Boscalid Nortox 500 WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Boscalida
Registro MAPA:
35922
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Boscalida | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Acelga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Acerola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria spp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora spp (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Corynespora cassiicola (Mancha alvo) | veja aqui | veja aqui |
Alface | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Amora preta | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria spp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora spp (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ascochyta coffeae (Mancha das folhas) | veja aqui | veja aqui | |
Phoma costaricensis (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Espinafre | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora tetragoniae (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Framboesa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Jiló | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotium rolfsii (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Mostarda | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora brassicicola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Quiabo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora spp (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora abelmoschi (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Seringueira | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudocercospora mombin (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 kg;
Tipo: Big bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico/Plástico metalizado/Plástico aluminizado
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um fungicida sistêmico do grupo anilida, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado inibidores da respiração celular, atua sobre todos os estágios de desenvolvimento e reprodução do fungo, tais como como inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos, crescimento micelial e esporulação. É indicado para o controle de doenças nas culturas listadas abaixo.
MODO DE APLICAÇÃO DO PRODUTO
Pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas. O produto deve ser aplicado de forma preventiva, na ausência dos primeiros sintomas, ou no máximo nos sintomas iniciais.
PREPARO DA CALDA
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Fazer uma pré-mistura, adicionando a quantidade recomendada, em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto, e adicione ao tanque do pulverizador, após complete o volume restante do pulverizador com água mantendo o agitador ou retorno em funcionamento.
Aplicação Terrestre
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. Consulte um engenheiro Agrônomo.
Utilizar gotas de classe Média – M a Grossa – C
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Aplicação aérea
Indicada para as culturas: batata, café, feijão e tomate. Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
Deve-se utilizar gotas de classe Média – M e/ou Grossa – C.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com as classes de gotas recomendadas acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. A vazão deve de ser de 10 a 20 L/ha para Micronair e de 20 a 40 L/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18 m.
Observações
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
Condições climáticas
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%;
- Velocidade do vento: 2 km/hora a 10 km/hora;
- Temperatura: 20 a 30ºC.
Recomendações de boas práticas de aplicação
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados. Uso exclusivamente agrícola.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
- Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível.
O produto é um fungicida sistêmico composto por Boscalida, que apresenta como mecanismo de ação a inibição da respiração celular nas mitocôndrias (C2), mais especificamente age no sítio alvo inibindo o Complexo II, também conhecido como enzima succinato ubiquinona redutase, na cadeia de transporte de elétrons da mitocôndria, inibindo a formação de ARTP, essencial nos processos metabólicos dos fungos, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).