Azimut Supra
Geral | ||
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Nome Técnico:
Azoxistrobina; Tebuconazol; Mancozebe
Registro MAPA:
20617
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 40 g/kg | |
Tebuconazol | 40 g/kg | |
Mancozebe | 600 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia hordei (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora zeae-maydis (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia polysora (Ferrugem polisora) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Big-Bag; Material: Ráfia; Capacidade: 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000 e 2000 Kg.
Tipo: Sachê; MAterial: Plástico Aluminizado/ Plástico; Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0 kg.
Tipo: Sachê com tampa; Material: Plástico Aluminizado; Capacidade: 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40 e 50 Kg.
Tipo: Saco; Material: Hidrossolúvel/ Plástico Aluminizado/ Plástico; Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0; 10;15; 20; 25; 30; 40 e 50 Kg.
Tipo: Tambor; Material: Metálico/ Plástico/ Fibra celulósica; Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50; 100; 200; 250; 300; 400 e 500 Kg
INSTRUÇÕES DE USO
AZIMUT SUPRA é um fungicida com modos de ação sistêmico e de contato dos grupos químicos Estrobilurina (Azoxistrobina), Triazol (Tebuconazol) e Alquilenobis (Mancozebe), indicado para o controle de doenças nas culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do AZIMUT SUPRA poderá ser efetuada através de pulverização terrestre e aérea.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, é fundamental para o sucesso do controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para as culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo, AZIMUT SUPRA deve ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (tratorizado), equipados com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura foliar das plantas.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva:
• Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD;
• Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm²;
• Volume de calda: Algodão, cevada, milho, soja e trigo: 150 L/ha 0,5%v/v de adjuvante a base de óleo vegetal.
APLICAÇÃO AÉREA
Para as culturas de algodão, cevada, milho, soja e trigo, o AZIMUT SUPRA pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D 8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura, sendo maior quando maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
• Temperatura ambiente até 30ºC;
• Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
• Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão e Soja: 30 dias
Cevada e Trigo: 35 dias
Milho: 42 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (escape).
• Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias. Não semear soja safrinha (segunda época).
• Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
• Semear a soja com uma densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
• Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível.
• Respeitar vazio sanitário (eliminar plantas de soja voluntária).
• AZIMUT SUPRA é um fungicida composto por três princípios ativos com diferentes mecanismos de ação, sendo a Azoxistrobina um inibidor da respiração (C3), o Tebuconazol um inibidor da biossíntese do ergosterol (G1) e o Mancozebe com atividade de contato multi-sítio (M03). Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência.
• Qualquer produto utilizado no controle de doenças de forma inadequada pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando com isso prolongar a vida útil dos fungicidas e também manter sua performance:
• No caso de ingredientes ativos de sítio de ação especifico, nunca os utilizar isoladamente.
• Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, sejam eles, de mecanismo de ação específico ou multi-sítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência recomendadas pelo FRAC.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados.
• Recomenda-se, de maneira geral, o controle das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção do vazio sanitário, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
Informações sobre possíveis casos de resistência devem ser encaminhados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).