Ferrugem alaranjada da cana
(Puccinia kuehnii) Culturas Afetadas: Cana-de-açúcar
A Ferrugem alaranjada é uma doença causada pelo fungo
Puccinia kuehnii, doença quarentenária no Brasil. Este fungo ataca algumas variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp.), interferindo na fotossíntese e comprometendo o desenvolvimento e produtividade da planta. A ferrugem alaranjada já foi relatada em países da Ásia, Oceania, África, América do Norte e América Central. A doença foi oficialmente detectada no Brasil em 2009, na região de Araraquara, Estado de São Paulo.
O principal agente de disseminação é o vento, que permite a rápida dispersão do fungo a longas distâncias. A infecção ocorre em condições de alta umidade relativa e temperaturas amenas a quentes. Os esporos podem germinar em uma ampla faixa de temperatura (5º a 34ºC) e umidade relativa acima de 90%, sendo condições ótimas para germinação temperaturas entre 19º e 26ºC e umidade relativa entre 98% e 99%. Devido à rápida disseminação de P. kuehnii a longas distâncias, estima-se que a ferrugem alaranjada chegará a todas as regiões produtoras de cana-de-açúcar do país.
Em função de P. kuehnii ser um fungo biotrófico (só coloniza plantas vivas) e possui uma baixa gama de hospedeiros. Ataca principalmente plantas do gênero Saccharum, ao qual pertence a cana-de-açúcar, sendo hospedeiras deste fungo as espécies S. arundinaceum, S. nargenga, S. officinarum, S. spontaneum, S. robustum, S. munja, S. edule e S. bengalense, além de Sclerostachya fusca.
Sintomas: Os primeiros sintomas da ferrugem alaranjada são pequenas pontuações amareladas e alongadas que evoluem gradativamente para pústulas (lesões) salientes, com coloração alaranjada a castanho-alaranjada, que não se tornam escuras. As pústulas podem ocorrer distribuídas por toda a superfície da folha, porém, tendem a ocorrer agrupadas e próximas ao ponto de inserção da folha ao colmo. Em condições de alta severidade da doença, é comum a coalescência das pústulas e necrose das folhas, que geralmente ocorre a partir das bordas.
A identificação do fungo é realizada através de observação das estruturas do fungo ao microscópio óptico ou por meio de técnicas moleculares, a exemplo da reação de polimerase em cadeia (PCR). Os esporos de P. kuehnii (ferrugem alaranjada) são alaranjados e apresentam pronunciado espessamento apical.
O principal agente de disseminação é o vento, que permite a rápida dispersão do fungo a longas distâncias. A infecção ocorre em condições de alta umidade relativa e temperaturas amenas a quentes. Os esporos podem germinar em uma ampla faixa de temperatura (5º a 34ºC) e umidade relativa acima de 90%, sendo condições ótimas para germinação temperaturas entre 19º e 26ºC e umidade relativa entre 98% e 99%. Devido à rápida disseminação de P. kuehnii a longas distâncias, estima-se que a ferrugem alaranjada chegará a todas as regiões produtoras de cana-de-açúcar do país.
Em função de P. kuehnii ser um fungo biotrófico (só coloniza plantas vivas) e possui uma baixa gama de hospedeiros. Ataca principalmente plantas do gênero Saccharum, ao qual pertence a cana-de-açúcar, sendo hospedeiras deste fungo as espécies S. arundinaceum, S. nargenga, S. officinarum, S. spontaneum, S. robustum, S. munja, S. edule e S. bengalense, além de Sclerostachya fusca.
Sintomas: Os primeiros sintomas da ferrugem alaranjada são pequenas pontuações amareladas e alongadas que evoluem gradativamente para pústulas (lesões) salientes, com coloração alaranjada a castanho-alaranjada, que não se tornam escuras. As pústulas podem ocorrer distribuídas por toda a superfície da folha, porém, tendem a ocorrer agrupadas e próximas ao ponto de inserção da folha ao colmo. Em condições de alta severidade da doença, é comum a coalescência das pústulas e necrose das folhas, que geralmente ocorre a partir das bordas.
A identificação do fungo é realizada através de observação das estruturas do fungo ao microscópio óptico ou por meio de técnicas moleculares, a exemplo da reação de polimerase em cadeia (PCR). Os esporos de P. kuehnii (ferrugem alaranjada) são alaranjados e apresentam pronunciado espessamento apical.
Controle: O controle mais eficaz e economicamente viável da ferrugem alaranjada é a utilização de variedades resistentes. Para a avaliação do grau de resistência da cultivar à ferrugem alaranjada utiliza-se a escala diagramática para avaliação da severidade (Figura 1) . A avaliação é realizada na folha +3. São consideradas como resistentes à ferrugem alaranjada as variedades com notas entre 1 a 3, intermediárias as com notas entre 4 e 6 e suscetíveis as com nota 7 a 9. É sensato que o produtor informe-se junto ao detentor da variedade sobre o grau de suscetibilidade da variedade ao fungo P. kuehnii antes da implantação do viveiro, visando evitar prejuízos futuros.
Figura 1 - Escala diagramática para avaliação da severidade de Ferrugem Alaranjada, causada pelo fungo P. kuehnii em folhas de cana-de-açúcar (Saccharum spp.). Valores em percentagem de área foliar lesionada.
Para o controle químico, usar produtos registrados para a cultura.
Figura 1 - Escala diagramática para avaliação da severidade de Ferrugem Alaranjada, causada pelo fungo P. kuehnii em folhas de cana-de-açúcar (Saccharum spp.). Valores em percentagem de área foliar lesionada.
Para o controle químico, usar produtos registrados para a cultura.