Psilideo
(Diaphorina citri) Culturas Afetadas: Citros, Citros (Viveiro), Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico
Trata-se de um pequeno inseto que mede cerca de 2 mm de comprimento, de coloração marrom claro quando novo e manchado de escuro quando mais velho. Vivem principalmente nas brotações novas, folhas e ramos das plantas cítricas.
Os ovos da Diaphorina citri medem cerca de 0,3 mm de comprimento, são de cor amarela e assumem tonalidade alaranjada antes da eclosão das ninfas. As ninfas têm o corpo achatado e são amareladas, tornando-se marrom-esverdeadas no último ístar. Os adultos medem de 2 a 3 mm de comprimento, são marrons e têm o corpo coberto por uma substância pulverulenta de cor esbranquiçada. Suas asas são transparentes e, as anteriores, têm manchas escuras com formato irregular. Normalmente, permanecem na face abaxial das folhas novas com a cabeça quase tocando a superfície e formando um ângulo de 45º com o corpo.
Danos: São insetos sugadores de seiva e, por suas picadas sucessivas, causam elevado dano, enrolando as folhas, retorcendo ou engruvinhando os brotos, impedindo assim, o crescimento normal da planta. Se a infestação for intensa, provocam o secamento dos ramos e a redução da produção. Devido ao líquido açucarado que expelem, atraem as formigas e favorecem o desenvolvimento de fumagina. Através de suas picadas, inoculam substâncias tóxicas as plantas. A infestação em período de brotação é sempre mais intensa, promovendo a super brotação da planta. Além destes danos, esta praga é um dos vetores da bactéria Candidatus Liberibacter, agente do “greening”, que é uma doença de origem asiática e africana constatada nos pomares brasileiros.
Controle: O monitoramento populacional deste inseto pode ser realizado pela inspeção visual do psilídeo nas brotações ou utilizando armadilhas adesivas de cor amarela. Ainda não foi estabelecido um nível de controle para esta praga no Brasil. O controle biológico, apesar da conhecida ação de predadores, não tem se mostrado suficiente para manter baixa a infestação desta praga nos pomares. A utilização de inseticidas registrado para a cultura, através de pulverizações, de pincelamento do tronco das plantas ou aplicação no solo, são alternativas recomendadas para o controle químico deste inseto.