Vitene CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Difenoconazol
Registro MAPA:
20320
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 300 g/L
Difenoconazol 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Goiaba Dosagem Calda Terrestre
Puccinia psidii (Ferrugem) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 5 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO

VITENE® é um fungicida de ação sistêmica dos grupos químicos dos triazóis, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado IBE (inibidor da biossíntese do ergosterol) e das estrobilurina que atua através de mobilidade translaminar e lateral com ação predominantemente preventiva, mas também curativa e antiesporulante. É indicado em ação preventiva ou curativa inicial para o controle dos alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção das culturas de Algodão, Amendoim, Arroz irrigado, Aveia, Batata, Berinjela, Beterraba, Cebola, Cevada, Citros, Feijão, Girassol, Goiaba, Mamão, Manga, Melancia, Melão, Milho, Morango, Pepino, Pimentão, Tomate, Trigo e Soja.

MODO DE APLICAÇÃO:

PREPARO DA CALDA
Preencher metade do volume de água a ser aplicado no tanque de pulverização. Adicionar VITENE® na quantidade desejada e completar com água até o volume desejado. Manter agitação moderada e constante no tanque de pulverização durante o preparo da calda e a aplicação. Aplicar o produto imediatamente após preparo da calda.

APLICAÇÃO TERRESTRE:
VITENE® é apresentado na formulação suspensão concentrada para diluição em água. É aplicado através de equipamento de pulverização adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a condições topográficas do terreno, podendo ser pulverizador costal ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Podem ser usados os tipos de bicos de jato cônico ou jato plano, ou seja, tipo leque que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e densidade de gotas mínima de 20 gotas/ cm2. A pressão dos bicos pode variar de 100 a 1000 Kpa (equivalente de 15 a 100 lb/pol²) conforme recomendações do fabricante. A velocidade do trator deve ser de acordo com a topografia do terreno.
O equipamento de pulverização deverá apresentar uma cobertura homogênea na parte tratada. No caso se utilizar outro tipo de equipamento, procurar sempre obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

APLICAÇÃO AÉREA
Recomendação para as culturas de Algodão, Amendoim, Arroz irrigado, Batata, Citros, Girassol, Melancia, Melão, Milho, Soja e Trigo:
Utilizar barra e atomizador rotativo Micronair:
- Volume de calda: 20 a 40L/ha.
- Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros.
- Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2.
- Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol2.
- Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m.
- Altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura.
No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core), ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.

CONDIÇÕES CLIMATICAS:
No momento da aplicação a umidade relativa do ar deve estar acima de 60% e ventos com velocidade máxima de 10 Km/h. Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia. Tanto para pulverizações aéreas como terrestres a escolha do volume de calda e o tamanho de gotas a serem utilizados devem levar em consideração as condições climáticas, o stand e fase de desenvolvimento da cultura, conforme orientações do engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão, Soja e Trigo: 30 dias
Amendoim: 22 dias
Arroz irrigado: 14 dias
Aveia e Cevada: 20 dias
Batata, Citros e Manga: 7 dias
Berinjela, Beterraba, Cebola, Mamão, Melancia, Melão, Pimentão e Tomate: 3 dias
Girassol: 21 dias
Goiaba e Pepino: 2 dias
Feijão: 14 dias
Milho: 35 dias
Morango: 1 dia

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
- O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula;
- Não aplicar sob chuva ou prenuncio de chuva;
- Não aplicar em mistura com outros produtos;
- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
- Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.
Fitotoxicidade: VITENE não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses recomendadas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados para aplicar VITENE, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para variedades de maçã.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas e doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

VITENE® é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina (grupo C3), e um triazol, difenoconazole (grupo G1). Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertencente ao grupo dos QoI e o segundo pertencente ao grupo dos IBEs. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
• Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

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