Nuprid Star
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imidacloprido; Tiodicarbe
Registro MAPA:
623
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imidacloprido | 150 g/L | |
Tiodicarbe | 450 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Embalagens: Pote
Tipo: Plástico
Volume: 1 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida sistêmico à base de imidacloprido (grupo dos neonicotinóides) e tiodicarbe (grupo dos carbamatos), recomendado para o tratamento de sementes para as culturas de algodão, arroz, milho, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
Antes de iniciar o tratamento, diluir a dose indicada em recipiente adequado para o volume de calda indicado para cada cultura na tabela acima. O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico para este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Misturar a quantidade recomendada de produto às sementes, utilizando equipamento apropriado, até que as sementes estejam completamente cobertas. Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeiras, restos da colheita, etc) antes de iniciar o tratamento. Utilizar substâncias redutoras de poeira como polímeros, film coatings e/ou outros produtos que auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização e/ou similares. Usar defletores nas semeadoras com sistema a vácuo. O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme do produto sobre as sementes. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES DURANTE MANUSEIO / TRATAMENTO DE SEMENTES”durante toda a operação de tratamentos de sementes. Siga sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
PREPARO DA CALDA
Para melhor preparação da calda, diluir a dose recomendada em água levando em consideração o volume de calda indicado para cada cultura na tabela acima Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda; Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma suspensão homogênea; Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado. Importante: manter a calda em agitação permanente para evitar decantação. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes podendo ser feito com o auxílio de máquinas específicas ou tambores rotativos, desde que estejam com a manutenção em dia, de tal forma para que haja uma distribuição homogênea do produto sobre as sementes.
Tambores Rotativos e Betoneiras
Colocar a quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, mas deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
Equipamentos para tratamento de sementes com fluxo contínuo
Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo e regular a dose do produto desejada para este peso de sementes no mesmo período de tempo. É importante aferir, periodicamente, o fluxo de sementes e de produto a fim de evitar erros na aplicação.
IMPORTANTE
O equipamento deve possuir dispositivo de secagem e regulagem de rotação para uma distribuição mais homogênea da calda mantendo a umidade original das sementes e dispositivos de segurança para evitar o contato com o produto ou acidentes como derramamento.
- Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda/produto para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme.
- Não tratar sementes sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes dos equipamentos de plantio (semeadoras).
- Para obter o controle desejado, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma completa cobertura das sementes.
Importante
Manter a calda/produto em agitação constante para evitar decantação.
- Os mecanismos dosadores e/ou pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem diminuir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
- É obrigatória a utilização de EPI durante a operação de tratamentos de sementes, conforme descrito no item “PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO / TRATAMENTO DE SEMENTES”
- A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em cobertura desuniforme das sementes com consequente redução no controle das doenças.
- Para outros parâmetros referentes à tecnologia de tratamento, consulte um Engenheiro Agrônomo.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após o uso do equipamento, proceda com a sua limpeza. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola;
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo;
-O produto deve ser utilizado conforme recomendações da bula e rótulo;
- As sementes tratadas serão destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para alimentação humana ou animal, bem como extração de óleo;
- Na semeadura das sementes tratadas, adotar medidas que reduzam a possibilidade de geração de poeiras tal como usar defletores em semeadeiras/plantadeiras pneumáticas;
- Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras;
- Secar as sementes tratadas à sombra, em local adequado. Não deixar sementes tratadas expostas na superfície do solo;
- É compatível, em aplicação sequencial, com fungicidas usualmente utilizados para tratamento de sementes;
- Não é recomendada a mistura com produtos de reação fortemente alcalina (Hormônios, Fertilizantes, Estimuladores de Crescimento, etc.);
- Fazer a regulagem da semeadora com as sementes já tratadas, pois poderá haver alteração na fluidez das sementes;
- Adicionar pó de grafite para melhorar a fluidez das sementes durante a semeadura;
- O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor);
- A semeadura sobre palhadas de gramíneas hospedeiras de diversas espécies de lagartas como Elasmo, Spodoptera, etc) pode expor o novo cultivo a uma pressão inicial maior destas pragas e somente o controle com o tratamento de sementes pode não ser suficiente. Para um manejo correto nestas condições, recomenda-se fazer um levantamento da presença de lagartas na palhada e, caso observada a sua ocorrência, deixar um intervalo de 3 semanas entre a dessecação e a semeadura;
- A falta de umidade após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle.
Fitotoxicidade
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se o manejo integrado envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence aos grupos 1A e 4A (Inibidores de acetilcolinesterase – Carbamatos e moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina - neonicotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 1A e 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Inibidores de acetilcolinesterase – Carbamatos e moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina - neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou outros produtos dos Grupos 1A e 4A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).