- Selecione seus interesses
- B3 MILHO (SET/24) US$ 58,40 (0,00%)
- Dólar (compra) R$ 5,45 (0,28%)
![CI](/images/ct/ctpx.jpg?638567062544519290&CodClienteCanal=38161&codConteudo=1615&UserId=EFA74ACD-5D31-4FD0-9861-09C29A66C366)
Míldio
Míldio da alcachofra (Bremia lactucae) Culturas Afetadas: Alface, Almeirão, Chicória
Bremia lactucae pertence ao Reino Chromista, mas é estudado entre os fungos pela sua importância fitopatogênica. Na alcachofra encontram-se raças especializadas do patógeno não patogênicas à alface. O míldio é uma das doenças mais importantes da alcachofra, causando grandes perdas sob condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno.
Danos: Ocorre praticamente em todo o Brasil, mas os sintomas são mais severos nas regiões mais frias e úmidas. É quase exclusivamente um patógeno das asteráceas, com apenas um registro de incidência em tomateiro no México. Os sintomas são representados por manchas pardas e secas na face superior das folhas, correspondendo a eflorescências brancas ou corpos de frutificação do fungo na face inferior. As lesões provocadas por míldio podem favorecer a instalação de outros fungos, como Botrytis cinereae, por exemplo.
Controle: Existem algumas variedades com certa resistência ao patógeno e adaptadas às condições de estresse ambiental.
Para um controle adequado, deve-se adotar medidas culturais, tais como:
a) Escolha de sementes limpas e livres do patógeno;
b) Irrigar apenas o necessário, de preferência utilizar a irrigação por gotejamento para evitar a presença de água livre sobre as folhas, se for usada a irrigação por aspersão, esta deve ser feita no período da manhã;
c) Evitar as plantações muito adensadas que facilitam o arejamento das plantas;
d) Manter boa ventilação nas culturas protegidas;
e) Realizar rotação de culturas com cultivos não hospedeiros pelo menos durante dois anos;
f) Retirar do campo os restos de plantas infectados, os quais devem ser queimados ou enterrados.
Realizar pulverizações com fungicidas protetores preventivos.