Evos
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina; Flutriafol
Registro MAPA:
5714
Empresa Registrante:
Alta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 250 g/L | |
Flutriafol | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Myrothecium roridum (Mancha-de-mirotécio) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia arachidis (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora coffeicola (Olho pardo) | veja aqui | veja aqui | |
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ceratocystis paradoxa (Podridão da coroa) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia kuehnii (Ferrugem alaranjada da cana) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia melanocephala (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phyllosticta citricarpa (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1,0; 5,0; 6,0; 10 e 20 Litros.
Tipo: Bombona
Material: Polietileno
Capacidade: 1,0; 3,0; 5,0; 10 e 20 Litros.
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25; 1,0; 1,5; 2,5; 3,0; 5,0; 6,0; 20 Litros.
Tipo: Frasco
Material: Polietileno
Capacidade: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 Litros.
Tipo: Bulk
Material: Plástico/Aço/Metálico
Capacidade: 1.000; 5.000; 10.000; 20.000 Litros.
Tipo: Farm-Pack
Material: Aço/Ferro/Plástico
Capacidade: 420 e 1.000 Litros.
Tipo: Tambor
Material: Aço/Ferro/Plástico
Capacidade: 160; 180 e 200 Litros.
Tipo: Tanque
Material: Aço/Ferro/Plástico
Capacidade: 1.000; 1.100; 5.000; 10.000 e 20.000 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preventivas, que apresenta duplo modo de ação. Atua como inibidor da biossíntese do ergosterol que é constituinte da membrana celular dos fungos e como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo assim, a formação de ATP essencial nos processos metabólicos dos fungos. Dependendo do patógeno, o produto também apresenta ação curativa e erradicante.
Efeito fisiológico
A aplicação do produto, nas doses recomendadas, podem proporcionar efeitos fisiológicos positivos às plantas e aumentar a produtividade, melhorando a qualidade do produto final.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas de modo que haja uma boa cobertura.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para a cultura de banana, café e citros, quando plantado no espaçamento convencional a aplicação poderá ser feita com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm², com diâmetro entre 100 a 200 micra, bem como a aplicação dos volumes de calda indicados.
Nas culturas do algodão, batata, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja, tomate e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm², e uma pressão de 40 a 60 libras. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Para a cultura da cana-de-açúcar (Aplicação no sulco), utilizar volume de calda de 100 L/ha. Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), imediatamente antes do fechamento.
APLICAÇÃO AÉREA (culturas de algodão, banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, milho, tomate, soja e trigo)
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por hectare. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45. Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por hectare, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Para à aplicação aérea, observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O produto é um fungicida composto por uma estrobilurina, (azoxistrobina), e um triazol (flutriafol). Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertence ao grupo dos QoI e o segundo pertence ao grupo dos IBEs. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de manejo de resistência. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando a prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo ou bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponível e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.