Landrin CI

Geral
Nome Técnico:
Indoxacarbe; Fipronil
Registro MAPA:
27622
Empresa Registrante:
Landrin
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Indoxacarbe 0,24 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Isca tóxica
Classe Agronômica:
Formicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Isca (RB)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 1.200 kg;

Tipo: Sachê
Material: Plástico/Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 0,1 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico/Fibra celulósica/Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 25 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um formicida indicado para o controle de formigas cortadeiras dos gêneros Atta e Acromyrmex.

MODO DE AÇÃO

O produto é um formicida formulado à base dos ingredientes ativos Fipronil e Indoxacarbe, que agem sob o sistema nervoso após contato ou ingestão pelas formigas cortadeiras.

MODO DE APLICAÇÃO

Localizar a sede do formigueiro (murundum). Para o cálculo da área do formigueiro multiplicar a maior largura pelo maior comprimento da sede (terra solta). Por exemplo: uma área de terra solta que mede 5m X 10m = 50 m. 50m X 10g = 500g de iscas formicidas, que devem ser proporcionalmente distribuídas por todo o formigueiro, inclusive nos olheiros de coleta que estiverem distantes da terra solta.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

As iscas formicidas devem ser aplicadas diretamente da embalagem, sem contato manual, ou com o auxílio de aplicadores-dosadores-costais ou motorizados. As iscas devem ser distribuídas próximo aos olheiros e ao lado dos carreiros, em montículos, sem obstruir a passagem das formigas. Jamais colocar as iscas dentro dos olheiros, pois as formigas devem levar as iscas e distribuí-las dentro do formigueiro. OBS.: Quando não for possível a identificação da espécie de formiga a ser controlada ou quando não for visível o monte de terra solta para correto dimensionamento do formigueiro, utilizar uma dosagem básica de 30 a 120g por olheiro isolado ou grupo de olheiros próximos (próximos = 1,5m X 1,5m), de acordo com a intensidade da atividade das formigas. Essa orientação adicional é válida tanto para saúvas como para quenquéns.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Logo após o carregamento total das iscas pelas formigas para o interior do formigueiro. Caso seja necessário entrar durante o período de carregamento das iscas, as pessoas devem estar calçadas e devem ter o cuidado de não pisar onde as formigas estejam circulando, para não comprometer o trabalho de coleta das formigas.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não aplicar outros defensivos na mesma época de uso das iscas formicidas para não prejudicar a atratividade das mesmas, por cheiros estranhos.
- Se o local é frequentado por animais domésticos, tomar o cuidado de afastá-los antes da aplicação das iscas.
- Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com previsão de chuva para as próximas horas. O solo úmido e o sereno noturno, no entanto, não precisam ser evitados enquanto houver boa atividade de coleta das formigas, pois a formulação é resistente à umidade por várias horas, durante o carregamento.
- Controlar no mesmo período todos os formigueiros próximos, para evitar formigueiros amuados (parcialmente controlados, resistentes). Ter cuidado especial antes de períodos de chuva e finais de semana.
- O produto acondicionado em micro-porta-iscas não deve ser utilizado em pastagens.
- Não aplicar o produto próximo ou em ambientes hídricos, poços artesianos, fontes ou córregos, evitando que o mesmo alcance águas para consumo humano ou de animais, bem como açudes, lagos e rios, evitando o contato do mesmo com a fauna.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 22A INSETICIDA
GRUPO 2B INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida (formicida) pertence aos grupos 22A (Bloqueadores de canais de sódio dependentes de voltagem – Oxadiazinas ) e 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA – Fenilpirazóis (fiproles)) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 22A e 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos dos Grupos 22A e 2B, quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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