Fuerza
Geral | ||
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Nome Técnico:
Mancozebe
Registro MAPA:
24418
Empresa Registrante:
Proregistros |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Mancozebe | 750 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Protetor |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Drechslera tritici-repentis (Mancha amarela) | veja aqui | veja aqui | |
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Metálico/Polietileno.
Capacidade: 10 kg.
Tipo: Caixa.
Material: Fibra de papelão reforçado.
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Aluminizado.
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Papelão.
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Multifoliado papel/alumínio/plástico.
Capacidade: 0,05; 0,06; 0,07; 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Papel.
Capacidade: 9; 11; 15; 20; 30; 35; 36; 41; 43; 50; 60; 70 kg.
Tipo: Saco.
Material: Metálico.
Capacidade: 0,1; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 20; 24; 25 kg.
Tipo: Saco.
Material: Poly-nylon.
Capacidade: 1; 2; 5; 10 kg.
Tipo: Saco.
Material: Hidrossolúvel.
Capacidade: 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,5 kg.
Tipo: Tambor.
Material: Fibra de papelão/fibra de plástico.
Capacidade: 9; 11; 15; 20; 30; 35; 36; 41; 43; 50; 60; 70 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
FUERZA é um acaricida/fungicida de ação protetora, do grupo químico alquilenobis (ditiocarbamato), que contém o ingrediente ativo Mancozebe 750 g/Kg na formulação granulado dispersível (WG), indicado para o controle de ácaros e doenças fúngicas na cultura dos citros e de doenças fúngicas nas culturas do arroz, batata, café, citros, feijão, maçã, tomate e uva.
MODO DE APLICAÇÃO
FUERZA deve ser aplicado na dosagem recomendada em quantidade de calda suficiente para uma cobertura complete e uniforme das plantas a serem tratadas. Manter a calda de pulverização sob agitação continua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.
Aplicação Terrestre:
Pulverizadores de barra ou costal (motorizado ou manual), pulverizador acoplado a trator equipado com barras, atomizador (turbo-atomizador), mangueiras e pistolas. Tipo de bico: cone, como XH4 ou D 2-13; altura da barra: deve permitir uma boa cobertura de toda a parte aérea da planta; tamanho e densidade de gotas: 90 a 100 micra e no mínimo 60 gotas/cm².
Aplicação Aérea:
Barra com bicos ou atomizador rotativo (micronair); bicos: Teejet cone vazio, pontas D6 a D12 (para micronair usar 4 atomizadores na barra); volume de aplicação: 20 a 30 litros/ha para barra com bicos e 10 a 20 litros/ha para micronair; altura de vôo: 2 a 5 m sobre a cultura; largura da faixa de deposição efetiva: 15-20 cm; tamanho e densidade de gotas: 60 a 80 micra, no mínimo 80 gotas/cm².
NOTA: Os volumes de calda citados em faixa variam em função do estado vegetativo, densidade foliar e porte das plantas.
Recomendações Específicas:
Aplicação Terrestre para a Cultura da Banana:
Deve-se utilizar pulverizador montado tipo canhão, com assistência de ar. Utilizar tecnologias de bicos que possibilitem a redução do volume de aplicação, visando a produção de gotas finas para a boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com a deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos). Para volumes de calda menores que o sugerido (em L/ha), fixar a quantidade de produto por hectare e reduzir somente o volume de água, de modo a concentrar a calda e manter a concentração de FUERZA na área. Sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
No caso da Banana as aplicações devem ser feitas em ultra baixo volume, havendo uma diluição prévia do produto em pequena quantidade de água, adicionando-se adjuvante emulsificante na dose recomendada pelo fabricante e 5 litros de óleo agrícola. Completar com água até atingir um volume recomendado de 20 litros de calda por hectare.
Aplicação Aérea para a Cultura da Banana: A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para aplicação terrestre do cultivo, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas.
Condições climáticas:
Não aplicar o produto com ventos superiores a 6 Km/h, não aplicar sob chuva; temperatura deverá ser inferior a 27ºC; umidade relativa deverá ser superior a 55%.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher ¾ do volume do tanque de pulverização com água e adicionar FUERZA mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Milho e Soja: 30 dias;
Arroz e Trigo: 32 dias;
Banana, Batata, Maçã, Tomate e Uva: 7 dias;
Café e Cevada: 21 dias;
Citros e Feijão 14 dias;
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. O produto é incompatível com produtos de reação altamente alcalina como a calda bordaleza e calda sulfocálcica.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M03 FUNGICIDA
O produto fungicida/acaricida FUERZA é composto por Mancozebe, que apresenta atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M03, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicida).