Devamectin 18 EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Abamectina
Registro MAPA:
2221
Empresa Registrante:
Ferbru |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Abamectina | 18 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida, Nematicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ditylenchus dipsaci (Nematóide-do-alho) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) | veja aqui | veja aqui |
Coco | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Eriophyes guerreronis (Ácaro da necrose do coqueiro) | veja aqui | veja aqui | |
Raoiella indica (Ácaro vermelho das palmeiras) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Azochis gripusalis (Broca da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Panonychus ulmi (Ácaro da macieira ) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Pinnaspis aspidistrae (Cochonilha escama farinha) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Steneotarsonemus pallidus (Ácaro do enfezamento) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L;
Material: Plástico
Capacidade: 5 L.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Aplicação terrestre
Devamectin 18 EC pode ser aplicado em pulverizações com equipamento manual ou motorizado, costal, estacionário ou tratorizado. Em qualquer dos casos, é importante que haja uma total cobertura da parte aérea da planta. Para o controle de ácaros e insetos, devem ser utilizados os bicos cônicos. Quanto ao modelo de bicos, a distância entre eles e a preparação a ser utilizada, seguir a tabela dos fabricantes, a fim de obter a melhor densidade de gotas.
Algodão
Volume de calda: 100 a 150 L/ha
Tipo de bico recomendado: Twinjet ou leque XR
Espaçamento entre bicos: 50 cm
Pressão de operação: 60 a 80 psi
Cobertura na folha: 20 a 30 gotas/cm²
Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm.
Para outras culturas: aplicar o volume de calda suficiente para uma completa cobertura da parte interna e externa da planta, utilizando a tabela do fabricante, para a regulagem correta do equipamento. Evite escorrimento.
Café: aplicação dirigida à folhagem, de modo a se obter uma boa cobertura. Para bicho mineiro é importante pulverizar somente nos períodos de plena vegetação, aplicando sobre as folhas novas. A pré-mistura com óleo é fundamental para garantir a eficácia do produto. Para ácaro-da-leprose utilizar o volume de calda de 1.000 L/ha, objetivando uma boa cobertura das plantas. Havendo já a presença de ácaros, recomenda-se pulverizar logo após a colheita, quando a planta oferece melhores condições de penetração das gotas de pulverização. Para ácaro-vermelho, iniciar o tratamento quando for constatada a presença de ácaros, antes dos sintomas de bronzeamento aparecerem nas folhas.
Aplicação em bandeja (antes do transplante): utilizar volume de calda de 0,5 L/m2 , suficiente para dar uma boa cobertura, sem escorrimento. Irrigar levemente com água, logo após a aplicação do produto.
Aplicação via esguicho no solo (pós tratamento): utilizar pulverizador costal e fazer aplicação na superfície do solo, ao redor das plantas, de modo a cobrir a zona do sistema radicular. Utilizar volume de calda de 50 a 100 ml/planta. Irrigar logo após a aplicação do produto ou aplicar no solo úmido.
Aplicação Aérea
Algodão
- Volume de aplicação: 20 a 50 Litros/ha para aplicação baixo volume (BV) com água. 2 a 5 Litros/ha para a aplicação ultrabaixo volume (UBV) com óleo.
- Largura da faixa de aplicação: Para aplicação UBV: 20 m. Para aplicação BV: 15 m.
- Diâmetro de gotas: Aplicação UBV: 150 a 200 micra. Aplicação BV: 200 a 400 micra.
- Cobertura ou densidade das gotas: 20 a 30 gotas/cm², para aplicação UBV ou BV.
- Tipos de bico: bico cônico vazio da série “D” com difusor 45° para aplicação UVB e 65° para aplicação VB.
Observação: Diâmetro de orifício dos bicos deverá ser selecionado de acordo com a vazão exigida na calibração, conforme a velocidade de vôo, volume e largura da faixa utilizada.
Citros
Devido à arquitetura da planta, que dificulta uma distribuição uniforme do produto em toda a copa, é muito importante seguir rigorosamente os seguintes parâmetros:
- Aplicação de baixo volume (BV) com água mais 1% de óleo*: 20 a 50 L/ha
- Aplicação UBV com óleo vegetal ou mineral (sem água): 5 L/ha
- Diâmetro de gotas (DMV):
Em BV: em torno de 200 a 300 µm
Em UBV: em torno de 150 a 200 µm
- Cobertura no alvo de: 30 a 40 gotas/cm²
- Largura da faixa de aplicação: 12m
- Altura de voo acima da copa: 2m
- Velocidade do vento calmo: abaixo de 10 km/h
- Umidade relativa do ar: acima de 55%
*Fazer uma pré-mistura de óleo e Devamectin 18 EC; agitar vigorosamente e depois acrescentar água.
Equipamentos e bico de pulverização: Pode ser utilizado barra com 37 bicos cônico vazio ou com 8 atomizadores rotativos do tipo “Micronair” AU-5.000, devendo-se ajustar cada tipo de equipamento utilizado adequadamente conforme segue:
1. Para aplicação BV com volume entre 20 a 50 L/ha
- Bico cônico vazio D8/45, D10/45, posicionado a 90°;
- “Micronair” AU-5.000 com ângulo das pás de hélice ajustados à 65° Observação: O tamanho do furo dos bicos ou VRU deverá ser escolhido de acordo com o volume de calda e da velocidade da aeronave.
2. Para aplicação UBV a 5 L/ha
- Utilizar atomizador rotativo “Micronair” AU-5.000, 8 unidades com ângulos das pás de hélice ajustados em 45° e selecionar o furo nº. 7 no VRU com pressão de 15 psi ou o furo nº. 5 Com pressão de 22 psi.
- Pode-se utilizar também a barra com bicos hidráulicos usando 20 bicos cônico vazio D4/25 ou D3/45 posicionados a 90°.
Nota
1) Para o controle de ácaros, não recomendamos UBV, devendo aplicar um volume acima de 30 L/ha.
2) Quando a aplicação for a baixo volume, com o produto diluído em água, não aplicar com umidade relativa do ar inferior a 55%.
3) Velocidade do vento: entre 3 a 15 km/h (vento calmo).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Outras restrições a serem observadas:
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. Não deixar a calda de um dia para o outro.
- Mantenha a calda em agitação, no tanque de pulverização.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
GRUPO QUÍMICO 6 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida Devamectin 18 EC pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Devamectin 18 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 6. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar Devamectin 18 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de Devamectin 18 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Devamectin 18 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos 6 não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Devamectin 18 EC ou outros produtos do Grupo 6 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).