Atexzo Ant-F
Geral | ||
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Nome Técnico:
Isocicloseram
Registro MAPA:
11223
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Isocicloseram | 3 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Isca granulada
Classe Agronômica:
Formicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Isca (RB)
Modo de Ação:
Ingestão, Contato |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | |
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Acromyrmex heyeri (Formiga de monte) | veja aqui | |
Acromyrmex lundii (Quenquém mineira-preta) | veja aqui | |
Atta bisphaerica (Saúva mata pasto) | veja aqui | |
Atta capiguara (Saúva parda) | veja aqui | |
Atta laevigata (Saúva cabeça de vidro) | veja aqui | |
Atta sexdens rubropilosa (Saúva limão) | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Big bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno/Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 1.200 kg;
Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado
Capacidade: 5 kg;
Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Sachê
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 kg;
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica/Fibra celulósica com saco plástico interno/Metálico/Plástico
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
As seguintes instruções de uso para áreas agrícolas e florestais são recomendadas para o produto.
Época de Aplicação
Iniciar as aplicações sempre que forem localizados formigueiros em atividade. O produto pode ser aplicado em qualquer época do ano. Preferencialmente, aplicar o produto com tempo seco, para evitar umedecimento e interrupção do trabalho de carregamento das iscas pelas formigas.
Frequência de Aplicação
pode ser aplicado em qualquer época do ano. Normalmente uma única aplicação da isca formicida é suficiente para controle, desde que aplicado de acordo com as instruções técnicas recomendadas. Caso haja necessidade de controle adicional, realizar a segunda aplicação entre 90 a 120 dias após a primeira aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO
O equipamento de aplicação deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado e tratorizado, garantindo que a aplicação tenha boa distribuição das iscas ao longo dos olheiros e/ou trilhas (carreiros). Utilizar calibração adequada para espaçamento, vazão e pressão de trabalho. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de aplicação desejada e a topografia do terreno. No caso de produtos acondicionados em sachês, microporta-isca e/ou dosadores específicos, espalhar um número de sachês correspondentes a metragem do formigueiro, próximo aos olheiros e/ou trilhas (carreiros), em função da dose calculada em relação a área de terra solta do formigueiro (gênero Atta), ou em função do número de formigueiros (gênero Acromyrmex) por área. As formigas cortarão os sachês e carregarão as iscas para dentro do formigueiro. O produto deve ser aplicado diretamente da embalagem, sem contato manual, próximo aos olheiros e/ou trilhas (carreiros). Não colocar o produto dentro dos olheiros ativos, pois o mesmo deverá ser carregado pelas próprias formigas. Recomenda-se fazer a aplicação do produto nos períodos em que as formigas estão em plena atividade.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Caso necessite entrar na área tratada com o produto, utilizar calçados.
LIMITAÇÕES DE USO
Não aplicar o produto em dias chuvosos, com prenúncio de chuvas ou em solos úmidos, evitando assim o umedecimento das iscas, que comprometerão o carregamento. Para assegurar o correto funcionamento do produto no controle das formigas, o mesmo não deve ser tocado e/ou manipulado com as mãos nuas - use sempre luvas de proteção. A aplicação de isca formicida em pastagens deve ser realizada sem a presença de animais na área, garantindo que a reentrada dos animais aconteça após o carregamento das iscas na área aplicada. Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto. Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A adoção de rotação e consórcio de culturas, época adequada de semeadura ou transplante, adubação equilibrada, uso correto de inseticidas químicos e biológicos, destruição dos restos culturais, preparo de solo, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 30 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida (formicida) pertence ao grupo 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do grupo 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA). Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do grupo 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA: Isoxazoline) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento e etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; o Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).