Agrosban CI

Geral
Nome Técnico:
Clorpirifo´s
Registro MAPA:
24522
Empresa Registrante:
Syncron
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorpirifós 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
I - Produto altamente perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L;

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Sachê com tampa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico/Fibra celulósica revestida com plástico metalizado/Plástico/Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto trata-se de um inseticida e acaricida a ser utilizado em pulverização foliar nas culturas do algodão, batata, café, cevada, citros, feijão, maçã, milho, pastagens, soja, sorgo, tomate e trigo.

MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO (Pulverização das partes aéreas das culturas conforme quadro acima)

O produto deve ser diluído em água e aplicado através de pulverizador tratorizado com barras, autopropelido ou aplicador aéreo.

Aplicação Terrestre

Algodão

Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra de pulverização equipado com bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 300 L/ha.

Batata

Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra de pulverização equipado com bicos do tipo cone cheio, ou cone vazio série X26 ou similar, espaçados em 25 cm um do outro e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pressão

De 45 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 300 a 1000 L/ha.

Café

Recomenda-se aplicar através de equipamentos pulverizadores ou atomizadores tratorizados, adequados ao porte da cultura, visando obter boa cobertura de pulverização das plantas. Utilizar bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm². Procurar obter gotas com tamanho de 100 a 400 micra.

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 400 L/ha ou em alto volume de aproximadamente 1.300 L/ha.

Cevada

Recomenda-se utilizar equipamentos pulverizadores tratorizados, adequados ao porte da cultura, visando obter boa cobertura de pulverização das plantas. Utilizar bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 100 a 300 L/ha.

Citros

Recomenda-se utilizar um turbo atomizador, utilizando bicos do tipo leque D6-D8 sob pressão de 200 a 300 lb/pol², ou bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares sob pressão de 150 a 300 lb/pol². Densidade mínima de 40 gotas/cm².

Volume de calda

De 100 a 2000 L/ha.

Feijão

Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra de pulverização equipado com bicos do tipo cone vazio JA2, D2 25 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm². Pressão: 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 400 L/ha.

Maçã

Recomenda-se aplicar através de equipamentos pulverizadores ou atomizadores tratorizados, adequados ao porte da cultura, visando obter boa cobertura de pulverização das plantas. Utilizar bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm². Procurar obter gotas com tamanho de 100 a 400 micra.

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 100 a 1000 L/ha.

Milho

Recomenda-se utilizar bicos do tipo leque séries 80.02 a 80.04 e 110.02 a 110.04 ou similares espaçados de 50 cm um do outro. Pode-se utilizar também bicos do tipo cone vazio D2 25 ou similares.

Pressão

De 40 a 60 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 400 L/ha.

Observação

Para a lagarta do cartucho em milho, recomenda-se o uso de bico tipo leque série 80.03 ou 80.04 dirigido sobre a linha de plantio ou no cartucho da planta, procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 100 a 400 micra e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pastagens

Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra de pulverização equipado com bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 300 L/ha.

Soja

Recomenda-se utilizar bicos do tipo cone vazio séries X4 e X6, D2 25 ou similares, espaçados de 25 cm um do outro. Para aplicação no colo da planta pode-se utilizar bicos do tipo cone vazio série X26 ou similar, espaçados de 25 cm um do outro.

Pressão

De 50 a 100 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 600 L/ha.

Sorgo

Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra de pulverização equipado com bicos do tipo cone vazio JA2 ou similares e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Pressão

De 150 a 300 lb/pol².

Volume de calda

De 100 a 300 L/ha.

Observação

Para a lagarta do cartucho em sorgo, recomenda-se o uso de bico leque serie 80.03 ou 80.04 sobre a linha de cultura, procurando obter gotas de pulverização com tamanho de 100 a 400 micras e densidade mínima de 40 gotas/cm².

Tomate (uso industrial)

Recomenda-se utilizar bicos do tipo cone vazio série X26 ou similar, espaçados de 25 cm um do outro.

Pressão

De 50 a 100 lb/pol².

Volume de calda

De 100 a 1000 L/ha.

Trigo

Recomenda-se utilizar bicos do tipo cone vazio séries X4 e X6, D2 25 ou similares, espaçados de 25 cm um do outro.

Pressão

De 50 a 100 lb/pol².

Volume de calda

De 40 a 400 L/ha.

Aplicação aérea

Recomenda-se utilizar aplicação aérea nas culturas do algodão, café, cevada, citros, feijão, maçã, milho, pastagens, soja, sorgo e trigo. Utilizar aeronave agrícola equipada com GPS e barra ou “micronair”, dotadas de bicos de jatos cônicos vazios que produzam gotas de 200 a 400 micra, densidade de 40 gotas/cm² e altura de voo de 2 a 4 metros sobre a cultura.

Volume de calda

Para as culturas do algodão, café, feijão, milho, pastagens, soja e trigo utilizar de 10 a 50 L/ha. Para as culturas de cevada, maçã e sorgo utilizar 100 a 300 L/ha, e para a cultura do citros utilizar 10 a 300 L/ha.

- Para aplicação aérea não utilizar balizamento com bandeirinhas.

Outros equipamentos sugeridos para aplicação: Equipamentos de irrigação tipo pivot central.

O Engenheiro Agrônomo poderá alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinadas na bula.

Condições Climáticas

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:

1. Temperatura ambiente máxima de 30ºC.

2. Umidade relativa do ar mínima de 50%.

3. Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

Preparo da Calda

Para se obter calda homogênea, deve-se observar os seguintes procedimentos:

1. Agitar bem a embalagem do produto antes de vertê-lo no tanque;

2. Encher o reservatório do pulverizador com água limpa, até a metade;

3. Acrescentar o produto nos volumes indicados conforme o alvo;

4. Completar o volume do reservatório com água limpa.

A aplicação deve ser conduzida sempre de modo a se obter cobertura uniforme do alvo, nas horas em que a temperatura é mais amena (primeiras horas da manhã ou fim do dia).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

O intervalo de reentrada recomendado é de 24 horas. Caso necessite entrar nas áreas tratadas antes do término de reentrada, utilize os EPI’s indicados no item “Precauções durante a aplicação”.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade

O produto não é fitotóxico às culturas indicadas, dentro das doses e uso recomendados na bula.

Compatibilidade

O produto é incompatível com substâncias alcalinas, tais como: calda bordalesa e calda sulfocálcica. Não aplicar com outros agrotóxicos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 1B INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode torna-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 1B (inibidores das acetilcolinesterase – Organofosforados) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo podem aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter à evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Organofosforados não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 1B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais susceptíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc, sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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