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Mancha de alternaria

Mancha foliar (Alternaria sonchi) Culturas Afetadas: Alface, Almeirão, Chicória

A mancha-de-Alternaria ou mancha-foliar é considerada uma doença de pouca importância devido a baixa incidência na cultura. Além de várias espécies de alface,

A. sonchi ataca outras asteráceas, como Cichorium endivia, C. intybus, Emilia sonchifolia, Sonchus arvensis, S. asper, S. oleracea, S. oleraceous e Zinnia elegans.

Danos: Caracteriza-se por apresentar  manchas foliares necróticas de formato circular, coloração escura, quase negra, e em cujo centro podem ser vistas zonas concêntricas. Os  sintomas têm início com pequenas manchas circulares que evoluem para manchas maiores, podendo atingir 1cm de diâmetro; as manchas maduras apresentam-se necróticas, com centro cinzento, que pode quebrar e cair, permanecendo uma perfuração no limbo foliar e as manchas mais podem podem coalescer e provocar áreas necróticas irregulares. Muitas vezes, é possível observar-se massa de esporos em cadeia, formando zonas concêntricas nas lesões. 

Controle: As formas de controle são:

a) Culturais: Usar sementes limpas, livres do patógeno e adequadamente tratadas. Deve-se retirar todos os restos de cultura do campo após a colheita, assim como eliminar as plantas de alface voluntárias ou qualquer outro tipo de planta daninha da família Asteraceae.

b) Variedades  resistentes: Não há referências disponíveis sobre a existência de variedades ou cultivares de alface com algum tipo de resistência ou tolerância à A. sonchi.

c) Químico: Tratar as sementes com fungicidas protetores ou sistêmicos. Pulverizações de fungicidas à base de mancozeb e oxicloreto de cobre ajudam no controle da doença no campo.

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