Álibi
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Azoxistrobina, Difenoconazol
Registro MAPA:
41018
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 200 g/L | |
Difenoconazol | 125 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phoma costaricensis (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Oidium eucalypti (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria helianthi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora zeae-maydis (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia polysora (Ferrugem polisora) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220; 400; 450; 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L.
Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220 L.
Tipo: Contêiner.
Material: Plástico.
Capacidade: 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 L.
Tipo: Frasco.
Material:Metálico.
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L.
Tipo: Saco(inserido em tambor de fibra celulósica.)
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
ÁLIBI é um fungicida sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também com ação curativa e anti-esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, café, cevada, citros, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
ÁLIBI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Aplicação terrestre:
Algodão e soja: 100 a 200 L/ha
Arroz irrigado, aveia, cevada, girassol, milho e trigo: 150 a 200 L/ha
Amendoim e café: 400 L/ha
Citros: 2000 a 3000 L/ha.
Eucalipto (campo): 200 a 400 L/ha
Eucalipto (viveiro): 200 L/ha ou 20 mL de calda por m2
OBS: para a cultura do citros caso seja utilizado equipamentos de pulverização que proporcionem cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes menores que 2000 L/ha, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por hectare.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea (culturas do algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, café, cevada, eucalipto (campo), girassol, milho, soja e trigo):
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC.
Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. O volume de aplicação deverá ser de 20 a 40 L de calda/ha.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Algodão, Café, Soja e Trigo: 30 dias
Amendoim: 22 dias
Arroz irrigado: 45 dias
Aveia e Cevada: 20 dias
Citros: 7 dias
Eucalipto: Uso não alimentar
Girassol: 21 dias
Milho: 42 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ÁLIBI, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
ÁLIBI é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol, difenoconazole. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertencente ao grupo dos QoI e o segundo pertencente ao grupo dos IBEs. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.