

A área mais crítica será a produção de alimentos e a logística de sua produção, estocagem e distribuição. O Brasil está bem na foto, no quesito produção, apesar das restrições impostas pelo ambientalismo, pois o Código Florestal, por exemplo, engessou as gerações futuras para a abertura de novas áreas de plantio de alimentos. A solução, por enquanto, é produzir mais na mesma área, ou seja, aumentando a produtividade, e usando as tecnologias disponíveis. Dentro de 5 anos teremos de rediscutir o uso da terra, para amenizar as limitações do Código Florestal, mas ainda será um paliativo, pois a demanda de alimentos será gigantesca, acentuada pelo modismo político (que é positivo) de inclusão social, fenômeno que acontece no Brasil, China, Índia, Indonésia e outros países populosos, inclusive Paquistão. A primeira coisa que um pobre faz, quando ganha um troco, é comprar um bife ou um frango, e atrás do bife e do frango tem soja, milho, fertilizantes, logística, ensino, tecnologias, serviços e crédito.

Pensar o novo, desta forma, implica não engessar as gerações futuras, significa entregar aos nossos filhos e netos um mundo tão bom como o recebemos, porém menos poluído, e menos neurótico. Esse pensar o novo acarreta um conceito filosófico de que se deveria desejar "ser", e não "ter", pois o ter, obrigatoriamente, implica num consumismo exacerbado.
Consumismo


O consumismo tem limites, não apenas na produção de alimentos, mas nas tais tecnologias com obsolescência planejada, a começar pela informática e celulares, no hardware e no software, pois nesse ritmo e velocidade a humanidade não vai longe, ela se projeta ao precipício apocalíptico, acreditem, sem nenhum pessimismo de minha parte. Haja espaço para tanto lixo eletrônico!
Portanto, pensar o novo implica em prever soluções para problemas, e para solucionar os problemas precisamos, primeiro, reconhecer que existe o problema, e que o principal problema do planeta hoje chama-se superpopulação, cujo crescimento demográfico precisa ter velocidade reduzida, cair quase a zero por alguns anos, estimulada por novas políticas públicas, sob o perigo de extinção da humanidade por esgotamento do planeta e de seus recursos naturais. Não duvidem de que o Clube de Roma volte a falar em decrescimento, seguindo as recomendações malthusianas, eles já fizeram isso, e os países desenvolvidos fazem isso há décadas, os pobres que se virem, conforme sugeriu Malthus! Na próxima solução, a ser proposta pelos ricos, o que de pior pode acontecer? Guerras, para extermínio em massa de milhões de bocas, talvez na casa do bilhão...
Portanto, pensar o novo implica em prever soluções para problemas, e para solucionar os problemas precisamos, primeiro, reconhecer que existe o problema, e que o principal problema do planeta hoje chama-se superpopulação, cujo crescimento demográfico precisa ter velocidade reduzida, cair quase a zero por alguns anos, estimulada por novas políticas públicas, sob o perigo de extinção da humanidade por esgotamento do planeta e de seus recursos naturais. Não duvidem de que o Clube de Roma volte a falar em decrescimento, seguindo as recomendações malthusianas, eles já fizeram isso, e os países desenvolvidos fazem isso há décadas, os pobres que se virem, conforme sugeriu Malthus! Na próxima solução, a ser proposta pelos ricos, o que de pior pode acontecer? Guerras, para extermínio em massa de milhões de bocas, talvez na casa do bilhão...