Cartap BR 500
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cloridrato de Cartape
Registro MAPA:
538696
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cloridrato de cartape | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó solúvel (SP)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Anthonomus grandis (Bicudo) | veja aqui | veja aqui | |
Eutinobothrus brasiliensis (Broca do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui |
Couve | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ascia monuste orseis (Lagarta da couve) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Maracujá | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dione juno juno (Lagarta do maracujazeiro) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui | |
Liriomyza sativae (Minador de folhas) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui | |
Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens (sacos plásticos de polietileno): 1 kg;
Sacos (plástico aluminizado): 1 e 5 kg;
Tambor (fibra, plástico e metal): 25, 50, 100, 110, 150, 200, 300, 500 e 1000 kg;
Contêiner: 100, 200, 500, 1000, 1100, 1200, 1300, 1500 e 20.000 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Os tratamentos devem ser iniciados aos primeiros indícios do aparecimento das pragas, pulverizando-se as plantas até o seu ponto de escorrimento, prosseguindo-se com intervalos de 7 em 7 dias, dependendo do grau de infestação e condições da planta. Repetir as aplicações conforme as necessidades. No caso do algodão, iniciar os tratamentos quando se atingir o nível de dano econômico e não ultrapassar de duas aplicações seguidas. No caso do café, na aplicação, usar espalhante-adesivo.
No controle da doença “ferrugem” do feijoeiro efetuar as aplicações com intervalos de 7 em 7 dias. Na cultura da batata, fazer o controle da “traça-da-batata” com intervalos de 10 em 10 dias.
Nota
Para as instruções acima, devem ser alternadas com outros inseticidas de grupos químicos diferentes (mecanismo de ação diferente) para a prevenção e gerenciamento da resistência e controle.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais (costais) e tratorizados de barra ou via aérea (aeronaves agrícolas).
Recomendamos manter equipamentos de aplicação, bicos, barra e medidores de pressão sempre calibrados, em perfeito estado, visando uma aplicação correta e segura, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta.
Batata
Utilizar pulverizador costal ou motor estacionário com volumes de calda variando de 400 a 600 L/ha.
Tomate
Utilizar pulverizador costal ou motor estacionário com bicos de jato cônico vazio e volume médio de calda de 400 - 600 L/ha.
Algodão
Pulverização terrestre
Utilizar pulverizador tratorizado com volumes de aplicação ao redor de 300 - 400 L/ha.
Pulverização aérea
Observar as recomendações quanto à “Aplicação com Aeronaves Agrícolas".
Couve
Utilizar pulverizador costal ou motor estacionário com volumes de calda em torno de 1.000 L/ha.
Maracujá
Utilizar pulverizador costal ou motor estacionário com volumes de calda em torno de 1.000 L/ha.
Café
Pulverização terrestre
Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volumes de aplicação ao redor de 200 - 400 L/ha.
Feijão
Pulverização terrestre
Utilizar pulverizador tratorizado com volumes de aplicação ao redor de 300 a 500 L/ha. Pulverização aérea: observar as recomendações quanto à “Aplicação com Aeronaves Agrícolas".
Melancia
Utilizar pulverizador costal, motor estacionário ou tratorizado com volumes de calda em torno de 400 a 800 L/ha.
Melão
Utilizar pulverizador costal, motor estacionário ou tratorizado com volumes de calda em torno de 500 a 1.000 L/ha.
Pepino
Utilizar pulverizador costal ou motor estacionário com volumes de calda em torno de 600 a 1.000 L/ha de acordo com a praga a ser controlada.
Equipamentos terrestres: (pulverizador manual (costal) e de barra, atomizadores) - tratorizados.
Bicos
Bicos de jato cônico vazio.
Todos os bicos de uma barra deverão se manter à mesma altura em relação ao topo da planta.
Pressão
De 60 a 70 psi (costais) e 80-100 psi (equipamentos tratorizados).
Quando se empregar pulverizadores de barra, recomenda-se utilizar bicos cônicos D2 ou D3; pressão de 80 a 100 Ib/pol² e 200 a 400 L de calda por hectare.
Diâmetro e densidade de gotas
De 100 a 200 µ de diâmetro e densidade de 20 a 30 gotas/cm².
Faixa de deposição
Utilizar distância entre bicos na barra de aplicação de forma que permita maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso.
Condições climáticas para aplicações terrestres
Temperatura ambiente: máximo de 28°C.
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%.
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).
Aplicação com aeronaves agrícolas
Bicos
Bicos de jato cônico vazio ou bicos rotativos tipo MICRONAIR, que permitam a geração e deposição de um mínimo de 40 gotas/cm² com um DMV de 110 a 150 µ sobre o alvo desejado.
Número de bicos na barra
Aviões IPANEMA (qualquer modelo): utilizar de 40 a 42 bicos, fechando de 4-5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximo à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga) e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Outros modelos de aeronaves
Utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas.
Altura de voo
De 3 a 5 metros em relação ao topo das plantas.
Volume de aplicação
De 10 a 20 L/ha.
Vazões acima deste limite, utilizar somente bicos hidráulicos em substituição aos bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Faixa de deposição: aviões IPANEMA ou similares: utilizar a faixa máxima de 20 m.
Aviões grandes: faixa de deposição não deverá exceder a 25 metros.
Condições climáticas para aplicação aérea
Temperatura ambiente: máximo de 28°C.
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%.
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
Para a cultura do algodão, não efetuar mais que duas aplicações seguidas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis e apropriados.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode se tornar um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao Grupo 14 (bloqueadores de canais dos receptores nicotínicos da acetilcolina - Análogos de Nereistoxina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 14. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do Grupo 14 não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 14 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).