Amistar WG
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Azoxistrobina
Registro MAPA:
1305
Empresa Registrante:
Syngenta |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 500 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Acelga | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Agrião | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora brassicicola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lactucae (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Alface | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Septoria lactucae (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Almeirão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria sonchi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora cichorii (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora personata (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Chicória | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria sonchi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora cichorii (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Phyllosticta citricarpa (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Couve-flor | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Puccinia horiana (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui |
Duboisia | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Espinafre | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora tetragoniae (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Estévia | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria steviae (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lactucae (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui |
Mostarda | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora brassicicola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Leandria momordicae (Mancha zonada) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Plantas ornamentais | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium sp. (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia horiana (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui | |
Uromyces alstroemeriae (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Rúcula | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria brassicae (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora brassicicola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Elsinoë ampelina (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Balde-metal: 3; 5; 10 kg
Big-bag-ráfia: 250; 300; 350; 400; 450; 500; 550; 600; 680 kg
Bombona-plástico: 3; 5; 10 kg
Caixa-papelão: 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220; 250; 300; ;350; 400; 450; 500; 550; 600; 680 kg
Cartucho-cartão : 1; 1,5; 2; 3; 5 kg
Frasco-plástico : 1,5 kg
Saco-plástico e papel : 0,1; 0,12; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60 kg
Saco-ráfia : 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60 kg
Tambor-fibra : 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200 kg
Tambor-metal: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200 kg
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também com ação curativa e anti-esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da parte aérea das culturas da acelga, agrião, alface, almeirão, alho, amendoim, beterraba, batata, café, cebola, cenoura, chicória, citros, couve-flor, crisântemo, duboisia, espinafre, estévia, feijão, figo, goiaba, mamão, manga, melancia, melão, morango, mostarda, pepino, pêssego, pimentão, plantas ornamentais, rúcula, tomate e uva.
OBSERVAÇÕES
Juntamente com as diferentes embalagens do produto poderá ser encontrado um dosador de 100 g ou de 500 g (neste caso, o dosador é a própria tampa da embalagem de 500 g), cujas medidas, em gramas, são aproximadas. Este dosador auxiliará o usuário na dosagem do produto, através de escala de dosagens. Para aquelas culturas que requerem grande número de aplicações incluir o produto em programas de aplicação com outros fungicidas.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
- Acelga, agrião, alface, almeirão, alho, beterraba, cebola, cenoura, chicória, couve-flor, crisântemo, duboisia, espinafre, estévia, figo, goiaba, mamão, manga, melancia, melão, mostarda, morango, pepino, pimentão, pêssego, plantas ornamentais e rúcula
Utilizar vazões médias de 800 litros de água por hectare, podendo variar entre 600 e 1.000 L/ha, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
- Amendoim
Utilizar vazões médias de 400 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
- Batata e Tomate
Utilizar vazões de 600 a 1200 litros de água/ha dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização.
- Café
Utilizar vazões médias de 300 a 400 litros de água por hectare. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
- Citros
Utilizar vazões médias de 2000 a 3000 litros de água por hectare. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
- Feijão
Utilizar vazões de 100 a 300 litros de água/ha. Assegurar uma boa cobertura foliar com gotas de pulverização.
- Uva
Utilizar vazões médias de 1000 litros de água por hectare, dependendo do desenvolvimento vegetativo da cultura. Assegurar uma boa cobertura foliar com a pulverização.
APLICAÇÃO FOLIAR
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Modo de preparo de calda:
• Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
• O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
• Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
• Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
CUIDADOS NO PREPARO DA CALDA
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado. Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
APLICAÇÃO AÉREA
Batata: 20 a 40 L/hectare
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população;
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo higrômetro. Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação previstas nas portarias do Decreto Lei 76.865 do Ministério da Agricultura.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (cerca de 24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas na dose e condições recomendadas. Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas doenças indicadas nesta bula, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Outras restrições a serem observadas
O produto é extremamente fitotóxico para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
O produto é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina. Este ingrediente ativo atua no complexo III - citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo (inibidores extracelulares de Quinona), pertencente ao grupo C3, segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
GRUPO C3 FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
De maneira geral, utilizar o quadro abaixo como referência para o número máximo de aplicações de fungicidas do grupo QoI realizadas na mesma safra.
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 4
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 2
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 5
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 2
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 6
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 2
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 7
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 2
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 8
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 3
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 9
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 3
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 10
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 3
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 11
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 3
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: 12
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: 4
Número total de aplicações de fungicidas por cultura: >12
Número máximo de aplicações de AMISTAR WG recomendado: *
* para situações em que são requeridas mais do que 12 aplicações de fungicidas por safra, não utilizar mais do que 1/3 do número total de aplicações.