Ozean
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina; Difenoconazol
Registro MAPA:
4123
Empresa Registrante:
Helm |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 200 g/L | |
Difenoconazol | 125 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phoma exigua var. exigua (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phoma costaricensis (Seca de ponteiros) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oidium eucalypti (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria helianthi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora zeae-maydis (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia polysora (Ferrugem polisora) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico, indicado em pulverizações preventivas para o controle de doenças da parte aérea das culturas do Algodão, Amendoim, Arroz irrigado, Aveia, Batata, Berinjela, Beterraba, Café, Cebola, Cenoura, Cevada, Citros, Eucalipto, Feijão, Girassol, Goiaba, Mamão, Manga, Melancia, Melão, Milho, Morango, Pepino, Pimentão, Soja, Tomate e Trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda
Aplicação Terrestre
Iniciar colocando água no tanque do pulverizador até a ½ (metade) de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto. Em seguida, complete com água até a capacidade do tanque. Se houver necessidade de interromper a pulverização, mesmo por curto período de tempo, é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda por alguns minutos antes de reutilizá-la. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda. Aplicação Aérea: No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose recomendada para a cultura/alvo. Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave, completando o volume do tanque com água. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
EQUIPAMENTOS
Aplicação terrestre
Utilizar pulverizadores costais, tratorizados ou autopropelidos com tipos e espaçamento de pontas de pulverização recomendados pelos fabricantes. A pressão de trabalho e a altura da barra deve obedecer às recomendações dos fabricantes e a orientação do Engenheiro Agrônomo, visando uma boa cobertura das plantas. Durante a pulverização, atentar para a agitação e a abertura e fechamento dos registros durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação, ou deposição da calda de pulverização a culturas vizinhas.
Aplicação aérea
Esta modalidade de aplicação pode ser utilizada para as culturas de algodão e soja. Recomenda-se a utilização de barras com pontas específicas ou atomizadores rotativos do tipo “micronair”, sempre visando obter uma boa cobertura na aplicação. Toda aplicação com aeronave agrícola deve ser controlada e/ou monitorada por sistema de navegação GPS.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto:
Temperatura ambiente igual ou inferior a 30ºC.
Umidade relativa do ar acima de 50%.
Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h – não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS ou ausência de ventos.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um engenheiro agrônomo.
Observação
A boa cobertura dos alvos aplicados (folhas, hastes e frutos) é fundamental para o sucesso do controle das pragas independente do equipamento utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe todo o pulverizador, incluindo os materiais utilizados para o enchimento do tanque. Utilize EPI e tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas, desde que esse diâmetro permita uma boa cobertura.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS.
Tipo de ponta de pulverização
Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada; considere o uso de pontas de baixa deriva. Em situações adversas, considere o uso de pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda recomendado. Procure trabalhar na menor pressão recomendada para o modelo de ponta – pressões maiores resultam em diâmetro de gota menor, mas não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Considere a substituição das pontas por modelos mais adequados ao invés de aumentar a pressão de trabalho. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgastes e vazamentos. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante.
Altura da barra
Regule a altura da barra para a menor altura possível recomendada pelo fabricante e que permita obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Temperatura e umidade
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Ventos
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS. No caso de aplicação aérea, não aplicar em condições SEM VENTO.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, podendo ser identificadas também pelo movimento da ‘fumaça’ originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Restrições a serem observadas
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e, por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar OZEAN para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
Fitotoxicidade
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
É importante associar ao emprego de fungicidas, outros métodos de controle de fungos (cultural, biológico etc.), sempre com base no programa de Manejo Integrado de Doenças para cada cultura, quando disponível e apropriado.
O produto é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol, difenoconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertencente ao grupo C3 (Inibidores de extracelulares de Quinona - QoIs) e o segundo pertencente ao grupo G1 (inibidores de desmetilação - DMIs), segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).