Lagarta do maracujazeiro
Lagarta das folhas (Dione juno juno) Culturas Afetadas: Alfafa, Algodão, Amendoim, Arroz, Batata, Brócolis, Cana-de-açúcar, Coco, Couve, Couve-flor, Fumo, Mandioca, Maracujá, Milho, Pastagens, Repolho, Seringueira (Floresta implantada), Soja, Trigo
Diversas espécies de Lepidopteros se alimentam de folhas de maracujazeiros, sendo as mais frequentes as espécies
Dione juno juno apresenta hábito gregário, formando densas colônias nas folhas. É uma borboleta alaranjada de 60 mm de envergadura, tendo as margens externas das asas de cor preta.
Danos: O prejuízo maior provocado pelas lagartas é no viveiro de mudas e em mudas recém-plantadas no campo. A largata alimenta-se de folhas e ramos, chegando a danificar os ramos ponteiros e consequentemente atrasando seu desenvolvimento vegetativo, ficando com menor vigor em relação as plantas não-par. Em plantas adultas e vigorosas a importância da lagarta vai depender do grau de infestação. Em ataques intensos, as lagartas devoram as folhas, causando um desfolhamento completo da plata. A maior incidência destas pragas ocorre no período seco do ano, de abril a agosto.
Controle: Em culturas pequenas, recomenda-se a catação manual dos ovos ou lagartinhas, já que ficam agrupadas. Em culturas extensivas recomenda-se a aplicação de inseticidas fosforados registrados para a cultura, que sejam seletivos aos inimigos naturais e aos polinizadores. Estes produtos devem ter ação de contato e curto poder residual, em função do longo período de colheita da cultura do maracujá.
Como a cultura é altamente dependente do polinizador, representados principalmente pelas mamangavas (Xylocopa spp.), aconselha-se dfetuar as aplicações dos inseticidas antes da abertura das flores, que ocorre a partir do meio-dia.
A utilização do Bacillus thuringiensis e o Baculovirus (NPV) específico, quando bem aplicados, tem-se mostrado eficiência no controle da praga.