Desali
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina; Benzovindiflupir
Registro MAPA:
25716
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 300 g/kg | |
Benzovindiflupir | 150 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia arachidis (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Puccinia kuehnii (Ferrugem alaranjada da cana) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phaeoisariopsis griseola (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Puccinia polysora (Ferrugem polisora) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Conteúdo: 0,01; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,067; 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57; 60; 100; 150; 180; 200; 220; 250; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 620; 680; 750; 800; 900; 937,5; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000 kg.
INSTRUÇÕES DE USO:
DESALI é um fungicida de contato e sistêmico, usado em pulverizações preventivas, para o controle de doenças da parte aérea das culturas do algodão, amendoim, aveia, cana-de-açúcar, café, cevada, feijão, milho, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO:
DESALI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Aplicação terrestre:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno, seguindo as seguintes recomendações:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva como menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso;
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30°C.
- Umidade relativa do ar: Acima de 50%.
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Aplicação aérea:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80?, e um mínimo de 60 gotas por cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar DESALI, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nosequipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida DESALI é composto pelos seguintes ingredientes ativos e seus respectivos grupos químicos; azoxistrobina (estrobilurina) e benzovindiflupir (pirazol carboxamida), que apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertence ao grupo C3, atuando no complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo; o segundo pertencente ao grupo C2, atua inibindo o complexo II: Succinato-desidrogenase, seguindo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo C2 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida DESALI é composto pelos seguintes ingredientes ativos e seus respectivos grupos químicos; azoxistrobina (estrobilurina) e benzovindiflupir (pirazol carboxamida), que apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertence ao grupo C3, atuando no complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo; o segundo pertencente ao grupo C2, atua inibindo o complexo II: Succinato-desidrogenase, seguindo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.