Potenza Sinon Plus 36 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Abamectina
Registro MAPA:
23222
Empresa Registrante:
Sinon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Abamectina 36 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 - 200 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 0,25 – 5.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25 – 5.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 0,25 - 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida acaricida de origem biológica, de ação de contato e ingestão, recomendado para as culturas algodão, alho, batata, café, citros, crisântemo, coco, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, maçã, manga, melão, melancia, morango, pepino, pera, pêssego, pimentão, plantas ornamentais, soja, tomate e uva.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ALHO

Tratamento por imersão de bulbilhos para controle de nematóide: fazer a imersão dos bulbilhos na calda do produto na dose recomendada, durante 4 horas, antes do plantio.

ALGODÃO

Aplicar a maior dose em condições favoráveis para o desenvolvimento da praga, com umidade relativa e temperaturas elevadas e céu encoberto. Deve ser dada atenção especial ao monitoramento dos ácaros quando a cultura apresentar maior massa foliar. Manter o monitoramento e reaplicar caso necessário, intercalando com outros acaricidas que possuam diferente mecanismo de ação. Efetuar até 2 aplicações, durante o ciclo da cultura.

BATATA

Iniciar as aplicações com os primeiros sinais de aparecimento da praga, como presença de adultos e puncturas nas folhas. Efetuar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura.

CAFÉ

Aplicação na fase vegetativa no período de outubro a fevereiro quando a emissão de novas . Efetuar no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura.

CITROS

Iniciar as aplicações com os primeiros sinais de aparecimento da praga nas brotações, e repetir se for necessário. Manter o monitoramento, e caso necessário realizar nova aplicação, sempre intercalando as aplicações com outros inseticidas/acaricidas que possuam mecanismo de ação distinto. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

CRISÂNTEMO

Aplicar no início da infestação, procurando proporcionar boa cobertura das folhas. Aplicar a maior dose para o volume de calda de 1.500 L/ha e a menor dose para os volume de calda de 2.500 L/ha. Realizar 2 aplicações repetidas com intervalos de 7 dias. A partir da 2a aplicação repetir em função da presença da praga, sempre intercalando as aplicações com produtos de diferente mecanismo de ação.

COCO

Aplicar na inflorescência e desenvolvimento do fruto. Volume de calda em torno 400 L/ha.

FEIJÃO

Iniciar as aplicações com os primeiros sinais de aparecimento da praga. Utilizar a maior dose caso as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da praga. Manter o monitoramento e reaplicar se necessário, efetuando no máximo duas aplicações durante o ciclo da cultura.

MAÇÃ

Aplicar no estágio entre a queda de pétalas e início de frutificação, logo após a retirada das colmeias do pomar. Efetuar no máximo 3 aplicações. No intervalo de 10 dias antes ou depois da aplicação, não devem ser usados produtos a base de Captan, Folpet ou Enxofre. Aplicar no início da infestação dirigindo a aplicação para as folhas mais novas no topo da planta. Aplicar a maior dose em condições favoráveis para o desenvolvimento da praga, com umidade relativa e temperatura elevadas e céu encoberto. Aplicar no início da infestação procurando atingir a face inferior de todas as folhas. Repetir se necessário, efetuando no máximo 3 aplicações.

MAMÃO

Aplique no inicio da infestação dirigindo a aplicação para as folhas mais novas no topo da planta. Realizar no máximo 3 aplicações.

MANGA

Aplique o produto de modo a atingir as folhas , ramos, hastes e troncos, no inicio do aparecimento da praga. Realizar no máximo 4 aplicações.

MELÃO

Aplique no inicio da infestação. Para controle de minadora, é necessário aplicar a cada 7 a 10 dias. Realizar no máximo 4 aplicações.

MELANCIA

Aplique no inicio da infestação. Repita se necessário. Realizar no máximo 4 aplicações.

MORANGO

Fazer 2 aplicações repetidas com intervalos de 7 dias. Manter o monitoramento, e em função da presença da praga, pode-se realizar uma terceira e última aplicação. Sob elevada pressão populacional e em condições favoráveis ao desenvolvimento da praga, deve-se optar por alternar as aplicações com outros acaricidas que possuam mecanismo de ação distinto.

PLANTAS ORNAMENTAIS

O produto é recomendado para plantas ornamentais cultivadas em ambiente aberto ou protegido. Aplicar a menor dose em pulverizações a alto volume (acima de 2.000 L/ha). Repetir a cada 7 a 10 dias. Para pulverizações com volume inferior a 2.000 L/ha (aplicação terrestre), utilizar a menor dose.

PEPINO

Aplicar no início do aparecimento da praga. Fazê-lo de modo a cobrir toda a planta. Realizar no máximo 2 aplicações.

PIMENTÃO

Aplicar no início do aparecimento da praga. Fazê-lo de modo a cobrir toda a Planta. Realizar no máximo 2 aplicações. SOJA: Realizar a aplicação assim que forem detectados sinais da presença da praga. Atentar para ocorrência de reboleiras. Realizar no máximo 2 aplicações por safra.

TOMATE

Ácaro-rajado e larva-minadora

Iniciar as aplicações com os primeiros sinais de aparecimento das pragas (ovos e formas jovens de ácaros e puncturas da larva-minadora). Utilizar a maior dose caso as condições ambientais sejam favoráveis ao desenvolvimento desses artrópodes.

Traça-do-tomate

Realizar as aplicações assim que observada a presença de ovos da traça através do monitoramento. Manter o monitoramento durante todo o ciclo da cultura, aplicando sempre que necessário e intercalando as aplicações com outros inseticidas que possuam mecanismo de ação distinto. Efetuar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura do tomate.

UVA

Aplique no início da infestação, antes do aparecimento de danos. Repita se necessário. A cobertura total da planta é essencial para um bom controle.Realizar no máximo 3 aplicações.

PARA AS CULTURAS: ERVILHA, FEIJÃO-VAGEM, FIGO, PÊSSEGO, PERA

Aplique no início da infestação, antes do aparecimento de danos. Repita se necessário. A cobertura total da planta é essencial para um bom controle.

MODO / EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicar nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização.

Aplicação terrestre

Pode ser aplicado em pulverizações com equipamento manual ou motorizado, costal, estacionário ou tratorizado. Em qualquer dos casos, é importante que haja uma total cobertura da parte aérea da planta. Para o controle de ácaros e insetos, devem ser utilizados os bicos cônicos. Quanto ao modelo de bicos, a distância entre eles e a pressão a ser utilizada, seguir a tabela dos fabricantes, a fim de obter a melhor densidade de gotas.

PARA ALGODÃO

Utilizar barras com bicos D2 a D4, espaçados de 50 cm, com VDM de 110 a 120 e densidade mínima de 40 gotas/cm².

PARA OUTRAS CULTURAS

Aplicar o volume de calda suficiente para uma completa cobertura da parte interna e externa da planta, utilizando a tabela do fabricante, para a regulagem correta do equipamento. Evite escorrimento.

Aplicação aérea

Volume de aplicação

De 20 a 50 litros/ha para aplicação baixo volume (BV) com água; 2 a 5 L/ha para aplicação ultra baixo volume (UBV) com óleo. Largura da faixa de aplicação: Para aplicação UBV – 20 m; para aplicação BV - 15 m.

Diâmetro de gotas

Aplicação UBV - 150 a 200 micra; aplicação BV 200 a 400 micra.

Cobertura ou densidade de gotas

De 20 a 30 gotas/cm2, para aplicação UBV ou BV.

Tipos de bicos

Bico cônico vazio da série “D” com difusor 450 para aplicação UBV e 650 para aplicação BV.

Observação

Diâmetro de orifício dos bicos deverá ser selecionado de acordo com a vazão exigida na calibração, conforme a velocidade de vôo, volume e largura da faixa utilizados.

CITROS

Devido a arquitetura da planta, que dificulta uma distribuição uniforme do produto em toda a copa, é muito importante seguir rigorosamente os seguintes parâmetros:

Aplicação Baixo
Volume (BV) com água mais 1% de óleo*: 20 a 50 L/ha, ou Aplicação
Ultra Baixo Volume (UBV) com óleo (sem água): 5 L/ha.
Diâmetro das gotas (DMV): Aplicação BV aplicação em torno de 200 a 300 micra.
Aplicação UBV em torno de 150 a 200 micra.
Cobertura no alvo de: 30 a 40 gotas/cm².
Largura da faixa de aplicação: 12 m.
Altura de voo: acima da copa: 2 m.
Velocidade do vento: calmo abaixo de 10 km/h.
Umidade relativa do ar: acima de 55%.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI’s recomendados para o uso durante a aplicação

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Além dos métodos utilizados para o manejo de resistência a inseticidas, incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 6 (moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato – Avermectinas/Milbemicinas) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 6. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Potenza Sinon Plus 36 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Avermectinas/Milbemicinas não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 6 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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