizar adubação adequada, utilizar controle biológico, praticar sempre rotação de culturas e utilizar o tratamento fitossanitário, quando recomendado através de diagnose correta do problema.

O uso sucessivo de fungicidas/inseticidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento de populações resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas/inseticidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de manejo previstas no manejo integrado, tais como rotação de culturas, controle cultural, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, controle biológico e etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org) e pragas IRAC-BR (www.irac-br.org.br), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F7 FUNGICIDA
GRUPO DESC INSETICIDA

O produto fungicida/inseticida é composto por Óleo de casca de laranja presnado a frio (Hidrocarbonetos terpênicos), que apresenta mecanismo de ação da ruptura da membrana celular, pertencente ao Grupo F7, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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