Nestes últimos meses temos realizado inúmeras visitas a clientes e potenciais clientes ligados ao agronegócio, procedendo uma pesquisa de campo a qual tem nos surpreendido muito, e por outro lado nos alcançado possibilidades de negócio por tratar de assuntos aos quais somos especializados. E que assunto é esse, respondo, LUCRATIVIDADE.
Em nossas conversas 80% dos entrevistados nos disseram que já tiveram, têm, ou receiam ter problemas com seus trabalhadores. Tá mas o que isso tem a ver com lucratividade? Tudo, porque o diagnóstico, planejamento, monitoramento do passivo trabalhista além de fazer parte da gestão do negócio/empresa rural tem impacto direto nos resultados da lucratividade do negócio.
Só para citar como exemplo, uma ação indenizatória por deficiência auditiva advinda de ruído e não uso do EPIs (Equipamento de Proteção Individual) gira em torno de 80 a 100 mil reais, sem falar aqui nas questões de insalubridade, periculosidade, horários extraordinários, pagamentos de comissões por fora, e por aí vai.
Então, você ainda acha que o passivo trabalhista não tem impacto direto nos resultados do seu negócio? Cito outro exemplo, em recente palestra com produtores rurais, ouvimos situações do tipo “me sinto refém de meus empregados”; “tenho um empregado que faz o que bem entende”; “fomos condenados a uma ação trabalhista em mais de 100 mil reais”.
Constatamos também em nossas andanças rurais, que os empregadores cometem um equívoco de mensuração quando afirmam, não tenho passivo trabalhista, nunca tive ou em todos esses anos tive uma única ação trabalhista. Ledo engano, o passivo trabalhista cresce dentro do ambiente de trabalho de forma silenciosa, as vezes leva meses, anos para aparecer. São pequenos detalhes que vão deixando de serem observados, ou mesmo pagos na forma correta, e lá em um futuro improvável um trabalhador entra na justiça e tem esses direitos reconhecidos, e todos os demais passaram a exigir, e dependendo da situação o negócio pode se inviabilizar.
Não fossem suficientes todos esses problemas do dia a dia do empregador rural ainda existe a atuação da fiscalização do Ministério do Trabalho, o qual através de seus representantes tem feito visitas nos locais de trabalho, trazendo dores de cabeça ao empregador que normalmente é pego de surpresa e recebe pesadas multas.
Importante destacar a determinação do Ministério do Trabalho através de Instrução Normativa, para que as Delegacias Regionais do Trabalho intensifiquem e incluam no planejamento anual, ações de inspeção as atividades rurais, priorizando a fiscalização de atividades intensivas em mão de obra e aquelas com incidência de agravo a saúde do trabalhador.
Esta fiscalização leva em conta como pontos principais, a verificação de documentos que comprovem o registro do empregado e o recolhimento do FGTS; das condições de saúde e segurança do empregado (NR – 31); legalidade de contratação de trabalhadores temporários, e a relação de empregadores-empregado, coibindo o trabalho infantil, escravo ou análogos.
Torna-se portanto imprescindível que o empregador rural inclua na sua rotina o diagnóstico e planejamento trabalhista, de forma a prevenir problemas com a fiscalização, mas principalmente para melhorar a produtividade e rentabilidade de seu negócio, além da redução de custos, pois não é incomum a consultoria encontrar pagamentos que não precisariam ser realizados, o que acaba por onerar a folha de pagamento.
Assim como já fazem parte do dia a dia do empregador rural a consultoria contábil e agronômica, a consultoria laboral deve também passar a fazer, não só para prevenção de problemas, mas principalmente para melhora da produtividade e lucratividade do negócio rural.
Logico que em virtude da informalidade que sempre fez parte da relação de trabalho no meio rural, impede mudanças repentinas desta relação, o que por certo acabaria causando transtornos no ambiente de trabalho. Por isso necessário o mapeamento e planejamento destas mudanças, para que possam ser implementadas de forma racional e humanizada, sem traumas e de forma que melhore não só o ambiente de trabalho mas principalmente a relação empregador e empregado.
Está mais que provado que a profissionalização do meio rural com feições de negócio/empresa tem trazido resultados muito positivos e de crescimento, então começar logo é uma importante decisão para saúde e expansão do negócio rural.
Moises Prevedello RENTAGRO Consultoria em Agronegócio.
Em nossas conversas 80% dos entrevistados nos disseram que já tiveram, têm, ou receiam ter problemas com seus trabalhadores. Tá mas o que isso tem a ver com lucratividade? Tudo, porque o diagnóstico, planejamento, monitoramento do passivo trabalhista além de fazer parte da gestão do negócio/empresa rural tem impacto direto nos resultados da lucratividade do negócio.
Só para citar como exemplo, uma ação indenizatória por deficiência auditiva advinda de ruído e não uso do EPIs (Equipamento de Proteção Individual) gira em torno de 80 a 100 mil reais, sem falar aqui nas questões de insalubridade, periculosidade, horários extraordinários, pagamentos de comissões por fora, e por aí vai.
Então, você ainda acha que o passivo trabalhista não tem impacto direto nos resultados do seu negócio? Cito outro exemplo, em recente palestra com produtores rurais, ouvimos situações do tipo “me sinto refém de meus empregados”; “tenho um empregado que faz o que bem entende”; “fomos condenados a uma ação trabalhista em mais de 100 mil reais”.
Constatamos também em nossas andanças rurais, que os empregadores cometem um equívoco de mensuração quando afirmam, não tenho passivo trabalhista, nunca tive ou em todos esses anos tive uma única ação trabalhista. Ledo engano, o passivo trabalhista cresce dentro do ambiente de trabalho de forma silenciosa, as vezes leva meses, anos para aparecer. São pequenos detalhes que vão deixando de serem observados, ou mesmo pagos na forma correta, e lá em um futuro improvável um trabalhador entra na justiça e tem esses direitos reconhecidos, e todos os demais passaram a exigir, e dependendo da situação o negócio pode se inviabilizar.
Não fossem suficientes todos esses problemas do dia a dia do empregador rural ainda existe a atuação da fiscalização do Ministério do Trabalho, o qual através de seus representantes tem feito visitas nos locais de trabalho, trazendo dores de cabeça ao empregador que normalmente é pego de surpresa e recebe pesadas multas.
Importante destacar a determinação do Ministério do Trabalho através de Instrução Normativa, para que as Delegacias Regionais do Trabalho intensifiquem e incluam no planejamento anual, ações de inspeção as atividades rurais, priorizando a fiscalização de atividades intensivas em mão de obra e aquelas com incidência de agravo a saúde do trabalhador.
Esta fiscalização leva em conta como pontos principais, a verificação de documentos que comprovem o registro do empregado e o recolhimento do FGTS; das condições de saúde e segurança do empregado (NR – 31); legalidade de contratação de trabalhadores temporários, e a relação de empregadores-empregado, coibindo o trabalho infantil, escravo ou análogos.
Torna-se portanto imprescindível que o empregador rural inclua na sua rotina o diagnóstico e planejamento trabalhista, de forma a prevenir problemas com a fiscalização, mas principalmente para melhorar a produtividade e rentabilidade de seu negócio, além da redução de custos, pois não é incomum a consultoria encontrar pagamentos que não precisariam ser realizados, o que acaba por onerar a folha de pagamento.
Assim como já fazem parte do dia a dia do empregador rural a consultoria contábil e agronômica, a consultoria laboral deve também passar a fazer, não só para prevenção de problemas, mas principalmente para melhora da produtividade e lucratividade do negócio rural.
Logico que em virtude da informalidade que sempre fez parte da relação de trabalho no meio rural, impede mudanças repentinas desta relação, o que por certo acabaria causando transtornos no ambiente de trabalho. Por isso necessário o mapeamento e planejamento destas mudanças, para que possam ser implementadas de forma racional e humanizada, sem traumas e de forma que melhore não só o ambiente de trabalho mas principalmente a relação empregador e empregado.
Está mais que provado que a profissionalização do meio rural com feições de negócio/empresa tem trazido resultados muito positivos e de crescimento, então começar logo é uma importante decisão para saúde e expansão do negócio rural.
Moises Prevedello RENTAGRO Consultoria em Agronegócio.