Adage 350 FS
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tiametoxam
Registro MAPA:
6211
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiametoxam | 350 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Schizaphis graminum (Pulgão verde dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Schizaphis graminum (Pulgão verde dos cereais) | veja aqui | veja aqui |
Conteúdo: 0,1; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 5; 10; 15; 20; 25; 100; 180; 200; 220; 420; 500; 600; 750; 1000; 5000; 20000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
ADAGE 350 FS aplicado sobre sementes é prontamente absorvido e se distribui rapidamente pelos tecidos da planta, após a germinação, conferindo proteção prolongada contra o ataque de pragas. ADAGE 350 FS usado em tratamento de sementes controla as seguintes pragas nas culturas e doses indicadas na bula.
“ADAGE 350 FS além do controle de pragas, por apresentar efeito bioativador, pode melhorar o desenvolvimento das plantas, como a velocidade de emergência, sistema radicular e parte aérea, o que poderá resultar em incremento de produtividade e qualidade do produto final”.
NOTA: No estabelecimento das culturas, arroz, milho, soja e trigo em sistema de plantio direto, sobre palhadas de culturas de inverno (trigo, sorgo, milheto, pastagens, etc) ou sobre restos de entressafra, pode ocorrer a migração de lagartas bem desenvolvidas de diversas espécies (Lagarta Rosca – Agrotis ipsilon, Lagarta-do-Cartucho – Spodoptera spp, LagartaElasmo – Elasmopalpus lignosellus) para a cultura recém-emergida. A exposição das plantas na fase inicial de desenvolvimento a esta alta pressão de ataque, pode comprometer a eficácia do tratamento de sementes. Por isso recomenda-se nesta situação a adoção de táticas integradas de manejo, com base no monitoramento prévio da área e na identificação das lagartas presentes. Caso seja detectada a presença destas lagartas em alta população, recomenda-se fazer respeitar um intervalo de 2 a 3 semanas entre a dessecação dos restos culturais e a semeadura, além de aplicar um inseticida específico, caso seja necessário.
MODO DE APLICAÇÃO
OBSERVAÇÕES:
Algodão e Amendoim: A dose maior deverá ser usada em regiões onde ocorreu alta infestação de mosca branca, inclusive com presença de mosaico dourado, no plantio imediatamente anterior ao para o qual está se fazendo o tratamento de sementes.
Arroz: É normalmente muito alta a infestação de broca do colo (lagarta-elasmo), em áreas onde se fez queimada de restos culturais ou de pastagens. Por essa razão, não se aconselha o plantio imediato nessas áreas. Recomenda-se fazer, antes do plantio, na preparação do solo, um bom revolvimento do mesmo, para promover um controle cultural da praga. Usar maior dose recomendada, quando houver histórico de ocorrência das pragas. Para o (pulgão-da-raiz) a dose maior deverá ser usada em regiões onde ocorreu alta infestação das pragas no plantio anterior, ou seja, áreas com histórico de ocorrência das pragas.
Cevada: A dose maior deverá ser usada em regiões onde ocorreu alta infestação das pragas no plantio anterior, ou seja, áreas com histórico de ocorrência das pragas.
Feijão: Evite o plantio de feijão junto a lavouras antigas desta cultura ou de soja. Nessas condições, quando da colheita destas áreas, haverá uma grande migração de mosca-branca, tornando inevitável a transmissão da virose para a cultura nova. Recomenda-se plantar novamente nessas áreas, somente após a colheita das lavouras antigas. Usar maior dose recomendada, quando houver histórico de ocorrência das pragas.
Girassol: A dose maior deverá ser utilizada visando à obtenção de maiores períodos de controle (residual).
Milho: A dose maior deverá ser usada em casos de alta infestação, em condições de infestação inicial ou baixa população da praga usar a dose menor.
Pastagem: Usar a maior dose recomendada, quando houver histórico de ocorrência da praga.
Soja: A dose maior deverá ser usada em regiões onde ocorreu alta infestação da praga no plantio anterior.
Sorgo: A dose maior deverá ser usada em locais de alta infestação e de plantio direto, pois os percevejos aparecem a partir da emergência das plântulas, aumentando no início do período vegetativo e sua população é muito maior em áreas de plantio direto, pois a cobertura vegetal favorece a manutenção e o estabelecimento desse percevejo.
Trigo: Usar maior dose para as variedades suscetíveis ao VNAC.
VOLUMES DE CALDA RECOMENDADOS
Para o tratamento de sementes de algodão e milho, diluir o produto em 500 - 800 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de amendoim, feijão e soja, diluir o produto em 300 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de arroz, é necessário 1,5 L de água para tratar 100 kg de sementes e obter uma boa cobertura das sementes.
Para o tratamento de sementes de cevada, diluir o produto em 300-500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de girassol, diluir o produto em 300 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de pastagem, diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de sorgo, diluir o produto em 300 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Para o tratamento de sementes de trigo, diluir o produto em 500 mL de água, o suficiente para tratar 100 kg de sementes. P
REPARO DA CALDA:
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma pasta homogênea;
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes:
Momesso (modelos: Amazone Transmix, Arktos, Seed–Mix, etc.), MecMaq (modelos: Turbo, Nypro, Tratec, UTS, UMTS, etc.), Niklas, Gustafson, etc.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes de soja:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, MecMaq Tratec, tambores rotativos, betoneiras e/ou similares:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 – Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo;
Passo 2 – Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Amendoim, Arroz, Cevada, Feijão, Girassol, Milho, Pastagem, Soja, Sorgo e Trigo: Não determinado devido à modalidade de emprego (tratamento de sementes).
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada. LIMITAÇÕES DE USO: Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto, a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomenda-se cuidados especiais nessa operação.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
ADAGE 350 FS não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e doses recomendadas.
Outras restrições a serem observadas:
No estabelecimento de lavouras em sistema de plantio direto - cultivo mínimo sobre palhadas (restevas) de culturas de inverno (trigo, aveia, pastagens, etc) é comum a ocorrência do ataque de diversas espécies de lagartas (como por exemplo: Pseudaletia spp. - Lagarta do Trigo / Agrotis spp. - Lagarta rosca / Spodoptera spp. - Lagarta do cartucho, etc) que migram destas restevas (restos culturais) ou de plantas tigüeras (guachas), muitas vezes, em grande quantidade, para as culturas recém-instaladas. Nestes casos, recomenda-se aplicar um inseticida específico para o controle destas lagartas, junto à operação de manejo antes da semeadura da nova cultura. Esta estratégia de dessecação da cultura anterior e das ervas daninhas, deve ser realizada uma semana antes da semeadura, reduzindo as chances de ocorrência do ataque de lagartas grandes na emergência da cultura, pois estas lagartas, pelo porte avantajado, escapam ao controle do tratamento de sementes.
ATENÇÃO: As sementes tratadas com ADAGE 350 FS não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais.
As sementes tratadas não devem ficar expostas ao sol.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
• Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
ADAGE 350 FS é classificado como grupo 4 (Neonicotinoides) na classificação de Modo de Ação do IRAC.
Seu sítio de ação é classificado como "Agonista dos receptores de acetilcolina”