Pilartime
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tiofanato-metílico
Registro MAPA:
10217
Empresa Registrante:
Pilarquim |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiofanato-metílico | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elsinoë australis (Verrugose da laranja doce) | veja aqui | veja aqui | |
Phyllosticta citricarpa (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe polygoni (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diplocarpon earlianum (Mancha de diplocarpon) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Pinhão-manso | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Diplocarpon rosae (Mancha negra) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Fusarium graminearum (Fusariose) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: PEAD (polietileno de alta densidade)
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 50 L;
Tipo: Frasco
Material: PEAD (polietileno de alta densidade)
Capacidade: 1 L;
Tipo: Tambor
Material: PEAD (polietileno de alta densidade)
Capacidade: 100; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto E é um fungicida sistêmico indicado para as culturas de algodão, banana, citros, ervilha, feijão, maçã, manga, melão, milho, morango, pinhão santo, rosa, soja, tomate e trigo.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO
Iniciar as aplicações preventivamente, antes do fechamento da cultura, repetindo-as com intervalo de 10 a 15 dias, com o número máximo de 4 aplicações. Utilizar a maior dose em condições altamente favoráveis para a doença (com chuvas intensas e com período prolongado de alta umidade relativa do ar).
Volume de calda indicado
De 200 L de calda/ha.
Tratamento de Sementes
O tratamento de sementes de algodão deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Realizar no máximo 1 aplicação.
Volume de calda indicado
De 600 mL/100 Kg de sementes.
BANANA
Realizar até 3 aplicações durante o período chuvoso, com intervalo de 30 a 45 dias entre as aplicações.
Volume de calda indicado
De 400 a 600 L de calda/ha.
CITROS
Verrugose
Efetuar 2 aplicações no estágio de florescimento, sendo a primeira aplicação no estágio “palito de fósforo” e a segunda aplicação quanto 2/3 das pétalas tiverem caído.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
Pinta-preta
Iniciar as aplicações a partir de frutos com 1,5 cm ou aos primeiros sinais de doença e repetir com intervalo de 40 dias, não ultrapassando o número máximo de 4 aplicações por ciclo.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
ERVILHA
Iniciar as pulverizações logo quando do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo em intervalos de 7 a 10 dias, não ultrapassando o número máximo de 3 aplicações por ciclo, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
FEIJÃO
Realizar até 3 aplicações, iniciando a primeira pulverização aos 20 dias após a emergência da planta, e as demais em pré e pós florada. Utilizar a maior dose em condições altamente favoráveis para a doença (no plantio “das águas”, sob temperaturas moderadas e alta umidade relativa do ar).
Volume de calda indicado
De 400 a 500 L de calda/ha.
MAÇÃ
Iniciar os tratamentos aos primeiros sinais da doença (lesões foliar avermelhadas sem margem definida, distribuídas ao acaso no limbo) ou assim que as condições climáticas estiverem favoráveis (com chuvas consecutivas seguidas de molhamento foliar superior a 10 horas), principalmente entre os meses de novembro a janeiro. Realizar até 3 aplicações com intervalo de 10 dias.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
MANGA
A primeira aplicação deverá ocorrer quando os frutos estiverem formados. Realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 10 dias, sempre rotacionando com fungicidas de diferentes modos de ação.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
MELÃO
Realizar as aplicações iniciando-se no início da frutificação e repetindo com intervalos de 7 a 10 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação. Realizar no máximo 3 aplicações.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
MILHO
Efetuar a primeiro pulverização no 4° par de folhas, e a segunda no início da florada. Realizar no máximo 2 aplicações. Utilizar a maior dose em condições altamente favoráveis para a doença (com alta precipitação, com alta umidade relativa do ar e com baixas temperaturas noturnas).
Volume de calda indicado
De 400 a 500 L de calda/ha.
MORANGO
Realizar uma pulverização a cada período de florescimento ou frutificação, totalizando 4 aplicações.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
PINHÃO SANTO
Iniciar aplicação ao detectar os primeiros sintomas, ou em condições favoráveis da doença. Realizar no máximo 4 aplicações em intervalos de 7 dias, sempre em rotação com fungicidas de diferentes modos de ação.
Volume de calda indicado
De 1.250 L de calda/ha.
ROSA
Realizar aplicações anuais (iniciando-se logo após a primeira poda) com intervalos de 7 a 10 dias, totalizando 5 aplicações. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
SOJA
Aplicação Foliar
Crestamento-foliar e Mancha-parda
Para o controle de doenças de final de ciclo, realizar até 2 aplicações, sendo a primeira no estágio fenológico R5.1 (início da formação dos grãos) e a segunda 10 dias após a primeira aplicação. Utilizar a maior dose em condições altamente favoráveis para a doença (chuvas freqüentes e temperaturas entre 22-30°C).
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
Septoriose
Fazer até 2 aplicações, sendo a primeira no início da floração (estágio fenológico R1) e a segunda na floração plena (estágio fenológico R2).
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
Tratamento de Sementes
O tratamento de sementes de soja deve ser realizado imediatamente antes da semeadura. Realizar no máximo 1 aplicação.
Volume de calda indicado
De 600 mL/100 kg de Sementes.
TOMATE
Iniciar as aplicações aos primeiros sinais dos sintomas da doença (observados nas folhas mais velhas, através de numerosas manchas circulares e elípticas, com as bordas escurecidas e o centro cor de palha com pontuações). Efetuar no máximo 2 aplicações, com intervalo de 10 dias.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
TRIGO
Efetuar a 1ª aplicação na fase de emborrachamento e a 2ª no início do florescimento. Efetuar no máximo 2 aplicações. Nos intervalos das aplicações rotacionar com fungicidas de diferentes modos de ação.
Volume de calda indicado
De 700 a 1.000 L de calda/ha.
MODO DE APLICAÇÃO
PREPARO DA CALDA
Primeiramente agitar vigorosamente o produto em sua embalagem original. Em seguida, diluir diretamente na quantidade de água previamente estabelecida, até obter uma calda homogênea. Aplicar o produto imediatamente após o preparo da calda.
Para aplicação da parte aérea (uso foliar)
As pulverizações aéreas ou terrestres deverão ser uniformes, procurando dar completa cobertura às partes foliares das plantas.
Via Terrestre
Banana
As aplicações devem ser feitas em ultrabaixo volume, por meio de atomizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre para que seja feita uma cobertura total das folhas, utilizando-se as seguintes opções:
1) Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante e mais 15L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada;
2) Adicionar um emulsionante na dose especificada pelo fabricante, mais 15L de água e 5L de óleo mineral por hectare junto à quantidade recomendada.
Algodão, Ervilha, Feijão, Melão, Milho, Morango, Rosa, Soja, Tomate e Trigo
Usar pulverizadores tratorizados, dotados de bicos cônicos da série D ou similar que apresentem densidade mínima de 50-70 gotas/cm² com 250 micra e pressão de trabalho entre 80 e 120 lb pol² observando o volume de calda indicado para cada cultura no quadro supracitado. No caso da cultura de Citros, Maçã, Manga e Pinhão-manso, usar pulverizadores tratorizados equipados com bicos cônicos ou pistola apropriados para aplicação de fungicidas bem como equipamento turbo atomizador. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 km/hora, à uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol², com tamanho de gotas entre 200 a 400 mica e densidade em torno de 60 gotas/cm². O volume de calda de estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento, de modo atingir toda a parte da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda.
Via aérea (Uso de barra e atomizador rotativo Micronair)
Algodão, Feijão, Melão, Milho, Soja e Trigo
Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou com disco (core) com ângulo a 45°. Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4. Para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
Volume de aplicação
De 30 a 40 L/ha de calda.
Altura de voo com barra
De 2 a 3 m.
Altura de voo com Micronair
De 3 a 4 m.
Largura da faixa de deposição efetiva
De 15 m.
Tamanho/densidade da gota
DE 180 a 220 micra, com mínimo de 60 gotas/cm².
No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45°.
Banana
Para aplicação aérea com utilização de barra e bicos
Usar bicos de jato vazio, do tipo 05, com disco (core) nunca maior que 45°, espaçados a cada 20 cm.
Volume de aplicação
De 20 a 40 L/ha de calda.
Pressão da barra
Por volta de 30 libras.
Altura do voo
De 2 a 3 m sobre a cultura.
Em locais onde essa altura não possível, fazer arremates com pulverizações transversais paralelas aos obstáculos.
Ventos: de 15 Km/h, sem ventos de rajada.
Para aplicação aérea com utilização de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000)
Usar 4 atomizadores. Angulo das de 25 a 35°, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação.
Largura da faixa de pulverizações
Deve ser estabelecida por teste.
Altura de voo
De 3 a 4 m sobre a cultura.
Pressão
Conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Condições Climáticas
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação. Em se tratando de aplicação aérea, obedecer a umidade relativa do ar não inferior a 70%. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação. Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
Para tratamento de Sementes
O tratamento pode ser feito em tratadores de sementes na unidade de beneficiamento (Máquinas de tratar sementes) ou utilizando um tambor giratório excêntrico. Não se aconselha o tratamento de sementes diretamente na caixa semeadora e na lona. Para melhor homogeneização nas sementes, o aludido fungicida deverá ser misturado com água perfazendo um total máximo de 600 mL de calda para tratar 100 Kg de sementes. Para aplicação em tratamento de sementes adicionar corante.
Observação
Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individuais (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Outras restrições a serem observadas
O produto não apresenta restrições ao uso se utilizado de acordo com as instruções.
Fitotoxicidade
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas na dose e condições recomendadas. Não aplicar com produtos altamente alcalinos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças, quando disponível e apropriado (tais como resistência genética, controle biológico, controle cultural, etc). O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, plantio em época adequada, adubação equilibrada, manejo da irrigação melhor mantém o equilíbrio do sistema.
Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC – BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas – Brasil). Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Fungicidas (FRAC – BR) recomenda as seguintes estratégias de Manejo de Resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar somente as doses recomendadas na bula.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados na bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o Manejo de Resistência.