Saúva cabeça de vidro
Saúva de vidro (Atta laevigata) Culturas Afetadas: Geral, Abacate, Abacaxi, Abóbora, Abobrinha, Acelga, Aipo, Álamo, Alcachofra, Alface, Alfafa, Algodão, Alho, Alho-poró, Almeirão, Ameixa, Amendoim, Antúrio, Arroz, Aspargo, Aveia, Aveia preta, Azaléia, Banana, Batata, Begônia, Berinjela, Beterraba, Brócolis, Cacau, Café, Caju, Camarão-amarelo, Cana-de-açúcar, Caqui, Cebola, Cebolinha, Cenoura, Centeio, Cevada, Cheirantus, Chicória, Chuchu, Citros, Coco, Couve, Couve-flor, Cravo, Crisântemo , Dália, Dendê, Ervilha, Espinafre, Eucalipto, Feijão, Feijão-vagem, Ficus, Figo, Fruta do conde, Fumo, Gérbera, Girassol, Gladíolo, Goiaba, Gramados, Hortência, Íris, Jabuticaba , Jiló, Linho, Maçã, Mamão, Mandioca, Manga, Maracujá, Marantas, Marmelo, Melancia, Melão, Menta, Milheto, Milho, Miosoti, Morango, Nabo, Nectarina, Nêspera, Noz-pecã, Oliveira, Orquídea, Palmeira-da-califórnia, Pastagens, Pepino, Pera, Pêssego, Pimenta, Pimenta-do-reino, Pimentão, Pinus (Florestas implantadas), Poinsétia , Quiabo, Rabanete, Reflorestamento, Repolho, Rosa, Seringueira (Floresta implantada), Sisal, Soja, Sorgo, Todas as culturas, Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico, Tomate, Trevo, Trigo, Triticale, Tulipa, Uva, Verônica, Violeta
A saúva Atta laevigata constitui uma séria praga em sistemas agrícolas e florestais. Ocorre em todo o país. Os ninhos são grandes e formados por várias câmaras. São insetos sociais, com várias castas.
Danos: Os prejuízos causados pelas formigas cortadeiras são consideráveis. Atacam quase todas as culturas, cortando folhas e ramos tenros, podendo destruir completamente as plantas. As formigas operárias causam grande desfolha principalmente em plantas jovens, sendo consideradas pragas secundárias em culturas estabelecidas. Em áreas de reflorestamente e pomares recém implantados, causam grandes danos, bem como em viveiros de mudas.
Controle: Pode-se fazer arações profundas nas panelas e a eliminação de poáceas (gramíneas) nativas, pois as formigas as usam para a criação do fungo que sustenta a colônia. O controle químico deve ser dirigido, visando a eliminação da rainha. Podem ser usados formicidas liquefeitos, iscas granuladas, pó ou através de termonebulização. A isca granulada dispensa o uso de aplicadores, já que as próprias formigas as carregam para o ninho.