Seca da haste e da vagem
(Diaporthe phaseolorum var. sojae) Culturas Afetadas: Soja
Anamorfo: Phomopsis sojae
Sinônimo: Diaporthe sojae
Este fungo é o maior responsável pelo descarte de lotes de sementes nos cerrados. Seu maior dano é observado em anos chuvosos, nos estádios iniciais de formação das vagens e na maturação, quando ocorre o atraso da colheita por excesso de umidade.
Sintomas - O processo infeccioso é semelhante ao de Colletotrichum dematium. As vagens ficam chochas ou apodrecem, adquirem coloração esbranquiçada a castanho-clara. Sob condição de alta umidade, o fungo desenvolve frutificações negras, dispostas de forma linear. Sementes apresentam enrugamento e rachaduras no tegumento, ficam sem brilho e cobertas com micélio de coloração esbranquiçada a bege.
Sementes infectadas superficialmente pelo fungo, quando semeadas em solo úmido, geralmente chegam a emergir, porém, o fungo desenvolvido no tegumento não permite que os cotilédones se abram, impedindo a expansão das folhas primárias.
Controle: Para o controle da seca da haste e da vagem, devem ser seguidas às mesmas medidas recomendadas para a antracnose.
Controle do patógeno em sementes: Durante a armazenagem em condição ambiente, o fungo perde viabilidade rapidamente, ocorrendo, ao mesmo tempo, um aumento gradual na porcentagem de germinação, razão pela qual o tratamento da semente com fungicida antes ou durante o período de armazenagem não é recomendado.
O tratamento deve ser realizado, imediatamente antes da semeadura, quando esta for efetuada:
a) em solo seco;
b) em solo com umidade excessiva e/ou baixas temperaturas;
c) quando se utilizar semente de vigor inferior (padrão B).