Mancha olho de rã
Podridão seca (Cercospora sojina) Culturas Afetadas: Soja
A mancha-olho-de-rã afeta todas as partes aéreas da planta, comprometendo os rendimentos e a qualidade dos grãos. O fungo produz sintomas nas folhas, hastes, vagens e sementes. A doença ocorre em todas as regiões do mundo produtoras de soja, com grande incidência sobre
Danos: Podem ocorrerem folhas, hastes, vagens e sementes. As lesões iniciam como pequenos pontos de encharcamento e evoluem para manchas castanho-claras no centro com bordos castanho-avermelhados, na página superior da folha, e cinzas na página inferior, onde ocorre a esporulação. O tamanho das lesões varia de 1 a 5 mm de diâmetro. Em hastes e vagens, as lesões aparecem ao final da granação e apresentam aspectos de anasarca na fase inicial, evoluindo para manchas circulares, castanho-escuras nas vagens, e manchas elípticas ou alongadas, com centro cinza a castanho-claro e bordos castanho-avermelhados na haste. Na semente, o tegumento apresenta rachaduras e manchas de tamanhos variáveis, de coloração parda a cinza. De modo geral, a ocorrência da mancha “olho-de-rã” começa na fase de floração, entre os estádios R1 e R3.
Controle: O controle mais eficiente e econômico é o uso de variedades resistentes. O controle químico pode ser realizado com apenas duas aplicações de fungicidas: a primeira quando houver 5 a 10 manchas nas folhas mais afetadas e a segunda, se necessária, entre 10 e 15 dias após. A mistura de um fungicida sistêmico com um de contato é recomendada. O tratamento de sementes, de forma sistemática com thiabendazol ou mistura de thiabendazol + thiram, é fundamental para evitar a introdução do fungo Cercospora sojina onde o mesmo não esteja presente.