Clorpirifós Nortox EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Clorpirifós
Registro MAPA:
12419
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorpirifós | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Empoasca kraemeri (Cigarrinha verde) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Empoasca kraemeri (Cigarrinha verde) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Empoasca kraemeri (Cigarrinha verde) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bonagota cranaodes (Lagarta enroladeira) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Epinotia aporema (Broca das axilas ) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui | |
Stenodiplosis sorghicolla (Mosca do sorgo) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 20 - 50 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5 - 50 L.
Tipo: Contentor intermediário(IBC).
Material: Plástico aluminizado.
Capacidade: 500 - 1.000 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,25 - 1,0 L.
Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 100 - 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um inseticida do grupo químico organofosforado que age por ação de contato e ingestão quando utilizado no tratamento foliar nas culturas de algodão, batata, café, cevada, citros, feijão, maçã, milho, pastagens, soja, sorgo, tomate e trigo apresentando controle para os alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção destas culturas.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS E MANUAIS
PREPARO DA CALDA
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. Para preparar a calda, coloque a dose indicada no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico. O volume de água utilizado por hectare é o que consta do item “VOLUME DE CALDA” para cada cultura recomendada.
INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE
Somente para a cultura do citros visando o controle do Psilídeo (Diaphorina citri). Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Mineral.
Função
Proporciona uma melhor e mais adequada distribuição das formulações sobre as superfícies foliares, aumenta a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumenta a penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas.
Concentração do adjuvante na calda: 0,25% v/v ou seja 0,25 L de adjuvante para cada 100 L de calda.
APLICAÇÃO TERRESTRE
- Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, lembrando que é proibida a aplicação de CLORPIRIFÓS NORTOX EC através de equipamentos costais e manuais. A pressão de trabalho adotada deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
- Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (pontas, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
- As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
- O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
- Para as culturas de Algodão, Batata, Cevada, Feijão, Milho, Pastagem, Soja, Sorgo e Trigo: recomenda-se o uso de pontas do tipo cone ou similares, procurando obter uma pulverização uniforme.
- Para controle de lagarta-do-cartucho em milho e sorgo, recomenda-se o uso de pontas do tipo leque com jato dirigido sobre a linha da cultura.
- Para as culturas de Café, Citros, Maçã e Tomate: recomenda-se aplicação através de equipamentos pulverizadores ou atomizadores tratorizados, adequados ao porte das culturas, visando obter uma boa cobertura de pulverização das plantas.
- O Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula.
APLICAÇÃO AÉREA
A recomendação de aplicação aérea é destinada para as culturas do algodão, batata, café, cevada, citros, feijão, maçã, milho, pastagens, soja, sorgo, tomate e trigo. Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. O volume de calda recomendado é 20 à 40 L/ha. O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
A APLICAÇÃO VIA IRRIGAÇÃO TIPO PIVOT CENTRAL É PERMITIDA
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Para obter uma melhor eficiência do produto, a aplicação deverá ocorrer dentro dos seguintes parâmetros:
- Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora);
- Umidade relativa do ar: superior a 50%;
- Temperatura: até 30ºC;
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE
- Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
- Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
- Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
- Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
- Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação. 1.5.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivamente agrícola.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 1B (inibidores da acetilcolinesterase - Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação distintos do Grupo 1B.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).