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Broca da figueira
Broca do ramo (Azochis gripusalis) Culturas Afetadas: Figo
O adulto é uma pequena mariposa, medindo cerca de 30 mm de envergadura. A mariposa põe os ovos sobre os ramos ou na base do pecíolo das folhas, geralmente de outrubro a fevereiro, podendo se estender até abril. Dos ovos eclodem pequenas lagartas que se alimentam, no início, da casca tenra dos ramos, passando a broquear a parte lenhosa dos ramos, restringindo seu ataque à medula. Os excrementos são, inicialmente, expelidos pelo orifício de entrada da galeria e, depois, vão obstruir a galeria, protegendo a broca de umidade e de seus inimigos naturais.
Danos: A medida que a broca penetra no ramo, as folhas vão murchando e os frutos vão atrofiando e secando, podendo comprometer totalmente a produção.
Controle: Deve ser feito de forma integrada, associando-se os métodos:
Culturais:
a) Preventivamente deve-se fazer uma poda rigorosa dos ramos e queimá-los;
b) Manter a cultura no limpo, sem galhos caídos, e afastada de áreas de cultivo;
c) Esmagamento das lagartas nas galerias.
Físicos: Com o emprego de armadilhas luminosas providas de lâmpadas fluorescentes ultar-violeta, que exercem controle em uma área de, aproximadamente, 7 hectares para cada armadilha.
Químicos: Pulverizações quinzenais com abamectina, deltametrina ou triclorfon a partir da época da postura da praga.