Apollo 500 SC/Edessa CI

Geral
Nome Técnico:
Carbendazim
Registro MAPA:
5312
Empresa Registrante:
Tide
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carbendazim 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico COEX
Capacidade: 1 Litro.

Tipo: Bombona
Material: Plástico MONO/COEX
Capacidade: 5 Litros.

Tipo: Bombona
Material: Plástico COEX
Capacidade: 20 Litros.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

APOLLO 500 SC é um fungicida sistêmico de translocação ascendente, com ação de protetora e curativa, de amplo espectro. Pertencente ao grupo químico Benzimidazol, cuja apresentação é suspensão concentrada e contém 500 g/L do ingrediente ativo carbendazim.
MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS
APOLLO 500 SC possui rápida absorção através de raízes e tecidos verdes. Atua pela inibição de tubos germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios.
CULTURAS:
APOLLO 500 SC é indicado para o controle de doenças para aplicação por pulverização nas culturas citros, feijão, trigo, soja, e também é indicado para o tratamento de sementes de feijão, soja algodão.

MODO DE APLICAÇÃO

Conforme a Reavaliação Toxicológica do Ingrediente Ativo Carbendazim, estabelecida pela Portaria Conjunta nº01, de 25/10/01:
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.
APOLLO 500 SC deve ser diluído em água limpa e aplicado com os equipamentos de pulverização, conforme o que segue abaixo:

PULVERIZAÇÃO

Feijão, soja e trigo: Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Citros: Realizar no máximo 2 aplicações por safra.
Aplicação Terrestre
FEIJÃO, SOJA, TRIGO: Utilizar equipamentos tratorizados com barras dotadas de bicos cônicos da série D ou similar, velocidade do trator em torno de 6 km/h, pressão de trabalho entre 80 a 120 lb/pol² e tamanho de gotas entre 200 a 400 micra, com uma densidade em torno de 60 gotas/cm².
CITROS: Recomenda-se a aplicação com turbo atomizador acoplado ao trator. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 km/hora, à uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol², com tamanho de gotas entre 200 a 400 micra, e densidade em torno de 60 gotas/cm².
Aplicação Aérea
FEIJÃO, SOJA, TRIGO: Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45° ou micronair com 4 atomizadores, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão e ângulo de pá.
Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Altura do voo: com barras: 2 a 3 m do alvo a ser atingido.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho das gotas: 200 a 400 micra.
Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm².
O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

TRATAMENTO DE SEMENTES

ATENÇÃO: O tratamento de sementes com APOLLO 500 SC deve ser através de máquinas apropriadas para tratamento de sementes. No tratamento de sementes de feijão, soja e algodão destinados ao plantio, deve-se adicionar ao APOLLO 500 SC, corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun, deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 kg de sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal. Misturar homogeneamente o produto às sementes durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou utilizar máquinas específicas para o tratamento de sementes.
ALGODÃO: Diluir 80 mL do produto comercial em 400 mL e 900 mL de água, nas sementes sem linter e com linter, respectivamente. Distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes.
FEIJÃO E SOJA: Diluir 100 mL do produto comercial em 400 mL de água e distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes.
Limpeza do equipamento de aplicação: Proceder lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.

INTERVALOS DE SEGURANÇA

Algodão, Feijão e Soja (tratamento da semente): Intervalo de segurança não determinado;
Citros: 7 dias;
Feijão: 14 dias;
Soja: 14 dias;
Trigo: 35 dias;

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
• Desde que sejam mantidas as recomendações de uso não ocorre fitotoxidade nas culturas para as quais o produto é recomendado;
• Sementes tratadas com o APOLLO 500 SC destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizados para consumo humano e animal;
• Todo equipamento usado para aplicar o APOLLO 500 SC deve ser descontaminado antes de outro uso;
• Não é recomendado o uso de APOLLO 500 SC, em tratamentos de sementes com o uso de ferramentas manuais, ou com o uso de lonas plásticas;
• As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas com APOLLO 500 SC devem ser flexíveis e consideradas contaminadas após sua utilização, devendo-se seguir as orientações para Destinação de Embalagens Vazias Flexíveis.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível.

APOLLO 500 SC é um fungicida sistêmico de translocação ascendente do grupo químico benzimidazol, composto por carbendazim que apresenta como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de ß-tubulina na mitose (B1), mais especificamente age na inibição de tubos germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem
algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

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