Maxim
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Fludioxonil
Registro MAPA:
5397
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fludioxonil | 25 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Fusarium moniliforme (Fusariose) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens: 1, 5, 10, 20, 200, 420, 500, 1000, 5000, 10000, 15000, 20000 e 25000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
MAXIM é um fungicida protetor com ação de profundidade, usado em tratamento de sementes e recomendado para o controle das doenças nas culturas e doses indicadas na bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
MAXIM deve ser usado em uma única aplicação na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado.
MODO DE APLICAÇÃO
Algodão (sem línter), Amendoim, Batata semente, Feijão, Milho e Soja: Diluir o MAXIM em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 500 mL de água/100 kg de sementes (feijão, soja, amendoim, algodão sem línter e milho) e 300 a 500 mL de água/100 kg de semente (batata semente) bons volumes para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
No caso de batata semente tratada por pulverização dentro do sulco de plantio, considera-se adequado um gasto de calda equivalente a 100 a 200 L/ha. Utilizar a dose maior em áreas com histórico da doença em anos anteriores ou em plantios em épocas favoráveis à sua ocorrência.
OBSERVAÇÕES QUANTO AOS EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
• Tambores rotativos, Máquinas Amazone trans-mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira tais como Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente, com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem.
•Máquinas específicas para o tratamento de Batata semente: O tratamento de batata semente deve ser realizado com equipamentos específicos adaptáveis à esteira de transporte de batata, que possibilitem uma cobertura uniforme das sementes através de bicos pulverizadores capazes de aplicar de 3 a 5 litros de calda/tonelada, tais como aqueles pertencentes à Família Cleaner. No caso da opção pelo tratamento de pulverização dentro do sulco de plantio, este poderá ser feito com uso de equipamentos costais (dotados de bicos do tipo jato plano ou cônico) ou terrestres tratorizados (dotados de bicos do tipo jato plano ou cônico, adequados para aplicação de faixas no terreno), utilizando-se pressão na faixa de 20 a 70 lbf/pol².
RECOMENDAÇÕES QUANTO A UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES TRATADAS
• Para o armazenamento das sementes tratadas utilize somente sacos de papel.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não especificado devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilizese sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal, e nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E2 FUNGICIDA
O produto MAXIM é composto Fludioxonil, que apresenta mecanismo de ação na transdução de sinal, pertencente ao grupo E2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
Produto combustível.