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Mosca do mediterrâneo

Mosca das frutas (Ceratitis capitata) Culturas Afetadas: Abacate, Acerola, Ameixa, Anonáceas, Cacau, Café, Caja, Carambola, Castanhola, Citros, Goiaba, Kiwi, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Nectarina, Nêspera, Pera, Pêssego, Pimenta, Romã, Seriguela, Uva

O ataque desta praga provoca sérios danos aos frutos de diversas culturas, como citros, abacate, acerola, ameixa, araçá, café, cajá, caqui, carambola, damasco, figo, goiaba, jambo, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, nectarina, nêspera, pêra, pêssego, pitanga e sapoti.

Danos: Os frutos atacados pelas moscas apresentam sintomas bem característicos: em volta do local onde foi feita a postura aparece um halo com aproximadamente 2 cm de diâmetro e coloração escura. Quando as larvas nascem, este halo vai ficando com cor acastanhada devido ao apodrecimento da casca. É exatamente aí, sobre esses tecidos destruídos, que se desenvolvem certos fungos. A praga ataca preferencialmente as frutas expostas ao sol. Por apresentar um ovipositor mais curto, a espécie ataca apenas os frutos que se encontram em estágio de maturação mais avançado (maduros). A praga é predominante em café, onde os ovos são depositados dentro do fruto maduro e onde a larva atinge sua maturação, causando perda da qualidade do café e grandes prejuízos na lavoura. Por ocasião de sua colheita, a mosca-do-mediterrâneo irá atacar variedades tardias de outras culturas.

Controle: Antes de controlar a infestação, é necessário fazer o monitoramento com o uso de armadilhas, para se obter dados sobre a presença e população das moscas.

Para o monitoramento utiliza-se armadilhas do tipo McPhail ou armadilhas confeccionadas de embalagens plásticas, contendo atrativos alimentares. Como atrativo alimentar pode ser utilizada proteína hidrolisada a 5%, melaço de cana a 10%, sucos de frutas, açúcar mascavo, vinagre de vinho e torula , sendo a proteína hidrolisada considerada mais eficiente. Pode-se, também, misturar a proteína com melaço, na proporção de 2,5 e 5% respectivamente, visando melhorar a eficiência atrativa. A avaliação e troca do atrativo devem ser realizadas a cada 10 ou 15 dias. Para se evitar a rápida decomposição pode-se estabilizar o atrativo com Bórax (pH entre 8,5 e 9,0). Este tipo de armadilha atrai espécies de mosca-das-frutas do gênero Anastrepha.

Para captura específica da mosca do mediterrâneo utiliza-se armadilha Jackson, com isca de feromônio sexual Trimedilure (ácido terc-butil-4 [ou 5]-cloro-2-metil-ciclohrxanocarboxílico). Em áreas uniformes a indicação é de que seja colocada uma armadilha a cada três hectares. Para áreas irregulares, o uso indicado é de uma armadilha para cada hectare. Na planta deve ser colocada a aproximadamente 1,60 - 1,70 m de altura e no centro da área a ser monitorada. A armadilha e o feromônio devem ser trocados a cada 6 semanas. 

O nível de controle desta espécie é de dois machos/armadilha/dia ou quatorze machos/armadilha/semana. O controle é realizado com a aplicação de iscas tóxicas, que consiste em uma mistura composta por substância atrativa, proteína hidrolisada ou melaço, na diluição de 5 e 10% respectivamente, e inseticida. 

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