Orondis Flexi CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Oxatiapiprolim
Registro MAPA:
31622
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 155 g/L
Oxatiapiprolina 15 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Alface Dosagem Calda Terrestre
Bremia lactucae (Míldio) veja aqui veja aqui
Berinjela Dosagem Calda Terrestre
Phytophthora capsici (Requeima) veja aqui veja aqui
Chicória Calda Terrestre Dosagem
Bremia lactucae (Míldio) veja aqui veja aqui
Couve-chinesa Calda Terrestre Dosagem
Peronospora parasitica (Míldio) veja aqui veja aqui
Couve-de-bruxelas Dosagem Calda Terrestre
Peronospora parasitica (Míldio) veja aqui veja aqui
Couve-flor Dosagem Calda Terrestre
Peronospora parasitica (Míldio) veja aqui veja aqui
Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Phytophthora capsici (Requeima) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 20 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.

Aplicação terrestre

Abóbora, abobrinha, berinjela, jiló, maxixe, pepino, pimenta, pimentão, tomate: 500 L de calda/ha;
Alface, alho, brócolis, chicória, cebola, couve, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor, repolho: 400 L de calda/ha;
Melancia, melão: 400 L de calda/ha.

A pulverização deve ser realizada afim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Seguir os seguintes parâmetros de aplicação: O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.

Utilizar os seguintes parâmetros

- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm²;

Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Condições Meteorológicas

- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C;
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%;
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h;
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Modo de preparo de calda

- Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
- O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
- Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
- Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda

- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Utilize Equipamento de Proteção Individual – EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada durante as primeiras 4 horas que seguem a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar Equipamento de Proteção Individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, não causa fitotoxicidade para as culturas da abóbora, abobrinha, alface, alho, berinjela, brócolis, cebola, chicória, couve, couve-chinesa, couve-de-bruxelas, couve-flor, jiló, maxixe, melancia, melão, pepino, pimenta, pimentão, repolho e tomate.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.

O produto é um fungicida composto por uma estrobilurina, a azoxistrobina, e um piperidinil-tiazole-isoxazolina, o oxathiapiprolin. Estes ingredientes ativos apresentam, respectivamente, mecanismo de ação a azoxistrobina é um inibidor do complexo III: Citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3, e no sítio de ação de homeostase lipídica, pertencente ao grupo F9, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO F9 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador das doenças listadas em bula, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e F9 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose, intervalos e número de aplicação recomendados, conforme a bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência, manutenção da eficácia dos fungicidas e a orientação técnica de tecnologia da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br, Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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