Clorpirifos Sabero 480 EC
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Clorpirifós
Registro MAPA:
19208
Empresa Registrante:
Sabero |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorpirifós | 480 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Bonagota cranaodes (Lagarta enroladeira) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Epinotia aporema (Broca das axilas ) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui | |
Stenodiplosis sorghicolla (Mosca do sorgo) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Frascos de plástico (PEAD, PET, COEX) de 1 e 5 Litros.
Bombona plástico (PEAD), metálica e alumínio de 20 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
CLORPIRIFÓS SABERO 480 EC (CLORPIRIFÓS 480 g/L), deve ser recomendado para o controle de pragas nas culturas do algodão, batata, café, cevada, citros, feijão, maçã, milho, pastagens, soja, sorgo, tomate rasteiro e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
Equipamentos
CLORPIRIFÓS SABERO 480 EC deve ser aplicado através de equipamentos tratorizados com barra equipada com bicos JA2 ou similares (exceto para lagarta-do-cartucho em milho e sorgo onde se recomenda bico leque série 80.03 ou 80.04 sobre a linha da cultura) procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 100 a 400 micra e densidade mínima de 40 gotas/cm² .
Volume de aplicação: 100 a 300 L/ha com pressão de 150 a 300 lb/pol².
Velocidade de Aplicação: 4,5 km/h. Temperatura: < 30ºC.Umidade Relativa: > 50%
Outros equipamentos sugeridos para aplicação: aeronave agrícola equipada com barra ou “micronair” e através de equipamentos de irrigação tipo pivô central. Para aplicação aérea utilizar equipamento GPS, não utilizar balizamento com bandeirinhas. Procurar obter uma boa cobertura de pulverização das plantas.
OBS: A aplicação deve ser sempre conduzida de modo a se obter cobertura uniforme do alvo, nas horas em que a temperatura é mais amena (primeiras horas da manhã ou fim do dia).
Modo de preparo de calda:
Para se obter calda homogênea, devem-se observar os seguintes procedimentos:
- Agitar bem a embalagem do produto antes de vertê-lo no tanque
- Encher o reservatório do pulverizador com água limpa, até a metade
- Acrescentar o produto nos volumes indicados conforme o alvo
- Completar o volume do reservatório com água limpa
INTERVALO DE SEGURANÇA
Feijão: 25 dias;
Pastagens: 13 dias;
Cevada: 14 dias;
Maçã: 14 dias;
Algodão, Batata, Café, Citros, Milho, Soja, Sorgo, Tomate e Trigo: 21 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. CLORPIRIFÓS SABERO 480 EC, quando utilizado de acordo com as doses e recomendações de rótulo e bula não causará fitotoxicidade.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida Clorpirifós Sabero 480 EC pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Clorpirifós Sabero 480 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar o Clorpirifós Sabero 480 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Clorpirifós Sabero 480 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Clorpirifós Sabero 480 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico inibidores da acetilcolinesterase não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Clorpirifós Sabero 480 EC ou outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
Corrosivo ao latão.