Tripes
(Frankliniella schultzei) Culturas Afetadas: Alface, Algodão, Berinjela, Cacau, Jiló, Manga, Melancia, Pimenta, Quiabo, Seriguela, Soja, Tomate, Tomate envarado, Tomate industrial, Uva
Este tripes causa danos de importância econômica em várias culturas: abobrinha, algodão, amendoim, batata, berinjela, cebola, fumo, jiló, melancia, melão, pepino, pimenta, pimentão, soja, tomate e uva. É um inseto que pode provocar sérios problemas na cultura do tomate, pois transmite o vírus do "vira cabeça", que, dependendo da proporção de incidência, pode acabar com uma área de plantio.
Danos: Tanto a fase jovem quanto a fase adulta do tripes atacam as folhas, alimentando-se da seiva das plantas, provocando o dobramento dos bordos para cima e a descoloração esbranquiçada. Quando o ataque ocorre nas inflorescências, a descoloração é avermelhada e pode resultar em esterilidade das espiguetas. O desenvolvimento da população da praga evolui conforme o crescimento das plantas, atingindo seu pico no florescimento. Os maiores danos são provocados pela transmissão do vírus vira-cabeça, que os tripes liberam ao sugarem a seiva da planta. Os sintomas na planta doente são facilmente identificáveis: folhas bronzeadas, caule com faixas escuras, frutos com manchas amareladas e curvamento dos ponteiros das plantas, sendo que esse último é a razão do nome da doença.
Controle: Plantar na época de menor incidência da praga. Instalar o viveiro longe de áreas de culturas que possam ser atacadas pelo tripes. Manter o viveiro limpo, bem como a área de transplante. Arrancar e queimar as plantas com sintomas da doença. Realizar pulverizações com inseticidas específicos, registrados para as culturas. Tratar as sementes com inseticidas específicos e, após o transplantio, aplicar o mesmo inseticida em quantidades adequadas na cova.