Broca do algodoeiro
(Eutinobothrus brasiliensis) Culturas Afetadas: Algodão
Sinônimos: Gasterocercodes brasiliensis e Gasterocercodes gossyoii
O adulto é um besouro de 5 mm de comprimento, de coloração pardo escura, pouco brilhante. A fêmea faz a postura em orifícios, que ela faz com suas mandíbulas, na casca do algodoeiro.
Os maiores prejuízos ocorrem quando o algodoeiro está plantado em solos arenosos e de baixada. Quando o ataque é mais tardio, a planta pode resistir, havendo entretanto, diminuição do seu crescimento e alteração na qualidade da fibra do algodão.
Danos: A praga ao alojar-se na raiz, impede a circulação da seiva, devido ao seccionamento dos vasos, determinando a paralisação do crescimento da planta e nota-se a mudança de coloração das folhas que passa de verde escura para amarelo avermelhada. As folhas murcham e secam, advindo depois a morte da planta. Se arrancada a planta com esse sintoma, encontra-se na região do colo um engrossamento devido ao ataque da praga. Como os sintomas aparecem após o desbaste, os prejuízos são maiores porque muitas plantas atacadas podem permanecer com a eliminação das sadias, através dessa operação.
Controle: Durante o desbaste evitar a eliminação de plantas sadias, deixando as atacadas, visto que os sintomas só aparecem após essa operação. Realizar pulverizações com inseticidas específicos, registrados para a cultura.