MUBADALA-Acelen numa grande Jogada de Mestre com SAF-Macauba do Brasil
Diagnostico estratégico, decisivos empresariais/governamentais imediatos em 02 idiomas e com apenas 02 páginas
1) Situação e Tendencias para o Mercado Mundial de SAF e demais combustíveis aeronáuticos -
No Mundo, em 2024, o tamanho do mercado de combustível de aviação foi estimado em Us $ 175,76 bilhões e deverá atingir Us $ 297,10 bilhões até 2029, crescendo, então, 11,07% durante este curto período (2024-2029). “Por outro lado, o mercado poderá enfrentar obstáculos nos próximos anos devido à elevada percentagem de combustíveis para aviação, baseados em combustíveis fósseis em muitos países. Eles são responsáveis ??pela degradação do meio ambiente”. “No entanto, as preocupações crescentes com as emissões da indústria da aviação levaram vários governos em todo o mundo a implementarem mandatos que exigem uma mistura de combustível de aviação renovável com tipos de combustível convencional. Espera-se que crie oportunidades significativas para as empresas envolvidas no mercado.” A Ásia-Pacífico dominou o mercado globalmente em termos de demandas, à medida que a região testemunhou um aumento no tráfego de passageiros, especialmente nas economias emergentes” vide mais dados em inglês em: https://www.mordorintelligence.com/pt/industry-reports/jet-fuel-market .
No Brasil, a produção de combustível de aviação verde tem potencial para atingir cerca de 50 bilhões de litros até 2030, segundo estudos recentes do MIT – USA mais da Latam Airlines Group, isto desde que haja muito mais investimentos nos seus cultivos e seus processamentos. Isto é semelhante a produção potencial também dos EUA (esta mais com sobras de óleos de cozinha e gorduras animais), mas o Brasil deverá ser maior exportador, com a produção americana mais a ser consumida internamente.
O SAF “Sustainable Aviation Fuel” - anunciado em 2021 - é um dos poucos caminhos que a indústria da aviação tem à sua disposição para reduzir a sua pegada de carbono, mas que representa apenas cerca de 2,5% das emissões globais. Mesmo assim, a meta empresarial global é reduzir tudo até 2050, conforme acordos internacionais, o que somente o SAF permite, iniciando por 10% a 50% na mistura final com querosene, mas podendo chegar a 100% do combustível futuro de aviação e sem misturas (situação chamada de “drop in”).
Assim, o interesse mundial pelo combustível verde para aviação (SAF e/ou biodiesel aeronáutico) está aumentando rapidamente e já com altíssimas demandas por muitas empresas e países, com tudo impulsionado pelo apoio político, especialmente na União Europeia. Na UE há exigências imediatas por grandes demandantes como pela holandesa KLM mais pela britânica-americana Royal Dutch Shell PLC mais pela Alemã, Basf) e nos EUA por demanda também pela gigante Boeing. Assim, em nível mundial, a procura já excede largamente a oferta disponível e a previsão é de que continue a crescer. No Reino Unido, agora obrigatório desde janeiro/2025, o SAF é um componente crítico no plano da indústria para alcançar emissões “zero”, representando quase 40% da redução de carbono que tornará as emissões zero uma realidade em 2050”.
O assunto SAF já reúne várias agências federais dos países e com o propósito de expandir o consumo doméstico mundial já para 3 bilhões de galões em 2030 e para ousados 35 bilhões de galões em 2050, ao mesmo tempo em que atinge pelo menos uma redução de 50% nas emissões de gases de efeito estufa do ciclo de vida. Assim, vemos que as futuras demandas europeias de SAF aéreo - já bastante sustentável - já são muito superiores as previstas para o provável, mas não sustentável real, e caríssimo H2 verde veicular elétrico.
Como exemplo da fundamentalidade e da urgência de um novo combustível limpo para aviação, um passageiro que voe de BH a SP é responsável pela emissão de 55 kg de CO2. Então, em um voo em um Airbus A350, com cerca de 400 passageiros, a emissão total fica em torno de 7.700 kg – ou seja, já são quase que 8 toneladas de gás carbônico – e isto sem contar com a carga mais os transportes em terra, e lembrando que os principais analistas trabalham com crescimento substancial dos voos nos próximos 10 anos.
Concluindo: Como para cada 01 litro de SAF precisa-se de 1,7 litro de etanol, então o melhor lugar para produzi-lo seria sua na origem no Brasil”, segundo analistas internacionais experientes.
Também, já com a elevadíssima demanda estocástica, mais com a prevista expansão sequente do uso marítimo e fluvial - junto com o biodiesel marítimo -, o SAF poderá se transformar rapidamente no SNF (“Susteinable Navy Fuel”), pois a demanda por combustível sustentável ou, pelo menos, já limpo pelos transportes marítimos e fluviais já é elevadíssimo (afinal, a maioria das empresas mundiais de todos os setores tem o sério e urgente compromisso com o Mundo mais com a ONU e seus consumidores de se limparem até 2050). Atualmente, os transportes por agua ainda se limpam um pouco com amônia e GLP (somente um pouco menos emissores, do que pelo óleo bunker, hoje o mais utilizado). Assim, a grande proposta atual é de uso do biodiesel para navios (um primo brasileiro antigo do novo SAF aeronáutico e com as mesmas rotas de fabricação no Brasil, embora com fontes diferentes, pois, o biodiesel mundial ainda somente é obtido a partir de óleo de soja e de gorduras animais e cujo uso marítimo/fluvial poderá ser suplantado pelo SNF futuro por diversos motivos, sobretudo pelas suas fontes terem rendimento muito superior em óleo por hectare/ano (chegando a macauba brasileira a render 7 vezes maios óleo do que a de soja) e a colheita também ser anual (como na soja, canola, palma, gorduras animais etc..), mas tendo as fontes agrícolas do SAF/SNF vida útil de 20 a 50 anos, como é o caso do SAF com macauba brasileira.
2) Histórico e visões estratégicas/revolucionárias de futuro do Grupo MUBADALA/Acelen, ao muito investir em Macauba para SAF e outros fins no novo Brasil -
O Grupo Mubadala Capital (em árabe significa “troca”) participa na gestão de ativos globais do Fundo Soberano dos Emirados Árabes, sobretudo em Petróleo, Refinarias, Portos e Minerações e com mais de Us $ 280 bilhões de investimentos em muitos países e muito pretende amplia-los no Brasil, onde tem uma boa equipe de prospecção permanente. Há anos tem fortes interesses comerciais no Brasil e uma série de investimentos diretos que até 2023 já somavam Us $ 5,0 bilhões. Em 2014 - junto com a trading holandesa Trafigura de petróleo, minérios e metais - comprou do grupo MMX Mineração (Eike Batista) a maior parte do estratégico e gigante embarcador de minérios, Porto Sudeste, perto de Itaguaí – RJ MAIS, desde 2013, detém parte do também gigante Porto de Açu perto de Campos - RJ comprado da EBX pela trading norte-americana EIG/Prumo Logística e em que a Mubadala é um dos maiores acionistas. Em 2021, ela adquiriu a nossa primeira (1950) e gigante RLAM - Refinaria Mataripe, da Petrobras, em São Francisco do Conde BA, bem perto de Salvador e do grande porto de Camaçari (profundidade entre 10 e 15 metros), transformando-a na Refinaria Acelen, uma das maiores do pais, sendo o objetivo abastecer o mercado regional de derivados de petróleo mais a produção de diesel verde e de combustível (querosene) de aviação (mesmo ainda participando pouco neste mercado mundial, mas, ainda em grande e constante crescimento – vide a seguir).
Ainda em 2021, pensando na longevidade da sua nova e gigante planta Acelen de refino de petróleo, e já em meio a discussões de transição energética no setor petróleo, surgiu a ideia de construir uma biorrefinaria integrada, mas que atuasse desde a plantação da matéria-prima até o refino do combustível SAF ou similar e a adicionar para limpar um pouco de seu futuro querosene de aviação – vide abaixo (que começa com 15%, mas pode chegar a 100% dele). Afinal, o Combustível Sustentável de Aviação (SAF) emite entre 70% e 90% menos CO2 do que o JET-A1 ou QAV-A1, ambos querosenes de aviação fóssil. Em 2023, ainda quando da COP 28 em Dubai, o Mubadala formalizou acordo com o Brasil para investir, inicialmente, Us $ 2,5 bilhões em um grande projeto para produzir óleo de Macaúba (uma palmeira brasileira nativa ou muito adaptável a diversos locais e solos e pouco exigente) apenas em áreas já muito degradadas pela pecuária na região de Montes Claros no norte de MG (mediante prospecção própria mais indicações e desenvolvimentos pela nossa EMBRAPA) e refiná-lo, sobretudo, para a fabricação de SAF.
Assim, desde 2024, o gigante Grupo petrolífero árabe MUBADALA/Acelen (“num autêntico golpe de mestre mundial e que muito surpreendeu seus diversos concorrentes em derivados de petróleo mais transportadores aeronáuticos mais fabricantes de aeronaves”, sem dúvidas em excelente visão de futuro e, aliás, até muito beneficiada pelas muitas e exigentes Leis protetoras e incentivadoras socioambientais do Brasil) já começará a recuperar de 200 mil até 1,0 milhão de hectares, plantando muito o coqueiro oleaginoso Macauba (este perene por 20 a 50 anos e que produz até 7 vezes mais óleo do que a soja por hectare/ano) e tudo para a produção de SAF e outros itens (até de alimentos e cosméticos, como a alemã BASF também pretende produzir no Brasil).
Obviamente, o MUBADALA/Acelen - além de ficar com a maior parte dos resultados mundiais das futuras vendas de seu SAF (e de seus custos, exceto com as compras de terras) - também ficará com todos os créditos de carbono vendáveis/abatíveis e gerados “por si” em tal projeto gigante e altamente produtivo/sequestrador e muito lucrativo. Assim, mesmo com todos os custos diretos, o MUBADALA/Acelen ficará com cerca de 85,0% dos elevados lucros líquidos anuais previstos (15% ficam com os produtores rurais participantes e que cedem suas terras cansadas/degradadas para tanto por longo período e sem nenhum custo, situação já corrente em muitos projetos iguais no Brasil, embora em curtos prazos e bem menos seguros). Para a Acelen, o custo de produção do SAF de Macauba no Brasil vai competir com o do combustível de origem fóssil.
Assim, já dá para perceber que o grupo MUBADALA/Acelen descobriram (assim como, já com a Shell mais a alemã BASF) que o Brasil pode ser um celeiro mundial gigante de Macauba – já intitulado pela poderosa BBC como sendo o “ouro verde Brasil” - para SAF mais para outros fins. Assim, prospectaram, delinearam, somaram e já implantam - sem receios e acreditando muito numa gigante e nova demanda Mundial, até por exigências futuras de muito mais SAF -, tudo como numa grande jogada de mestre energética, empresarial, marqueteira e, principalmente, socioambiental e altamente lucrativa e desenvolvimentista incentivada no Brasil, e com seus principais motivos, atores e possíveis delineamentos anteriores, bem informados e analisados por mim nos 07 itens estratégicos-negociais e fundamentais, como a seguir:
- Ao plantarem de 200 mil a 1,0 milhão de hectares em pastagens degradadas no Brasil em projetos de Fomento Florestal, o MUBADALA/Acelen não terá que comprar terras (que os produtores rurais participantes cederão, em parcerias por 20 a 50 anos de seguidas colheitas anuais, até porque tais terras já não tem usos ou perspectivas boas) e mesmo que assumindo a maioria dos custos de cultivos, das colheitas e dos processamentos, a Acelen ficará com até 85% do lucro líquido final, seja nas exportações e/ou no mercado interno. Embora com possíveis custos totais, receitas liquidas e resultados anuais muito diferentes (este é projeto para 20 a 50 anos com colheitas anuais continuas e em áreas de cerrados ou de pouco exigentes em chuvas e em solos), este antigo modelo exploratório brasileiro em parcerias (na verdade, cópia de modelo bem antigo e de alto sucesso dos EUA) já tem imenso sucesso nas produções de celuloses de eucaliptos e de pinus – estes em terras com bem mais chuvas e em solos bem mais exigentes - no Brasil mais de canas mais de inúmeras frutas mais de laranjas para sucos, idem, etc.. (em que se chama “Fomento Florestal” até financiado/incentivado pelos Governos no Brasil) e de aves, suínos e até de vacas leiteiras e de peixes, este num modelo já de elevado sucesso mundial - distributivo e parceiro já com milhões de produtores rurais –, pois já adotado há uns 50 anos pelas maiores empresas produtoras, integradoras e exportadoras pecuárias do Brasil - que todos conhecemos muito como “Integração vertical”;
- Como a Macauba ainda é um cultivo em fase de melhoramentos, e quando isto ocorrer em até 5-10 anos, as produtividades médias, os preços de venda (a maioria vindos dos SAF para exportação e com bem maiores demandas futuras mundiais), as receitas e os lucros anuais dos projetos tendem a ser ainda mais seguros e maiores, crescentes e em longo prazo, vez que é todo o Mundo que exige tais mudanças climáticas - talvez já até maiores, do que as exigências alimentícias atuais e futuras -, isto é, para o bem de todos, em especial para os brasileiros e árabes (bem diferente dos exemplos/casos curtos acima) e para todos no Brasil, assim como já ocorreram com todas as atividades dos modelos e atividades acima;
- Ao recuperarem milhões de hectares de terras degradadas e em longo prazo para seus novos cultivos de macauba e/ou para outras atividades ruais após seus 20 a 50 anos (envolvendo sobretudo mini e pequenos produtores da agricultura familiar, o maior público alvo das muitas políticas-alvos protetoras e desenvolvimentistas rurais incentivadas e associativas/cooperativas dos Governos atuais do Brasil) e com cultivos com elevados resultados socio ambientais bem implementados e constantes e para muitos, a ACELEN poderá vender para seu próprio grupo MUBADALA, ou até para seus concorrentes, muitos R$ bilhões/anuais em Créditos de Carbono auferíveis com tais projetos e suas muitas ações protetoras rurais e agro-familiares no Brasil;
- Com tais explorações gigantes, muito sustentáveis e socialmente justas no Brasil (e desde agora já também sustentabilizando milhões de hectares de pastagens já degradadas e/ou em degradação) aposta-se que tudo ampliará muito positivamente em favor da MUBADALA mundial e rapidamente Espera-se, até destemidamente, que a MUBADALA/Acelen também atue muito aprendendo e até em substituição dos atuais e futuros cultivos nem tão sustentáveis, como os eucaliptos e os de pinus, conforme já os denunciou a BBC Brasil, chamando-os de “Desertos Verdes” - vide abaixo, e assim, também possivelmente, contra os gigantes mundiais dos insustentáveis papel e papelão, que junto com sobras de alimentos e lixos e quase em oxigênio já formam tampões/bolotas já muito entupidoras de muitos km de esgotos, canais, aguadas e rios e/ou que são queimados em até 60 dias, reemitindo todo seu carbono estocado antes, por tais arvores suas fontes, ou que demoram até 20 anos para serem eliminados nos solos e aterros, tudo segundo o Wekipedia. Assim, parece que se exige muito, de tais empresas setoriais atuais muitos e caros esforços de mídia e de marketing para tentar explicar ou justificar tais possíveis prejuízos socioambientais continuados, talvez, muito ao contrário, das imagens socioambientais muito mais positivas e responsáveis de tal grupo, mesmo que petrolífero gigante, MUBADALA/Acelen. Por favor vide mais dados em português em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxeev8l3mpko MAIS em https://pt.wikipedia.org/wiki/Impacto_ambiental_do_papel ;
- Com os resultados socioambientais muito positivos do SAF Mundial - mais com tais projetos socioambientais também muitos positivos e muitos desejados dos Projetos de macauba -, tal gigante Grupo Petrolífero MUBADALA/Acelen (atividades altamente emissoras de GEE em suas explorações e refinos), também - na soma com tais os resultados premiados/compensadores com seus tais créditos de carbono acima - poderá até muito limpar seus balanços corporativos mais suas imagens, suas marcas mundiais e seus planos de marketing (sem precisar apelar para os muito usados - por muitos do setor - os criminosos “greenwashing”, ou seja, não mais para propagandas enganosas que os clientes e os consumidores de diversos setores mundiais já descobrem rápido e que muito detestam e já querem não mais protegerem/aceitarem) e isto, tanto em nível Mundial, como junto aos seus muitos investidores e clientes finais;
- Ao muito produzirem e ao muito exportarem, crescentemente e por bons preços finais, muito SAF (Susteinable Aviation Fuel), a ACELEN muito contribuirá – como seu principal objetivo mundial - para limpar ou reduzir de 15% até 100% (quando do momento “drop in” do SAF) os atuais combustíveis aeronáuticos muito poluentes utilizados, sobretudo o querosene, o que já é uma demanda já gigante, tanto por empresas transportadoras aéreas, como pelos fabricantes de aviões comerciais e de outras aeronaves;
- Como o MUBADALA pouco produz e pouco exporta de JET-A1 ou QAV-A1, os querosenes fósseis de avião, ele não seria afetado financeiramente por tais exportações mundiais de SAF e, pelo contrário, até poderia usar isto como grande vantagem socio ambiental e comercial mundial. Em tempo, os maiores produtores mundiais de JET-A1 (necessário para voos longos internacionais) ou QAV-A1 (para voos curtos) são principalmente a Asia e a África. Em 2024, os 05 maiores fabricantes de JET-A1 e QAV-A1 para jatos e demais aeronaves foram, pela ordem decrescente de vendas aos mercados mundiais: BP PLC, Corporação Chevron, Exxon Mobil Corp., Shell PLC e TotalEnergies SE.
FIM
Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 18 de janeiro de 2025
Prof. Climaco Cezar de Souza
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