Lagarta da couve
Curuquerê da couve (Ascia monuste orseis) Culturas Afetadas: Alface, Alfafa, Algodão, Amendoim, Arroz, Batata, Brócolis, Cana-de-açúcar, Canola, Chicória, Coco, Couve, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor, Fumo, Mandioca, Maracujá, Milho, Mostarda, Nabo, Pastagens, Rabanete, Repolho, Rúcula, Seringueira (Floresta implantada), Soja, Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico, Trigo
O adulto é uma borboleta cujas asas apresentam coloração que varia do branco amarelado ao branco esverdeado, com bordas escuras e corpo escuro, medindo cerca de 50 mm. A fêmea põe, geralmente, os ovos na face inferior das folhas, em grupos não muito juntos.
Danos: O curuquerê-da-couve ocorre em folhas de diversas brassicáceas, tais como o agrião (Lepidium ruderale), brócolis (Brassica oleracea var. italica), mostarda (Sinapis arvensis) e nabiça (Raphanus raphanistrum), sendo que esta última é uma planta invasora anual infestante de diversas culturas agrícolas, frequente em culturas de inverno. É uma praga grandemente prejudicial as brassicáceas pois as larvas, logo após a eclosão dos ovos, iniciam o ataque as folhas, devorando durante seu período larval, destruindo as plantações.
Controle: Em pequenas plantações pode-se controlar a praga pelo esmagamento dos curuquerês ou dos ovos localizados nas folhas. Estes últimos são facilmente reconhecidos pela sua coloração amarelada. O controle químico é usualmente realizado através de pulverizações com produtos de baixo poder residual, como o Bacillus thuringiensis ou piretróides.